Projeto COBRA – A evolução dos uniformes e equipamentos do Exército

As Forças Armadas brasileiras tem como obrigação à defesa da Pátria e à garantia dos poderes constitucionais e, para isso, devem possuir um poder dissuasório capaz de inibir eventuais agressões, estimulando uma solução pacífica para quaisquer controvérsias. Com este intuito, o Exército Brasileiro (EB) tem investido no aprimoramento do seu pessoal e na aquisição de modernos meios de emprego militar através do projeto Sistema Combatente Brasileiro (COBRA).

O Projeto COBRA, aprovado pela Portaria 263-EME, de 18 de julho de 2016, contempla o desenvolvimento de Material de Emprego Militar (MEM), dotado de adaptabilidade, flexibilidade e modularidade que deverá potencializar a consciência situacional, permitindo ao combatente atuar em rede, aumentar efetivamente a proteção individual, aumentando as capacidades terrestres e as capacidades, em diferentes ambientes operacionais, tais como selva, caatinga, montanha, urbano e etc., sendo um efetivo instrumento do processo de transformação da Força.

Partindo-se destas premissas, e levando-se em consideração que a doutrina da Força Terrestre deve estar comprometida com a elaboração dos requisitos operacionais, bem como com a definição dos SMEM a serem adquiridos, a partir de 2018 a equipe do projeto passou a ser compostos por militares do Comando de Operações Terrestres (COTER), em estreita colaboração com o Estado-Maior do Exército e demais órgãos de direção setorial envolvidos nas aquisições a serem realizadas, definiram diversos itens a serem.

Imagem: IMBEL

Uniforme de Campanha

Nesse contexto, seguindo uma tendência mundial, no inicio de 2022, adotou um novo uniforme, com nova modelagem de fardamento, o qual contempla um novo dispositivo de bolsos, bem como ajustes mais operacionais ao corpo, etc. Essas mudanças serão introduzidas progressivamente junto à tropa, inseridas no contexto do Projeto COBRA.

Desenvolvidos de uma parceria entre o EB e o SENAI CETIQT (Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil) e produzido pela empresa brasileira BDS Confecções, o novo uniforme possui filtro UVA/UVB, proteção contra chamas, proteção bacteriológica contra odores, dentre vários outros importantes recursos.

Seu processo de desenvolvimento se deu por meio da revisão das especificações técnicas, englobando fases de ensaios laboratoriais, desenvolvimento de descritivos, desenhos técnicos e elaboração de novas tabelas de medidas, visando obter melhorias no desempenho, maior mobilidade, adequação ergonômica e a aplicação de tecnologias têxteis inteligentes.

Em 24 de maio de 2021, na cerimônia alusiva ao Dia da Infantaria, o 72° Batalhão de Infantaria Motorizado apresentou a nova versão do COBRA para os combatentes de Caatinga (Foto: 72º BIMtz)

Os coturnos do EB também estão passando por um importante processo de modernização. A atual modelagem, na sua maioria concebida na cor preta, reflete muito brilho e acumula muito calor e tais características prejudicam o conforto de quem os usa, além de comprometer a camuflagem dos mesmos diante dos modernos aparelhos de visão termal.

Dessa maneira, o Exército tem buscado reformular os mesmos e para tanto concebeu novos modelos, os quais serão fabricados pela empresa brasileira Agaefe indústria de equipamentos, através de suas marcas Airstep e For Honor.

Tais coturnos serão mais confortáveis e estão sendo avaliados em três padronagens: marrom para as tropas paraquedistas, verde para as tropas que atuarão na Amazônia e no Pantanal e “Coyote” (bege) para as tropas convencionais.

No contexto da proteção individual, foram adquiridos coletes balísticos do tipo “Plate Carrier” da empresa nacional WTC Indústria de Equipamentos Militares, o qual detém uma placa de kevlar à frente, à retaguarda e nas laterais do combatente. Da mesma maneira, foram adquiridos capacetes balísticos modulares, os quais, dotados de proteção nível III-A (de acordo com a norma NIJ 0108.01), e possibilitam o implemento de vários meios optrônicos, como o monóculo OLHAR, desenvolvido em uma parceria entre o Centro Tecnológico do Exército e a empresa brasileira OPTO Space & Defense, do Grupo Akaer. Tais itens proporcionam ao militar que os usa boa resistência a tiros, estilhaços e ataques com facas, por exemplo.

O monóculo de imagem térmica Olhar OLHAR é um produto nacional, fruto da parceria entre o CTEx e a empresa Opto (Foto: CAEx)

Os demais itens do equipamento do militar também são muito importantes, visto que atuam de maneira sinérgica com o uniforme e a proteção balística do combatente que os usa. Logo, o EB tem adquirido grande quantidade de acessórios que compõem uma verdadeira “armadura do soldado moderno”. Assim, podem-se destacar itens como a mochila de assalto ou o coldre de polímero, todos de fabricação nacional.

