O porta-helicópteros multifunção A-140 Atlântico, recentemente incorporado a Marinha do Brasil (MB), e ainda no Reino Unido, teve seu armamento defensivo trocado.
Foram removidos os sistemas CIWS Phalanx com seis canos giratórios (venda negada ao Brasil), e em seu lugar foram instalados canhões automáticos de 30 mm Orbital ATK Bushmaster II MK.44 (MSI Defense Systems).
Essa arma de emprego naval (DS30M Mark 2), totalmente automatizada (com opção de operação manual de emergência) é bastante difundida entre as Marinhas por todo o mundo.
Entre outras classes de navios, essa arma é utilizada pelas fragatas Type 23 britânicas, pelos OPVs de classe Amazonas do Brasil; pelas corvetas da classe Bung Tomo da Indonésia; nos barcos de patrulha modelo 35PB1208 E-1455 do Iraque; nas fragatas de classe Maharaja Lela da Malásia; nas corvetas da classe Khareef de Omã e na classe OPV Krabi, na classe LPD Angthong, nas patrulheiras classe Leamsing e nas fragatas da classe Naresuan e DW 3000F da Tailândia.
O sistema DS30M Mark 2, também conhecido como Seahawk A2, tem um diretor de tiro eletro-óptico removível (EOD). Sua operação é realizada a partir de um console remoto dentro do navio, a partir do centro de operações de combate.
O sistema completa pesa 154 quilos e tem uma cadência de fogo de 250 tiros por minuto. O artilheiro pode selecionar o modo de disparo tiro a tiro, burst (rajada) de cinco tiros ou disparo full automático para enfrentar diferentes tipos de alvos.
A munição de 30 x 173 mm pode ser do tipo High Explosive Incendiary with Tracer (HEI–T), Semi-Armor Piercing High Explosive Incendiary with Tracer (SAPHEI-T) e Armor Piercing, Fin Stabilized, Discarding Sabot – Tracer (APFSDS–T).
Como arma antiaérea pode engajar alvos a partir de três quilômetros de distância.
Possui capacidade para atingir e destruir mísseis antinavio sea skimming, mas não pode ser encarado como um sistema Close In Weapons Systems (CIWS) do tipo Phalanx, ao qual substitui.