Os espiões que vem do céu – o reconhecimento tático da FAB

Criado em 1947, o 1º/10º GAV “Esquadrão Poker” é a unidade da Força Aérea Brasileira responsável pela missão de reconhecimento tático empregando os caças Embraer AMX A-1 modernizados.

 

Vida rede de inteligência, a ordem fragmentária (OFRAG) em envelope selado marcou o que seria o início de uma missão de grande duração, envolvendo inclusive o apoio de aviões reabastecedores para ampliar a autonomia dos caças. O documento contendo dados sobre os objetivos a serem reconhecidos, as suas localizações via coordenada geográfica, horários e outras informações relevantes foram repassadas ao Técnico de Informações de Reconhecimento (TIR), para que este iniciasse todo o planejamento da missão. Isso incluiu definir as rotas, a direção de aproximação do alvo, presença de possíveis defesas do inimigo, relevo, entre outros detalhes.

Ao mesmo tempo, dois pilotos, líder e ala, foram acionados para cumprir a missão. Uma hora antes da decolagem, na sala de guerra, um briefing completo, porém objetivo, foi realizado.

Linha de voo do AMX em Santa Maria, na Ala 4 (RS). Foto: João Paulo Moralez

O TIR informou o nível do detalhamento que deveria ser obtido com aquela missão de reconhecimento, o que determinaria a maneira como seriam feitas as aproximações e a distância dos alvos. Neste caso em específico, as aeronaves fariam a busca e a fotografia de nove pistas irregulares utilizadas de maneira clandestina ao longo da fronteira seca do Brasil com os demais países em que faz divisa nas regiões sul e centro-oeste.

Trinta minutos depois, a tripulação encerrou o briefing e seguiu para a casa de pista, onde se equiparam com traje anti-g, colete com itens de sobrevivência, pistola calibre 9mm para proteção individual e capacete. A ação foi rápida e, faltando 20 minutos para a decolagem, seguiram para a linha de voo onde estavam os caças Embraer AMX A-1AM, com dois tanques subalares de combustível de 1.080 litros cada e um pod de reconhecimento Rafael Reccelite.

Enquanto os mecânicos faziam as últimas checagens em solo, o piloto de caça realizava a inspeção externa na aeronave, verificando os itens que demandam atenção nesse caso. O processo leva um minuto, terminando na escada de acesso ao cockpit, do lado esquerdo do avião. Sob as luzes daquele hangarete, o piloto vestiu o capacete de cor branca e vermelha, e ostentando a cabeça de um leão estilizado na lateral.

Ao lado, o caçador do segundo A-1AM iniciou os procedimentos de acionamento, com o avião nas mesmas configurações do líder. Ele era o ala da missão e o capacete também traz algo interessante. Metade é pintado em vermelho e a outra metade em azul.

Esse simbolismo não é por acaso. O vermelho identifica a missão de reconhecimento, sendo também a cor magna daquele esquadrão. O azul, é a sua característica de especialização de ataque ao solo, com bombas guiadas por laser.

E o Leão, a alma do 1º/10º GAV “Esquadrão Poker”, uma das mais antigas e tradicionais unidades da Força Aérea Brasileira (FAB), criado imediatamente após a 2ª Guerra Mundial.

 

O Primeiro e o Último

A missão de reconhecimento tático é exclusivamente atribuída, na FAB, ao 1º/10º GAV. Com sede em Santa Maria, no coração do Rio Grande do Sul, aquela unidade aérea também cumpre as missões da Aviação de Caça, como de ataque e de defesa aérea. O lema representa bem a missão do esquadrão, ou seja, o primeiro a chegar no teatro de operações fazendo o levantamento da inteligência do inimigo e o último a sobrevoar a zona de conflito.

Ao voltarem daquele voo, que incluiu sobrevoos dos alvos a 60m de altura do solo a uma velocidade de 740km/h e reabastecimento a cinco mil metros de altitude, os AMX foram recebidos, depois do corte dos motores na linha de voo, pelos chamados foto-pista, militares responsáveis por coletar numa estação computadorizada todas as imagens do sensor Reccelite.

