
No contexto da Operação ATLAS 2025, o 4º Grupamento de Engenharia (4º Gpt E), na condição de Módulo de Apoio Especializado da Força de Prontidão (FORPRON) do Exército Brasileiro (EB), vem executando reconhecimentos especializados de engenharia em proveito da Força Terrestre Componente (FTC), contribuindo de forma significativa para o processo de integração terreno, condições meteorológicas, inimigo e considerações civis (PITCIC).
A integração das capacidades entre militares do Módulo de Geoinformação Temática de Engenharia (GTE), oriundo do 1º Grupamento de Engenharia (1º Gpt E) e das unidades subordinadas ao 4º Gpt E, possibilitou a produção de mapas temáticos dos principais eixos rodoviários, cursos d’água, capacidade de resistência e declividade do solo, obras de arte e acidentes capitais da região.
Tal capacidade tem incrementado a consciência situacional dos Estados-Maiores envolvidos na Operação, contribuindo para um processo decisório mais preciso e eficiente no emprego das tropas desdobradas no Teatro de Operações Amazônico.
NEUTRALIZAÇÃO DE ARTEFATOS EXPLOSIVOS
Com o intuito de validar suas capacidades, foi realizada a neutralização de um artefato explosivo localizado nas imediações da Usina Termoelétrica JAQUATIRICA II, empregando o módulo EOD (“explosive ordnance disposal”, ou “neutralização de artefatos explosivos”).
O módulo EOD é uma das capacidades especializadas do Módulo de Engenharia da Força de Prontidão (FORPRON), sendo essencial para operações em ambientes que exijam atuação técnica na neutralização de ameaças explosivas, tanto convencionais quanto improvisadas.
Na ação, os especialistas do 4º Gpt E atuaram com precisão, executando os procedimentos de neutralização segura da ameaça, sem causar danos à infraestrutura da usina, que é responsável pelo fornecimento de energia elétrica à localidade e exerce papel estratégico na sustentação das operações da Força Terrestre Componente, evidenciando o elevado grau de preparo técnico e operacional das tropas de engenharia que desempenham um papel essencial na garantia da liberdade de movimento e na proteção de instalações críticas.



BLINDADOS EM AÇÃO
Já dia 6 de outubro, o 4º Gpt E empregou a viatura blindada especializada de engenharia (VBE Eng) Pionierpanzer, da família Leopard, pertencente ao 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado (5º BE Cmb Bld), o “Batalhão Juarez Távora”, de Porto União (SC), para realizar a redução de um fosso anticarro que impedia a progressão da 5ª Brigada de Cavalaria Blindada, designada como Força de Aproveitamento do Êxito da Força Terrestre Componente (FTC).
Essa ação contribuiu decisivamente para a mobilidade da FTC durante a fase ofensiva da operação, permitindo a continuidade do esforço principal e o atingimento pleno dos objetivos de adestramento estabelecidos.
A atividade também evidenciou a integração entre as funções de combate e a sincronização dos meios de apoio com os elementos de movimento e manobra, por intermédio das ações básicas de Neutralização, Obscurecimento, Segurança, Redução e Assalto, listadas no acrônimo NOSRA, essenciais à abertura de brechas e à superação de obstáculos.


Com informações e imagens do Exército Brasileiro
Uma resposta
A Engenharia de Combate é uma unidade de alta capacidade técnica.
Os sapadores são militares abnegados.
Se eles falharem na desmontagem do terreno muitas vidas serão ceifadas inclusive os que estiverem na frente do serviço
Azul Turquesa em Ação.
Ao Braço Firme.
Cabo Vieira
Turma de 1976
1°Batalhão de Engenhria e Combate
1a Cia