No período de 19 a 30 de abril, o Exército Brasileiro (EB) realizou a Operação Escudo, um exercício de adestramento realizado pelo 2° Batalhão de Aviação do Exército (2º BAvEx) e o 1° Batalhão de Ações de Comandos (1º BAC), nas regiões de Goiânia, Anápolis e da Serra da Jibóia, no Estado de Goiás.
O objetivo da atividade, que teve cinco aeronaves HM-1 Pantera K2 e HM-3 Cougar do EB, foi adestrar as tripulações, os Destacamentos de Ações de Comandos (DAC) e equipes do Destacamento de Reconhecimento e Caçadores (DRC). Para tanto, houveram duas fases; uma exclusivamente técnica, e uma segunda, enquadrada em um contexto tático.
Na primeira fase, executada em Goiânia, os DAC e pessoal do DRC tiveram a oportunidade de treinar e aperfeiçoar as diversas técnicas, táticas e procedimentos que as aeronaves de asas rotativas proporcionam. Foram realizados desembarques por rapel e pouso de assalto, tiro real de precisão embarcado, por desfile e circular, com HK-417 .308’ (7,62x51mm), e pairado, com Barret M82A1 .50’ (12,7x99mm) e Remington MSR .308’, assim como salto livre operacional (SLOp), diuturnas com o emprego de equipamentos de visão noturna.
A partir da segunda metade da manobra, foram desenvolvidas ações enquadradas dentro de um tema tático, onde as frações de Comandos foram desafiadas a resolver problemas militares simulados em que precisava-se destruir alvos de alto valor em um país inimigo de poder militar semelhante. Dessa maneira, equipes do DRC foram infiltradas na região da Serra da Jiboia, em Santa Bárbara de Goiás, por meio de SLOp com navegação por velame aberto, para conduzir reconhecimentos para a posterior infiltração e exfiltração do DAC, e atualizar o cenário das atividades recentes do alvo para o comandante do DAC, e ficar em condições de efetuar o tiro seletivo. Em um outro momento, o DAC infiltrou, com um pouso de assalto, e fez um deslocamento tático terrestre até o objetivo.
A Operação Escudo contou com a participação de 80 Comandos, 20 militares do Batalhão de Apoio às Operações Especiais (B Ap Op Esp), entre equipes de dobragem manutenção de paraquedas e suprimentos pelo ar (DOMPSA), cães de guerra e três operadores do 1º Batalhão de Forças Especiais (1º BFEsp).
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Com informações e fotos do Comando de Operações Especiais, 1º BAC e 2º BAvEx.
Respostas de 5
Essa Barret M82A1 .50, coisa mar linda !!!
Prezado Tomcat4,2,
Esse tipo de armamento deveria ser de dotaçãoa dos nossos batalhões e regimentos.
Com um pequeno investimento, podemos tornas nossas unidades regulares bem mais efetivas.
A aquisição de novos e em maior número de CSR 84mm Carl Gustav.
Um lança granadas sobre reparo, SB LAG 40mm Santa Barbara.
Um lançador de granadas portátil Milkor MGL 40mm.
Sistemas de ATGM Spike.
Um forte abraço!
Devemos olhar com mais atenção para nossas FE. Um País de dimensões continentais como o nosso, precisa ter FFAA condizentes com sua grandeza.
Na minha opinião deveríamos aumentar os efetivos das nossas FE.
A elevação da 3°Cia de FE a Batalhão e a criação de mais dois BAC, um sediado na sede do COpEsp e outro para atuar em conjunto com o hipotético 2° BFEsp nas áreas do CMA e CMN, trariam um importante reforço as nossas FE
” O Ideal como Motivação; A Abnegação como Rotina; O Perigo como Irmão e A Morte como Companheira.”
A elevação da 3 Cia em Btl esta prevista nos planos 2021-2022.
Recentemente o OpPsico e DQBRN foram elevados a Btl, logo a 3Cia FE também será e creio que a Cia Prec também será, talvez sofrendo alguma modificação, como disse o Cel Montenegro. Quem sabe ela, chuto (sim é só chute), seja o futuro 2° BAC.