As equipagens são de fácil uso e, na maioria dos casos, são acopladas ao equipamento pelo sistema “Molle”, o que confere boa flexibilidade e modularidade ao aprestamento.

Armamento individual

O armamento individual tem se mostrado como o principal item de combate de qualquer militar ou integrante de força de segurança pública. Atento a isso o Exército Brasileiro desenvolveu, por meio da Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL), um novo fuzil de assalto para suas tropas: o IA2.

Esse armamento, que visa suceder o aclamado Fuzil Automático Leve (FAL), destaca-se por ser mais leve, ergonômico e modular, visto possui diversos trilhos picatinny (MIL-STD-1913 rail ou STANAG 2324), que permitem sua customização, conforme a necessidade da missão. Esse fuzil pode ser encontrado na versão calibre 5,56×45 mm ou 7,62x51mm.

O fuzil IA2 5,56 mm teve seu projeto idealizado em 2010, motivado pelas mudanças ocorridas no mundo, e no Brasil, como os conflitos assimétricos e cada vez mais tropas embarcadas (aeromóvel, blindada, mecanizadas, etc..) necessitando de uma arma menor, com design mais eficiente, e sua produção iniciada em 2012, com a produção do primeiro lote piloto de 1.500 armas, e adotada oficialmente em 2013. É um fuzil completamente novo (e moderno), dotado um ferrolho rotativo e extenso uso de materiais poliméricos (Resinas Xenoy e Noryl).

Já a versão 7,62 mm possui diversos componentes comuns com o FAL (como o ferrolho basculante e o mesmo carregador), que facilitam sua produção e manutenção, mas com as inovações desenvolvidas na versão 5.56, como melhor ergonomia e menores dimensões e peso.

A despeito de pouco tempo no mercado, obteve boa aceitação no mercado de segurança pública brasileira, sendo adquirido por diversas forças policial, em função do seu proficiente desempenho operacional e constantes melhorias implementadas em decorrência de seu uso operacional.

O fuzil IA2, da IMBEL, é o armamento individual padrão do projeto COBRA. Aqui está equipado com um lançador de granadas 40GL MK1, de 40 mm, da ST Engineering (Foto: 6º BIL)

A utilização outras armas individuais também são itens imprescindíveis aos melhores combatentes, por isso também evoluíram e foram contempladas no projeto.

As pistolas servem como “Back up”, ou seja, são armas que visam substituir o armamento principal quando estes se tornam inoperantes ou a necessidade exige. Assim, e diante do destaque desse tipo de armamento, o EB pretende retirar de uso suas atuais pistolas 9 mm
IMBEL GC MD1 (derivada da mítica Colt M1911 e Beretta/Taurus 92, para dar espaço uma moderna pistola para uso militar, sendo avaliada a pistola Sig Sauer P 320, que poderá ser produzida em parceria na IMBEL.

A Pistola P 320, que pode ser produzida no Brasil, é uma das cotadas para fazer parte do equipamento do projeto COBRA (Foto: Sig Sauer)

Já as facas ou facões de combate são instrumentos que, via de regra, servem para realizar cortes ou impactos em uma situação de conflito ou sobrevivência. Logo, podem ser usadas para diversos fins, como lutar contra um inimigo em ambientes confinados ou caçar uma presa diante da falta de alimentos, por exemplo. Logo, é percebido que um combatente bem prestado deve ser dotado de um bom instrumento de corte.

Normalmente os facões são usados por tropas que atuam em biomas mais densos, como o do Pantanal e o da Amazônia, por outro lado, as facas são vocacionadas para ambientes operacionais que demandem menos trabalhos de vulto e maiores ações que exijam cortes mais meticulosos, como o que se observa em áreas edificadas, por exemplo. Assim, e no intuito de substituir as antigas facas MK2, foram concebidas pela IMBEL as facas de campanha IA2 e AMZ.

Ambos são produtos militares de alto desempenho, com lâminas submetidas ao processo de austêmpera, resistentes à flexão/torção e de fácil recuperação do corte, com partes metálicas protegidas pelo processo de fosfatização, com resistência à corrosão por agentes químicos e ambientais diversos. Possuem empunhadura e bainha confeccionadas em poliamida moldadas, com grande ergonomia, leveza, durabilidade, resistência à umidade e abrasões naturais no uso militar, com possibilidade de infiltração rápida de água, o que permite melhor conservação.

