
O Centro Tecnológico do Exército (CTEx ) está participando da Fase 3 da Operação ATLAS com a família de rádios RDS-Rondon Defesa (Rádio Definido por Software), desenvolvida em parceria com a Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL).
A Operação ATLAS 2025, exercício conjunto coordenado pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) do Ministério da Defesa, está permitindo a execução de testes de interoperabilidade de Comando e Controle (C2) entre as Forças Singulares com o emprego da família RDS, além de outros projetos integrantes do Programa Estratégico de Comando e Controle de Defesa (PEC2).
Além da aplicação dos SMEM, a Operação está servindo de estrutura para a realização dos testes de avaliação técnica e operacional da família RDS pelo Centro de Avaliações do Exército (CAEx)
As equipes do CTEx, CAEx e IMBEL estão atuando em Belém (PA), Boa Vista (RR) e Brasília (DF), além do Rio de Janeiro (RJ), com o emprego dos rádios integrados aos diversos meios presentes na operação.
Em Belém, o RDS está instalado no NAM Atlântico (A140) permitindo a interoperabilidade de dados operacionais oriundos do STERNA (Sistema Tático de Enlace de Rádios Navais), desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas das Marinha (IPQM), que cria uma rede de rádio entre os meios navais; do Link-BR2, sistema tático da Força Aérea Brasileira (FAB), com o mesmo propósito de compilação de dados; e do GCB (Gerenciador do Campo de Batalha) do Exército Brasileiro (EB).


A compatibilização de dados dos diversos sistemas é garantida pelo MDLP (Multi Data Link Processor), projeto gerenciado e desenvolvido no Centro de Análises de Sistemas Navais (CASNAV) que permite que vários enlaces táticos das Forças “conversem” entre si efetivando a troca de informações.
O emprego em Belém ainda está servindo para a execução dos testes de avaliação técnica do rádio pela equipe do CAEx.
Já em Boa Vista, os diversos rádios componentes da família RDS (Veicular V4, HandHeld e Manpack) estão sendo demonstrados conjuntamente com outros produtos da IMBEL, como: Rádio Mallet, TPP 1400 (Transceptor Portátil Pessoal), CIM-2000 (Central de Interoperabilidade Modular), dentre outros. Capacidades de transmissão de voz digitalizada segura, transmissão de vídeo em tempo real, interoperabilidade de Forma de Onda entre os diferentes meios rádios, salto em frequência e outras estão sendo apresentadas ao público presente nas atividades.
Ainda estão sendo treinados militares do 1º B Com GE Sl para a operação e emprego dos equipamentos cumprindo-se a etapa de avaliação operacional dos rádios também feita pela equipe do CAEx presente.
O maior ganho dos resultados demonstrados é a chamada expansão da consciência situacional, ou seja, o conhecimento consolidado da realidade do ambiente operacional. Além disso, os diferentes sensores presentes nas Forças podem gerar dados de inteligência para as demais, permitindo um maior aproveitamento de radares, optrônicos, sistemas de imageamento, e demais equipamentos de alto valor agregado e alto custo de aquisição.

Fonte: Centro Tecnológico do Exército
Respostas de 2
Engraçado que o EB não levou para a operação o SABER-M200.
Deveriam estar utilizando ele também, para maiores testes e se necessário, adequações.
Necessitamos sim e muito de defesa aérea de todas as vertentes nacionais interagiveis defesas aéreas, maritimas e terrestres integradas ou seja de um CFN e de um EB e de uma FAB cada vez mais integradas umas com as outras mutuamente principalmente nessa área da segurança da nossa soberania no nosso espaço aéreo nacional desde os mares até o espaco aereo nacional aéreas de todo o nosso território nacional brasileiro.Em; 09/10/2025. Quinta-feira.