PESOP e o “Dia da Escolha” para os pilotos de combate

O chamado Dia da Escolha é um dos momentos mais esperados pelos estagiários do Programa de Especialização Operacional (PESOP). Isso porque é quando se define o destino do novo piloto de combate da Força Aérea Brasileira.

“Esse é o término de uma ansiedade muito grande, que começa lá na Academia da Força Aérea, quando o Cadete passa a pensar qual aviação seguir, e muitas escolhas são feitas até aqui. Mas o primeiro esquadrão é, definitivamente, o esquadrão da vida deles, é onde eles se apaixonam pela atividade, onde eles vão atingir sua primeira operacionalidade. Então esse é um momento muito importante para o piloto militar”, explica o comandante da Ala 10, brigadeiro-do-ar Pedro Luís Farcic.

Transporte, Patrulha e Reconhecimento

Para os alunos do Esquadrão Rumba (1º/5º GAV), que estão se especializando nas aviações de Transporte, Patrulha e Reconhecimento, a escolha aconteceu na segunda-feira (20/11).

Os estagiários de Transporte tiveram que escolher entre seis esquadrões, espalhados nos quatro cantos do país, e os de Patrulha entre dois esquadrões, sediados em Belém (PA) e Canoas (RS). Já os estagiários de Reconhecimento foram para o Esquadrão Carcará (1°/6° GAV), sediado em Anápolis.

Na caça, as escolhas estavam entre os esquadrões aéreos do 3º Grupo de Aviação
Independentemente do número de opções, a ansiedade pela vida operacional que começa é a mesma. “É uma mistura de vários sentimentos, porque por mais que a gente faça uma prévia do que vai acontecer, quando chega naquele momento dá um frio na barriga, passa um filme da vida toda na nossa cabeça em poucos segundos, de tudo que a gente passou para chegar até aqui e também do futuro promissor que nos abre dentro da Força Aérea”, reflete o tenente-aviador Rafael da Silva Vilete, que servirá no 7º Esquadrão de Transporte Aéreo, Esquadrão Cobra, em Manaus (AM).

Caça

No Esquadrão Joker (2º/5º GAV), que especializa os pilotos de caça da FAB, a escolha, que aconteceu no dia 13, tinha como destino localidades de fronteira.

As três unidades que receberão os pilotos egressos do Curso de Especialização da Aviação de Caça estão sediadas em Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS).

Para esses novos pilotos de combate, pouco muda a missão do esquadrão, o que define a escolha é a identificação com a doutrina e as tradições que o distintivo de cada unidade carrega. “A parte operacional é relativamente igual, mas cada esquadrão vira uma família. Então quando a gente levanta e fala para onde está indo, a gente se insere nessa família e já se identifica com ela”, defende o tenente-aviador Thiago Ricoy Monteiro, que escolheu como sua nova casa o 3º Esquadrão do 3º Grupo de Aviação, Esquadrão Flecha, de Campo Grande (MS).

No Esquadrão Rumba, a escolha ocorreu no auditório do GITE

Asas Rotativas

Os primeiros a escolherem suas unidades foram os estagiários do Esquadrão Gavião (1º/11º GAV), que voarão as aeronaves de asas rotativas.

No dia 9, eles disputaram vagas em seis unidades, sediadas em Santa Maria (RS), Rio de Janeiro (RJ), Manaus (AM) e Natal (RN).

Para o tenente-aviador Josué, que servirá no 5º Esquadrão do 8º Grupo de Aviação, em Santa Maria, a maior dificuldade é escolher entre as diferentes missões desempenhadas por cada esquadrão. “Eu analisei a aeronave utilizada, a diversidade de missões e a localização e, por ser mais perto da família, escolhi o Esquadrão Pantera”, contou.

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