Pela primeira vez durante exercício, KC-390 demonstra pouso em pista não preparada

Com o objetivo aprimorar as técnicas, táticas e os procedimentos para aumentar a interoperabilidade da Força Aérea e do Exército dos EUA empregando tropas e a aviação de transporte em cenário de conflito, no contexto da grande competição de poder (Great Power Competition), as Forças Armadas norte-americanas realizaram de 3 a 16 de março o exercício Storm Flag 24-05.

A grande competição de poder envolve nações rivais com elevada capacidade de influência no cenário político internacional. Hoje, além dos EUA, esses atores são a China e a Rússia, e essa influência e proeminência acontece nos múltiplos domínios.

A Força Aérea Brasileira participou do exercício com um avião de transporte tático militar, o Embraer KC-390 FAB 2858, além de tripulações do 1º Grupo de Transporte de Tropas, do 1º Grupo de Transporte e do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR).

Durante a Storm Flag, procedimentos táticos de embarque e desembarque de tropas e de cargas foram realizados, além de outros novos conceitos que foram testados para ampliar e aprimorar os conhecimentos e desenvolver doutrinas.

O exercício também teve como objetivo o de reconhecer os pontos fortes e as vantagens dos participante para suplantar os pontos fracos de cada um ganhando, assim, mais eficiência.

Na operação, o KC-390 com as suas tripulações participou ativamente  do exercício, chamando a atenção o pouso na pista não preparada Gerônimo, no Joint Readiness Training Center.

A aeronave já havia pousado em pista de terra com 1.800m de comprimento durante testes da Embraer em Gavião Peixoto, mas operacionalmente, essa é uma das primeiras vezes que esse tipo de ação é vista.

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Respostas de 2

  1. Nos já tivemos um periodo aureo que foi destruido pela miopia de governos que enxergam a “defesa” como inimigos, sendo que ela é a responsável pela manutenção de nossa relativa independência.
    Sem mencionar casos pretéritos, especificamente o problema da Avibrás é de gestão e o Brasil deve assegurar o domínio da tecnologia com a cláusula “golden share” nas indistrias estratégicas de defesa.
    Acredito ser saudável a ingestão de novos capitais e parcerias, oxigenando-as agregando valores e novas tecnologias, sem contudo abdicar do controle nacional dessas empresas.
    O governo deve alavancar preferencialmente a industria nacional e nos contratos com participação de grupos extrangeiros a formação de “Joint ventures” com participação obrigatória de uma ou mais empresas estratégicas brasileiras, prevendo a transferência e desenvolvimento de novas tecnologias, com o alguns procedimentos já em curso.

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