A faca IA2 pode servir de baioneta para o fuzil IA2 e a AMZ, por ter um tamanho mais avantajado, tem a finalidade de ser também um facão de menor porte. Além disso, existem facas e facões que servem para identificar as tropas especiais do Exército. Logo, desde um passado recente até os dias de hoje, várias empresas nacionais (sobretudo a cutelaria Zakharov e Ricardo Villar), passaram a conceber instrumentos de corte customizados para as tropas a que se dedicam, como a “Faca PQDT”, da Brigada Paraquedista, o “Facão do Guerreiro de Selva”, do CIGS, e o “Facão Carcará“, do combatente de Caatinga.

Faca de Campanha IA2 (Foto: IMBEL)

Armamento coletivo

As metralhadoras (Mtr) são armas que imprimem sobre o inimigo grande volume de fogo. Há relatos da Segunda Guerra Mundial que registram os danos causados pelas posições destas armas alemães sobre os pracinhas brasileiros que lutaram nos campos da Itália.

Atualmente o EB tem, basicamente, três armas desta natureza: a Mtr Browning M2A1 .50, em calibre 12,7×99 mm, a Mtr MAG (Machine Automatic Gun) e o FAP (Fuzil Automático Pesado), em calibres 7,62 mm.

A Mtr .50 é uma metralhadora pesada, de origem americana e usada contra alvos de maior vulto, como helicópteros, blindados, casamatas, etc., e a Mtr MAG é de origem belga e se destaca pelas suas características, visto que, mesmo não sendo uma arma pesada, realiza
tiros efetivos a até 1.800 m de distância (quando acoplada a um tripé).

Já o FAP é um fuzil-metralhadora criado a partir do modelo de armamento do FAL e, em decorrência, disso, cerca de dois quilos mais pesados que o original, mas consegue apoiar as ações dos pequenos escalões com seu tiro automático, ou seja, tiro de rajada. Mesmo sendo “honrosos veteranos”, uma vez que estão atendendo às demandas do Exército há muitos anos, as metralhadoras em questão estão em processo de substituição, visto que o Projeto COBRA prevê a modernização desses meios. Assim, após alguns testes com a Mtr FN MINIMI, de fabricação belga, em calibres 7,62 e 5,56 mm, a mesma foi aprovada e padronizada como um armamento. Logo, essas metralhadoras já estão sendo recebidas por boa parte da tropa e irão substituir os supracitados FAPs.

A metralhadora leve FN MINIMI, de fabricação belga, está substituindo os FAP como apoio de fogo nos grupos de combate (Foto: Agência Verde Oliva)

Os fuzis de precisão, conhecidas internacionalmente como DMR (“designated marksman rifle”, ou fuzil de atirador designado, em tradução livre), armas que permitem que seus operadores (os “snipers”, ou “caçadores”, conforme nomenclatura no EB), efetuem tiros precisos e seletivos, que neutralizar alvos específicos, que se destacam pela sua importância e dificuldade, com um mínimo de efeitos colaterais, algo apreciado no campo de batalha, também foram contemplados neste projeto.

Desde a década de 2000, o EB, por meio da IMBEL, concebeu seu primeiro fuzil de precisão, o AGLC, batizado com as iniciais do militar que o concebeu, o coronel de infantaria Athos Gabriel Lacerda de Carvalho. Trata-se de uma arma eficaz, pois se adequa à realidade brasileira, com calibre é 7,62 mm e ferrolho é manual, do tipo Mauser. O projeto COBRA prevê sua substituição por um modelo que ofereça automatismo, como o M110 SASS, da empresa americana Knight’s Armament Company, que já está em estudos.

O M110 SASS já está em estudos no EB (Foto: Knight’s Armament Company)

Comunicações

Um fator fundamental para o combate moderno é o Comando e Controle (C2), principalmente com a utilização de ferramentas que incrementam a capacidade de compartilhamento de informações nos níveis estratégico, operacional e tático, para contribuir com a formação de uma consciência situacional compartilhada e, também, permitir o adequado fluxo de ordens na cadeia de comando, e para isso a IMBEL se associou a diversas empresas para fornecer soluções para o projeto COBRA.

Para comunicações de curta distância do combatente foi desenvolvido o transceptor portátil pessoal TPP-1400. Provido de rede sem fio digital, porem assegurando a comunicação quando os servidores não estejam disponíveis, com transmissão de voz e priorização de chamada, que de permite que ordens críticas sejam enviadas a toda a equipe, mesmo quando a rede está em uso, e vários usuários simultâneos na rede e um número ilimitado de ouvintes, resultando em um ambiente de operação mais funcional e dinâmico. Todas as transmissões são criptografadas de acordo com o protocolo AES 256 bits, garantindo a segurança das informações e integridade dos usuários, possibilita uma comunicação digital entre todos os membros da equipe. Suas dimensões e peso reduzidos facilitam o transporte individual pelo operador.

