No dia 12 março, uma comitiva da Diretoria de Fabricação, liderada pelo seu diretor, o general de divisão Tales Eduardo Areco Villela, realizou uma visita à empresa ARES Aeroespacial e Defesa, no Rio de Janeiro (RJ), a responsável pela atualização tecnológica de oito sistemas de armas remotamente Controlados (SARC) UT30BR para a versão UT30BR2, no escopo do contrato n° 01/2023-DF.
A atividade teve como objetivo primordial a verificação da integração do primeiro protótipo SARC UT30BR2 à viatura blindada de transporte de pessoal (VBTP) 6X6 Guarani, que posteriormente será submetido a uma série de testes no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), visando garantir a segurança, confiabilidade, funcionalidade e desempenho do sistema.


Destaca-se que, durante o processo de atualização, a torre teve 14 módulos eletrônicos substituídos e modernizados, dentre os quais os módulos optrônicos do comandante da viatura e do atirador, incorporando aprimoramentos significativos com desenvolvimento de novas capacidades, bem como objetivando aumentar o índice de disponibilidade do sistema, fortalecer a Base Industrial de Defesa (BID) e entregar ao Exército Brasileiro um produto com inovações tecnológicas que acompanham as mais avançadas evoluções mundiais nessa área.

Fonte: Diretoria de Fabricação
Respostas de 9
Boa tarde Paulo
Poderia informar se esta torre UT30BR2 terá especificações para abater drones?
Rodrigo, essa é a segunda parte do projeto.
Primeiro eles a estão modernizando, com a atualização de módulos e sistemas , depois de aprovada, inicia-se a implantação do kit antidrone.
De uma pesquisada no site de T&D, usando as tags da UT30BR no final da matéria, que já escrevi sobre isso.
uma vez aprovada a versão UT30BR2, acredita que começaremos a ver encomendas de quantidades significativas?
Creio que essas unidades irão para os GAAAe e BiA AAe, só aguardando o módulo antidrone. Excelente. Aço.
Creio que a melhor maneira de se criar um Guarani AAe seria uma torre como esta, mas equipada também com o RBS-70NG.
Porém, pelo que tenho acompanhado, o EB caminha na direção de realizar essa versão antiaérea do Guarani apenas com míssil (sistema MSHORAD da Bofors), o que imagino que limitaria as possibilidades do sistema, já que atualmente uma grande parcela dos alvos, como drones, não “merecem” ser abatidos com míssil. Ou seja, um sistema que já nasce obsoleto desde a concepção, anterior ao conflito na Ucrânia.
as 2 versões, o Guarani anti aéreo de uso geral com RBS 70NG e o anti drone com UT 30 BR2 podem conviver, visto que receberão dados de radar da mesma unidade do guarani adaptado para portar o radar . Ambas as versões estarão pareadas através de links, e operarão em conjunto.
Já está em processo em Sete Lagoas, o local onde será automatizado (4 GAAAe)/IVECO
Já tem algum contrato para a aquisição dessa torres, se não estiver enganado são poucas e os batalhões que de infantaria mecanizado e os regimentos de cavalaria mecanizados precisam desse tipo de armamento nos guarani para apoio pesado, sabe dizer Paulo se eles vão receber essas novas Torres modernizada???
Boa tarde!…Todo esse componente eletrônico pode sofrer avarias diante de um tiro de fusil, drones ou tiros de canhão? Que segurança essa Empresa coloca nesse equipamento pra que não sofra esse tipo de avarias?