
Realizada entre os dias 2 e 9 de outubro, a simulação terrestre marcou o ponto culminante da Operação ATLAS 2025, permitindo que as tropas testassem suas capacidades operacionais em condições reais. Ela também representou um momento importante de validação prática dos equipamentos e sistemas entregues pelos Projetos de Sensoriamento e Apoio à Decisão, integrantes do Programa Estratégico do Exército Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SAD/SISFRON), sob responsabilidade do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX), evidenciando como a tecnologia está sendo convertida em capacidades concretas para as forças em operação.
Diversos sistemas e materiais de emprego militar entregues pelo SISFRON foram utilizados na operação, tanto os já alocados na região amazônica quanto os mobilizados pelo Comando Militar do Oeste (CMO). No sensoriamento, destacaram-se binóculos termais e óticos, além de radares de vigilância terrestre, que geraram informações essenciais para a consciência situacional dos comandantes em diferentes níveis de decisão.
No apoio à decisão e às comunicações, foram empregados terminais leves de satélite conectados ao Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), redes de rádio militares de alta resiliência e redes críticas que ampliam a cobertura em locais com infraestrutura precária. Para planejar e conduzir as ações, foram utilizados Centros de Comando e Controle Móveis e a versão 6.0 do software de Comando e Controle em Combate, garantindo visão integrada da operação.
Além disso, o Sistema Tático de Comunicações, incluindo o Sistema de Assinantes Móveis, foi integrado ao Sistema de Radiocomunicação Digital Troncalizado. Os sites táticos, motorizados ou rebocáveis, conectaram-se à rede EBNet por meio de terminais via satélite, assegurando interoperabilidade com outras agências em missões críticas.
PROXIMOS PASSOS
A Operação ATLAS também serviu como laboratório para a equipe do SISFRON avaliar o desempenho dos equipamentos entregues e levantar requisitos para a próxima fase do projeto, especialmente o SAD 7, que enfrentará desafios operacionais avançados na região amazônica.
O exercício demonstra que o SISFRON não se limita à entrega de equipamentos, mas representa uma estratégia continuada de geração de capacidades para a Força Terrestre, em especial para a faixa de fronteira.

Fonte: Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército
Uma resposta
Parabéns às forças armadas por realizar essa operação. fiquei muito orgulhoso por meu filho Terceiro Sargento do Exército ter participado.
Parabéns.