Adquiridos novos da França no início da década de 1970 do século passado, os caças supersônicos interceptadores Dassault Mirage IIIEBR/DBR foram designados na Força Aérea Brasileira (FAB) como F-103E/F-103D.
Esses monoplaces de combate foram matriculados na sequência FAB 4910 a FAB 4922.
Os biplaces de treinamento e conversão operacional Mirage IIIDBR foram batizados como F-103D e receberam as matrículas FAB 4900 a FAB 4903.
A aquisição dos então moderníssimos Mirage III pela FAB, habituada com os obsoletos caças dos anos de 1950 do tipo F-80C e Meteor F-8, obrigou a instituição a realizar uma transição intensa para uma aeronave de alta performance, com um alto nível de emprego das células, especialmente dos biplaces F-103D, gerando assim desgastes e acidentes nos primeiros anos de operação.
Verificou-se a necessidade de recompor a frota com células usadas disponíveis no mercado, entre os anos de 1980 e 1989. Desse modo, foram adquiridas dos estoques da Força Aérea Francesa mais seis aeronaves, matriculadas FAB 4904,4905,4906,4907,4908 e 4909, e outros quatro monoplaces.
- 1º lote (novos): 16 IIIEBR + 6 IIIEBR-2
- 2º lote (usados): 4 IIIDBR + 6 IIIDBR-2
O jato biplace F-103D matrícula FAB 4904 foi recebido pela Força Aérea em fevereiro de 1984 (24/02/84), atendendo a encomenda 01/DIRMA/83.