Santiago Rivas (*)
Na manhã de hoje, 05 de dezembro, os seis primeiros caças Lockheed Martin F-16A/B Block 15 Fighting Falcon da Força Aérea Argentina (FAA) chegaram à Base Aérea de Río IV. Eles partiram da Base Aérea de Skrydstrup, na Dinamarca, com escalas nas bases aéreas de Zaragoza e Gando (Ilhas Canárias), na Espanha, e na Base Aérea de Natal, no Brasil.
As aeronaves são as variantes biposto, de matrículas M-1004, M-1005, M-1007 e M-1008, e as variantes monoposto, M-1009 e M-1020, e voaram em formação apoiados por três Boeing KC-135R Stratotankers, da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), e o Boeing 737-700 T-99 e o KC-130H Hercules TC-69, ambos da FAA.
Essa incorporação culmina um longo processo de seleção para o caça que substituiria a família de aeronaves Dassault Mirage III/V, já aposentada, e o McDonnell Douglas A-4AR Fightinghawk, sendo importante ressaltar que a FAA já havia manifestado interesse no F-16 em 1991.
Amanhã, será realizada a cerimônia oficial de incorporação dos F-16 ao 6º Grupo de Caça da FAA. O segundo lote, também de seis aeronaves, está previsto para ser incorporado no final de 2026.
(*) Santiago Rivas é jornalista e fotógrafo argentino, especializado em defesa, editor da revista Pucará Defensa e colaborador de Tecnologia & Defesa na Argentina
Respostas de 4
mais seis só no final de 2026 ? porque essa demora?
Disponibilidade de recursos do governo argentino.
Foram 300 milhões de dólares por 24 unidades usadas, resulta em 12,5 milhões por unidade a serem entregues nos próximos 4 anos. O governo brasileiro adquiriu 36 unidades novas ao custo inicial de 125 milhões de dólares por unidade, mas a entrega está sendo a conta-gotas, deste jeito serão décadas para receber todas as unidades.
por unidade o valor final da 300 Milhões,
mas no nosso caso, veio com transparência de tecnologia e capacitação de profissionais, e adaptação para montagem e produção do Gripen aqui no Brasil, o que sinceramente ja fica evidente o valor exorbitante,
em resumo, no nosso caso foi um combo,