O sensor de reconhecimento rafael Reccelite. Foto: João Paulo Moralez

Depois de devolverem os equipamentos de voo e os armamentos na casa de pista, seguiram para o debriefing com os TIR e o Foto-Intérprete, outro especialista em reconhecimento aéreo. Em torno de 30 minutos haviam se passado desde o corte dos motores. As imagens digitais do Reccelite já haviam sido processadas e, juntos, os militares passaram a interpretar cada alvo. Os pilotos contribuíram com informações que viram no local como possíveis movimentações, presença de pessoas ou objetos entre outros dados. O objetivo foi o de responder a quatro perguntas. Naquela missão específica, a de detectar a os aeródromos; reconhecer que se trata de uma pista; identificar a sua estrutura como sendo de grama ou pavimentada, comprimento, largura etc.; e analisar a presença de aviões, veículos, hangares, instalações e movimentações, por exemplo.

Com esses dados em mãos, foi produzido o Relatório de Missão de Reconhecimento, respondendo exatamente as solicitações feitas na OFRAG.

 Sensores de reconhecimento

Durante o programa AMX foram desenvolvidos três pallets de reconhecimento fotográfico, instalados internamente na aeronave, sob o cockpit. O Pallet 1, para reconhecimento a baixa altura, tinha três câmeras grande angular Zeiss perpendiculares a direção do voo e dispostas para cobrir a linha do horizonte em 180º.

Pallet 2, instalado sob o cockpit, podendo-se notar a janela de abertura da câmera. Foto: FAB

O Pallet 2 foi projetado para ter capacidade Stand off com uma lente Zeiss de longo alcance de 600mm montada em uma estrutura com 180º de movimento, da esquerda para a direita, perpendicular ao eixo de voo do AMX. O terceiro, Pallet 3, foi desenvolvido para realizar reconhecimento em altitude média e vertical do alvo, cobrindo grandes áreas e usado principalmente para produzir mapas e cartas de navegação. A câmera era uma Zeiss RMK A com uma lente de 153mm.

Em 2001, a empresa brasileira Gespi desenvolveu o que foi chamado Gespi pod e, depois, RTP (Reconaissance Training Pod). Nele foram instaladas quatro câmeras W. Vinten Type 360/140 anteriormente usadas no EMB-326GB Xavante para a mesma missão de reconhecimento tático. O RTP foi amplamente utilizado pelo esquadrão.

O RTP, pod desenvolvido pela brasileira Gespi para as câmeras então utilizadas no AT-26 Xavante. Foto: FAB.

Em 2004, foi descoberto que a Marinha do Brasil recebeu, junto com a frota da McDonnell Douglas A-4KU Skyhawk, quatro pods Vicon 57, que naquele momento estavam fora de serviço, com muitas de suas partes eletrônicas faltando e sem nenhuma chance de encontrar peças sobressalentes no mercado, uma vez que o sistema em si era muito antigo.

Todos os quatro pods foram levados para Santa Maria e depois de alguns meses de trabalho um sistema foi colocado em operação. Algumas peças de reposição foram produzidas internamente pelo Poker, incluindo fiação e circuito integrado.

O conjunto de câmeras foi composto por três Vinten de 1 e ½ polegadas de distância focal dispostas em vertical e laterais (esquerda e direita), cobrindo 180º do horizonte. O nariz, com movimento de 360º, tinha oito posições no sentido horário e outras oito no sentido anti-horário com 14º de diferença em cada posição. A lente era de 450mm para realizar fotografia oblíqua de longo alcance.

Uma formação com aeronaves do 3º/10º GAV e do 1º/10º GAV. O AMX na cor cinza, em primeiro plano, está com o pod Vicon. Foto: FAB

Em 2009, finalmente, o esquadrão fez a transição do sistema analógico para o digital com a chegada dos casulos Rafael Reccelite, que inclui os modos normal e infravermelho.

