Nessa segunda feira, dia 22 de fevereiro, chegaram à Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro (RJ), as tropas do Exército Brasileiro (EB) mobilizadas no Exercício Culminating, treinamento combinado entre Brasil e Estados Unidos, realizado no Fort Polk, em Louisiana, nos Estados Unidos.
Para recepcioná-los em solo brasileiro, estavam presentes o comandante da Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt), general de brigada Helder de Freitas Braga; o chefe do Centro de Coordenação de Operações Logísticas (CC Op Log), o general de brigada Himario Brandão Trinas; e o comandante da Ala 11, o coronel aviador Renato Alves de Oliveira, acompanhados pelo comandante da BAGL, coronel aviador Alexandre de Carvalho Ribeiro.
Após o desembarque dos militares, o general Helder comentou sobre o Exercício no exterior. “Os companheiros, que representaram o Exército Brasileiro nos Estados Unidos, cumpriram todas as missões com êxito e muitos elogios”, disse.
O Culminating, fase final de uma operação que já era conduzida por cinco anos entre Brasil e Estados Unidos, foi um Exercício Operacional marcado pelo treinamento de aproximadamente 190 militares do Exército Brasileiro em elevada simulação de combate. O exercício contou, ainda, com o apoio da aeronave KC-390 Millennium, pertencente ao Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT), o “Esquadrão Zeus”, da Força Aérea Brasileira (FAB), onde foi inaugurada a primeira participação desta aeronave em Exercício no exterior, cumprindo etapas fundamentais para o processo de implantação da aeronave, tais quais: a conclusão da primeira participação em um treinamento com cenários militares e objetivos referentes às práticas de combate, a realização do lançamento de paraquedistas com uma tripulação 100% composta por tripulantes da Força Aérea Brasileira e a participação em um voo de formatura tática com aeronaves militares já consagradas.
O treinamento em conjunto com o EB, a FAB, o Exército dos Estados Unidos (US Army) e Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) teve, entre os objetivos, a preparação de militares e tripulantes para missões de emprego em operações aeroterrestres.
Após um período de quarentena para prevenção da COVID-19 e aclimatação das tropas ao inverno americano, os militares brasileiros participaram de Workshops realizados pelo US Army, com o objetivo de adaptar as companhias do EB e os tripulantes da aeronave KC-390 aos procedimentos de saltos locais, além de outras orientações e treinamentos, tendo em vista a complexidade e caráter inédito da missão.
O coronel aviador Alexandre comentou sobre a recepção dos compatriotas militares. “Essa missão é de extrema relevância para as Forças Armadas e cumpriu o seu propósito de excelência”, pontuou.
Texto: SGT Vilas Boas / BAGL
Fotos: SGT Bianca Viol / CECOMSAER; SGT Gedeão e Vilas Boas / BAGL
Respostas de 8
Ver este avião da Eastern nas fotos é só mais uma mostra da necessidade absurda da compra destes MRTT’s, aliás, alguma novidade sobre a suposta compra destas aeronaves ???
Verdade… Acho que vai sair.. com a privatização dos correios da pra pagar 4 com sobra kkkk
caro . Até os EUA que tem uma imensa frota de aviões de transporte tbm freta aviões civis para movimentar suas tropas pro exterior.
o EUA tem tropas mundo a fora, é claro que existem uma necessidade enorme por parte deles, e nós? onde temos tropas? Um avião de grande porte já era pra estar na FAB a anos, mas essa enrolação não termina.
Não é justificativa para nosso caso , pois se tivéssemos um avião do porte do MRTT ele levaria esta turma e com folga e até na questão de buscar pessoas ou insumos do outro lado do mundo esta máquina faria sem escalas numa boa.
Marku que não deve ser o Ribas 🙂 comparação um pouco fora, quais e quantos aviões de transporte de tropas os EUA tem?
os EUA tem aproximadamente 200 mil soldados no exterior Em suas bases espalhadas pelo mundo… isto é o número de soldados do Exército Brasileiro… Sem contar a movimentação para exercícios multilaterais e Fora o pessoal civil que dão suporte nestas bases e os mercenários legalizados que também recebem apoio Logístico…
Temos que comparar com um Força equivalente a do Brasil!
não estou dizendo que a FAB não deve ter MRTT, claro que deve e precisa, apenas disse que não demérito ou estranho usar uma empresa civil neste caso especifico.
Para uma avaliação basica, fiz uma pesquisa via Google
Quantidade de militares das forças Armadas de alguns países e sua aviação de transporte estratégico / PIB /Área território / área território de influência regional aproximado.
Espanha 116mil – 20 un CN-235 – 3 un A330 – 12 un A400M / US$ 1,6 bi / 504 030 km² / 1.372.000,00 km²
Itália :174 mil – 4 un KC-767A – 20 un C130J, 12 un C-27J/ US$ 2,181 tri /301 mil km² / 1.236.000,00 km²
Reino Unido 145 mil : 9 un A330 (5 Reserva) 20 un A400M /US$ 2,434 tri /245 mil km² / 1.667.000,00 km² ( desconsiderado os territórios ultramarinos)
Colômbia 265 mil – 3 un C-130H – 2 un 767-200ER MMTT – 1 un 707-373C / US$ 682,977 bilhõe /1.138. 914 km² / 2.119.000,00 km²
Brasil 368 mil – 15 un C- 295 – 10 un C130h (Fin de vida) – 4 Un KC390 / US$ 3, tri / 8.510.295,914 km² / 19.000.000,00 km²