Já o visor remoto tático VRT-1410 é um acessório do TPP-1400 destinado a potencializar a capacidade de cooperação entre membros do grupo de combate e otimizar a interação do usuário com o transceptor no próprio cenário de operações.

O compressor tático de vídeo CTV-1410 permite a codificação e transmissão de vídeo em tempo real para o comandante de fração ou centro de operações, é totalmente compatível com o TPP-1400, e diversos outros sistemas do projeto como o visor infravermelho multifuncional de longo alcance Vectronix BTC JIM-LR e o sistema de controle de Artilharia Genesis, da IMBEL, e permite o registro dos dados através do armazenamento interno possibilitando análise e avaliação posterior.

O projeto COBRA representará uma das vanguardas tecnológicas da Força, garantindo a letalidade, sobrevivência e o comando da tropa, ao mesmo que estimula a base industrial de defesa do Brasil, garantindo nossa soberania em todos os espectros.

Imagem: COTER

 

Nota da redação: Tecnologia & Defesa registra seus agradecimentos Agência Verde Oliva, por toda a colaboração prestada, e disponibilização das informações que permitiram a confecção desse trabalho.

 

Matéria publicada na revista Tecnologia & Defesa nº 166

 

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Comentários

16 respostas

  1. Buenas.
    O Coturno preto foi descartado? Nem um preto fosco?
    Aparentemente esse coturno bege no nosso bioma não camufla muito…

    1. …seria interessante, na cor bege ou areia, apenas para as tropas que atuam na região de Caatinga. Já no restante do Brasil deveria, então, padronizar na cor verde. Cor marrom apenas para os paraquedistas, mantendo sua tradição.

    2. Pensei a mesma coisa…. se o preto é muito brilhante, coloca Preto fosco. Este bege creio chamar mais atenção que tudo,. Tenho um boots americano bege que se destaca de longe…

    3. Na realidade camuflada muito mais que o preto. A cor preta não existe na natureza, ou seja, qualquer coisa preta chama muito, mas muito a atenção. Sem contar que o coturno bege é mais difícil de detectar por meio de aparelhos.

  2. O projeto COBRA terá prosseguimento e utilização nas demais forças combatentes como o PARASAR da FAB e CFN da MB ou será restrito ao EB? Até por padronização não seria interessante que as demais forças fizessem uso deste projeto, pelo menos como base para adeuação para as suas tropas?

  3. Eu não fazia ideia que a MINIMI foi escolhida para substituir as metralhadoras do EB. tem alguma informação de quantas unidades são planejadas ?

  4. Enfim, a infantaria brasileira saindo do visual da guerra fria tardia e entrando de cabeça no século 21.
    Excelente noticia e matéria!

  5. HOPE, esqueceu de mencionar, e que de fato existe, o facão jacaré, utilizado em larga escala pelos combatentes pantaneiros.

  6. * O uso de pistola e todos seus acessórios não poderia ser dispensado? Quem usa pistola a 100m?? Pistola é arma de polícia e quanto menos pesado o combatente mais rendimento se espera do mesmo.
    * Com esse peso todo que esses jovens têm que suportar por que será que as forças armadas não se utilizam de “mulas mecânicas” para transportar munição e armamento coletivo?

    1. Na hira do aperto uma pistola pode fazer muita diferença. Seja vomo back up seja pra uso em situações como os ratos de tunel do Vietnã. Eu mesmo no EB fiz tiros a 100 metros. Precisa de treino mas não é o bicho.

  7. Devem rever o uso ostensivo de velcro. É extremamente barulhento e não funciona enlameado. Se um pel tem que tirar o fardamento pra passar um curso de água a noite em uma região fria da pra ouvir o velcro a dezenas de metros. Quem ja esteve na acuidade visual e auditiva sabe do que estou falando.
    E pra registro as camisetas de combate que estão em uso no EB são de péssima qualidade. Reparem como ficam avermelhadas no torso prejudicando ate a camuflagem. Ja o uso de coletes fechados na Amazônia vai criar mini “saunas”, com assaduras, desconforto e ate feridas. Fora o aspecto da manutenção em selva. É bom testar muito bem.

  8. Bastos esses fuzil de precisão se adotado vai ser operado por caçadores nas tropas convencionais?? Parece que o EB está começando agora a integração dessa nova arma ” caçadores ” nos pelotões das tropas convencionais, sabe dizer como é a integração do caçador nos pelotões?? Falo isso porque servir 5 anos no 50 batalhão de Infantaria de Selva lembro que no batalhão tinha Sgt e Ten com curso de caçador mais o batalhão não tinha arma específica para a função e é porque o 50 bis faz parte das tropas da Fopron do comando militar do Norte.

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