 

 

 

A modernização do AMX e o seu futuro na FAB

Para manter atualizada essa frota de valor e poder estratégico, a Força Aérea assinou um pacote de modernização para os AMX. O programa incluiu inicialmente 43 aeronaves, sendo a primeira entregue ao 1º/16º GAV “Esquadrão Adelphi” em 2013. No entanto, após atrasos no programa e com a proximidade da chegada do Saab Gripen E/F a partir de 2021, a FAB optou por reduzir a modernização para 14 aeronaves com 11 A-1AM (monoplace) e três A-1BM (biplace). Hoje, 11 aeronaves modernizadas foram recebidas.

O protótipo do programa, o A-1A FAB 5530, foi entregue na unidade da Embraer em Gavião Peixoto (SP) em 30 de maio de 2007. Um segundo avião, o A-1A FAB 5526, também serviu como protótipo tendo sido o primeiro do programa a voar em 19 de junho de 2012.

Cockpit modernizado do AMX. Foto: João Paulo Moralez

A aeronave incorporou um cockpit digital com dois displays de 6×8 polegadas e um de 5×5 polegadas compatíveis com operações com óculos de visão noturna. O AMX recebeu um novo interferidor de guerra eletrônica e um novo radar warning receiver (RWR), além de incorporar o sistema de alerta de aproximação de mísseis (MAWS) e a tecnologia NAV-Flir, que fornece visão infravermelha projetada no head-up display do cockpit. Eles também foram compatibilizados para operarem com o pod de interferência e ataque eletrônico Rafael Sky Shield.

Outro destaque é o radar multimodo SCP-01 desenvolvido pela antiga brasileira Mectron e a italiana Selex Galileo, que possui os modos ar-ar, ar-solo e ar-superfície com a capacidade look down/look up. Trabalhando na Banda I, o radar é capaz de identificar um alvo de 100 metros quadrados no mar a 50 milhas e tem alcance de 20 milhas contra um alvo aéreo de 5 metros quadrados. Outro objetivo da modernização foi o de padronizar as diferenças ao longo do primeiro, segundo e terceiro lote de produção do AMX.

Apesar da idade do AMX, que em 2019 completou 30 anos de serviço na FAB, a sua operação pode ser estendida ainda por vários anos.

Atualmente o caça é o único no inventário da Força Aérea capaz de lançar armamento ar-solo guiado por laser e o único a fazer reconhecimento tático com sistemas especializados para esse fim.

Com a entrada em serviço dos primeiros Saab Gripen E em 2021, no 1º Grupo de Defesa Aérea, o Brasil vai dar um salto de tecnológico e operacional jamais visto na história. As qualidades e capacidades do Gripen E/F projetarão a FAB para um patamar muito elevado.

Como todo e qualquer programa militar, de qualquer nação do mundo, inicialmente os Gripen E/F terão apenas a capacidade de conduzir as missões ar-ar, seguindo a prioridade dada pelos seus operadores – Brasil e Suécia. Assim é chamado o Initial Operational Capability (IOC, capacidade operacional inicial). Depois do modo ar-ar, serão desenvolvidas as modalidades ar-solo, ar-superfície (naval) e de inteligência, vigilância e reconhecimento. O Full Operational Capability (FOC, capacidade operacional final) está previsto para ser obtido em 2025. Como já discutido anteriormente, será necessária a compra de novos lotes do Gripen para equipar os demais esquadrões da FAB, incluindo o 1º/10º GAV. O Brasil já selecionou os pods Rafael Reccelite XR para o Gripen mas, até que o A-1M passe a guarda para o novo vetor de defesa aérea, o caça de desenvolvimento ítalo-brasileiro continuará sendo o espião que vem do céu.

 

Frota modernizada – A-1AM e A-1BM

C/N Tipo Carga Matrícula Observação
BX-001/MX-001 A-1AM 06/02/1990 FAB 5500 Primeiro AMX da FAB.
BX-005/MX-005 A-1AM 20/12/1990 FAB 5504 Marcações do 1º/10º GAV e do 3º/10º GAV.
BX-007/MX-007 A-1AM 06/04/1990 FAB 5506 Nome individual do Ten. Cel. Av. Salvatti. Janeiro de 2020.
BX-011/MX-011 A-1AM 10/05/1993 FAB 5510
BX-021/MX-021 A-1AM 13/12/1992 FAB 5520
BX-024/MX-024 A-1AM 13/12/1993 FAB 5523 Nome individual do Maj. Av. Nicolas. Janeiro de 2021.
BX-026/MX-026 A-1AM 23/03/1995 FAB 5525 Danificado por um incêndio durante testes do motor na manutenção. A ser reparado para voltar a operação.
BX-027/MX-027 A-1AM 09/10/1995 FAB 5526 Nome individual do Cap. Av. Vilela. Janeiro de 2021.
BX-028/MX-028 A-1AM 09/10/1995 FAB 5527
BT-003/MT-003 A-1BM 23/12/1993 FAB 5652 Nome individual do Maj. Av. Scheer. Janeiro de 2020.
BT-005/MT-005 A-1BM FAB 5654

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Comentários

31 respostas

  1. Que avião lindo o AMX.
    Deveriam e merecia uma nova variante baseada nele.
    Mesmo com esse projeto Gripen, o país ganharia muito mais know-how com a evolução da plataforma AMX.
    Algo semelhante ao que a Índia está fazendo com o Tejas.

    1. Provavelmente iremos,junto com a Saab, evoluir o proprio Gripen. A Saab já tem o projeto conceito do JS 2020 q é basicamente um Gripen 5g.

      1. Falo de um projeto nacional de novo caça bombardeiro baseado no projeto AMX.
        Algo semelhante ao M-349, Tejas etc.
        Não creio que iremos desenvolver nova variante do Gripen.
        Conhecendo o histórico do Brasil, os Gripens ficarão voando no Brasil até a 20 geração de caças no mundo.

  2. Puxa, não sabia que os A1-M eram os únicos com capacidade de lançar armas guiadas a laser.
    Achava que os Super Tucanos também tivessem essa capacidade. Seria urgente ter em todas as aeronaves de ataque da FAB capacidade de lançamento de armas de precisão e a longa distância. Caso contrário, qualquer míssil AA de ombro já é ameaça aos nossos pilotos.

    1. Os A-29 podem ser instalados com pod no central. A Colombia utilizou armas guiadas a laser contra as FARC.

  3. Com o entrevista do comandante da FAB , ele citou que será adquirido novos lotes de Gripen, onde elevará o número de 60 a 70 caças ! Acredito que outros Gripens possam Substituir o AMX , e quem sabe tbm sobre o novo drone da FAB que será desenvolvido ,poderá cumprir essas tarefas tbm …

    1. Mas a ideia e justamente essa o Gripen vai substituir os F-5 e AMX, Só vão ficar na ativa os AMX A-1M que será no máximo 14 unidades.

  4. Só uma pequena correção: até agora já foram recebidos 10 A-1M, e não 7 (5500, 5504, 5506, 5520, 5523, 5525, 5526, 5527, 5652 e 5654).

    1. Flanker, na minha contagem eu tinha também o 5530. Se Não me engano ele foi o primeiro A-1M e não sei se serve mais como protótipo. Então, seriam 11!

      1. Detalhe, essa reportagem foi publicada acho que em 2020, mas entrevista foi no fim de 2019. Agora em 2021 que foi liberada no site.

        1. Pois é. Depois que escrevi meu comentário, lembrei que Tecnodefesa fez uma reportagem sobre a Ala 4 que foi publicada em Tecnologia & Defesa.

          1. Sério? Você fala isso devido ao A-1 que foi colocado como monumento na praça do avião no RJ que tem a matrícula 5530? Se for o verdadeiro 5530, ele foi “desmodernizado”, pois não tem nenhuma das antenas e sensores da versão modernizada, e que já estavam instalados no 5530 protótipo, a cobertura do painel é a da versão não modernizada, assim como as luzes de sinalização, nas entradas de ar, são da versão original. O único item que poderia ser da versão modernizada, e que está presente nesse exemplar exposto na praca, é o radome, maior que o original. Então, acredito que esse exemplar seja outro, que foi prrservado com a matrícula do 5530. Mas, se você tiver informações fidedignas sobre a situação atual do 5530 original, partilhe conosco, por favor. Abraço.

      2. O 5530 foi o primeiro protótipo e, pelo que soube, vai ser um dos 14 exemplares entregues, mas não sei se ele ainda ja foi entregue aos 2 esquadrões daqui de SM. Ainda não o vi operando por aqui.

        1. Prezados Amigos,

          Na lista mencionada pelo Flanker só falta o 5510. Foram 11 até o momento.

          O 5530 não foi modernizado.Foi o primeiro a servir de protótipo para ensaio de configuração de armamentos. Depois foi desmontado e não será modernizado.

          A matéria saiu no ano passado e não teve entrevista alguma. Eu acabei esquecendo de atualizar essa parte.

          1. João, terias alguma foto do 5510 modernizado e o link da referida matéria ?

          2. Obrigado pela informação, João Paulo. Assim tirou uma dúvida minha de tempos. Então, a aeronave colocada na praça do avião, no RJ, deve ser o 5530 verdadeiro, mesmo.
            Obrigado tb pela info do 5510. Agora, faltam então apenas 2 monopostos e 1 biposto a serem entregues. Abraço.

  5. A lamentar somente a baixa quantidade de celulas modernizadas. Me parece pouco somente 11. Ate porque ainda levara um bom tempo para que amx seja substituido pelo F39. Nem se bateu ainda o martelo pelo 2o. Lote. Uma duvida, os demais amx foram retirados de serviço ou continuam operacionais mesmo sem modernização?

    1. Não são 11. Foram entregues 10 até agora, mas serão entregues mais 4 (3 mono e 1 biplace), completando 14. E as células não modernizadas foram desativadas no final de 2019. Desde então, somente as células modernizadas estão operacionais.

      1. Ops, tem razão amigo… 11 são monoplace, mas tem outros 3 biplace. Obrigado pela correção. Um pena as células não modernizadas terem sido desativadas…. Mesmo não estando modernizadas são muito eficiências na função de bombardeio

  6. Buenas.
    O A-1 deixará uma lacuna. É um excelente avião, infelizmente também pego no chicote do orçamento tenebroso, e algumas decisões não bem tomadas…
    Eu ainda acredito que ele tem espaço mesmo com o F39 voando aqui, se tivesse um upgrade de motores (o spey está complicado), se fosse otimizado para lançar mísseis ar-ar para autodefesa, pois ele carrega uma quantidade significativa de bombas por uma distância considerável. É uma máquina eficaz, mas precisa de investimento.
    Entretanto, se (ou quando) os lotes de F39 chegarem as dotações imaginadas, serão aposentados por conta desse custo. Vai ser um triste fim de uma bela máquina.

  7. O comentário que se “descobriu” que a MB tinha pod’s Vicon mostra o tamanho do desconhecimento interno nas FA do material que compram e que detém em estoque…

  8. sinceramente para essa missão melhor usar um SARP, a FAB precisa de mais UAV. Usar AMX para outras missões.

  9. Eu acho que poderiam mordenizar mais alguns e entregar para a marinha com algum míssil anti navio integrado. Até o pinguim já estaria valendo. Os A4 tem pouco alcance e carga bélica muito limitada.

  10. Koprowski,

    Não tenho fotos do 5510. Aliás, é o único que eu não tenho da lista dos modernizados.

    Abraços.

    1. Pois é! Eu também tenho de todos, menos do 5510. Ele foi o exemplar entregue mais recentemente. Se eu conseguir alguma foto dele, coloco aqui.

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