Operação Amazônia 2020 – Os blindados e paraquedistas entram em cena

A 16ª Brigada de Infantaria de Selva (16ª Bda Inf Sl), por intermédio do Comando de Fronteira Solimões / 8º Batalhão de Infantaria de Selva (Cmdo Fron Solimões / 8º BIS), realizou no dia 9 de setembro o adestramento de militares em ataque à localidade, junto com alguns VBTP 6×6 Urutu pertencentes ao 23º Esquadrão de Cavalaria de Selva (23º Esqd C Sl),  de Tucuruí (PA), visando à preparação dos mesmos durante a concentração estratégica da Operação Amazônia.

Esse adestramento capacitou os militares para um possível emprego nas cidades de Manacapuru e Codajás, objetivos da “Brigada das Missões” no contexto dessa grande operação

E amanhã, dia 12, às 9:00 hs, haverá um exercício de salto paraquedista militar, da Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt), sobre o Rio Negro, na região da Ponta Negra, em Manaus (AM), e o público presente poderá acompanhar toda a ação.

Salto realizado pela Bda Inf Pqdt, em 03 de agosto desse ano. O que ocorrerá amanhã será semelhante.

 

A logística na Floresta

Um dos maiores desafios da Operação Amazônia será de proporcionar as tropas uma logística que permita seu correto deslocamento pelo teatro de operações e  as tropas de Engenharia da Amazônia, formadas pelo 5° e 6° Batalhões de Engenharia de Construção (5° e 6° BEC), a 6ª Companhia de Engenharia de Combate de Selva (6ª Cia E Cmb Sl) e a 21ª Companhia de Engenharia de Construção (21ª Cia E Cnst), estão mostrando todo seu profissionalismo, cientes que são imprescindíveis para o sucesso da operação.

O 5º BEC está montando a ponte LSB (Logistical Suport Breight) na BR-230, entre os dias 08 e 12 de setembro. A área fica próximo ao trevo da BR-319, região rural de Humaitá (AM).

E na quarta-feira, dia 09, o Comandante do Teatro de Operações Norte, general de exército Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, e o Comandante da Força Terrestre Componente, general de divisão Omar Zendim, fizeram uma inspeção nos trabalhos desenvolvidos na área de operações sob jurisdição da 17ª Brigada de Infantaria de Selva (17ª Bda Inf Sl).

O Gen Theophilo, Comandante do Teatro de Operações Norte, e o Gen Omar, Comandante da Força Terrestre Componente, no comando da 17ª Bda Inf Sl, a fim de verificar as ações em curso.

 

Fonte e imagens: CMA e Cmdo Fron Solimões / 8º BIS

Artigos Relacionados

Formulação Conceitual dos Meios Blindados do Exército Brasileiro ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO-PORTARIA Nº 162-EME, DE 12 DE JUNHO DE 2019 Documento...

Pela primeira vez no Brasil, foi realizado o reabastecimento em voo (REVO) por helicóptero, foi a chamada Operação MANGA. Na...

No mês de março de 2024, a 21ª Bateria de Artilharia Antiaérea Pára-quedista (21ª Bia AAAe Pqdt) recebeu uma unidade...

Na manhã de hoje, 27 de março, ocorreu a cerimônia de lançamento ao mar do submarino Tonelero (S42), o terceiro...

Durante a LAAD Security & Defence 2024, feira voltada para a Segurança Pública que acontece entre os dias 2 e...

Santiago Rivas (*) Após a aprovação dos recursos pelo Ministério da Economia da Argentina, no dia de ontem, 26 de...

Comentários

4 respostas

  1. Prezado Paulo Bastos, pq o Blindado Guarani foi introduzido em preferência nos batalhões do sul e do sudeste e não na região Norte, Nordeste e Centro Oeste? Grato.

    1. Caro João.
      O VBTP Guarani ainda esta em fabricação e muitas unidades ainda faltam receber.
      Como ele foi idealizado inicialmente para atender as necessidades da Infantaria Mecanizada, em um primeiro momento, ele será utilizado somente pelas OM’s das Brigadas de Infantaria Mecanizada (Bda Inf Mec), para padronização operacional e logística.
      A atualmente os comandos com Bda Inf Mec são os do Sul (CMS), Planalto (CMP) e Leste (CML).
      Os Comando do Sudeste (CMSE), Norte (CMN), Amazônia (CMA) e Nordeste (CMNE), receberão esses carros depois.

  2. João, para um eficaz armamento (artilharia) antiaérea, é imprescindível a informação de satélite e seu vasto domínio ( tecnologia absolutamente “caseira”) ? Ou a informação de radar, no nível que hoje possuímos, SABER 200 é suficiente para que bem defendamos nossos meios terrestres ?. Então porque ainda ausente um eficaz armamento antiaéreo ( ? ) de baixa e grande altitude em nossas OMs de artilharia ? Pesquisando o Comando da Amazônica (não sei se o informe é atual), não é “absurda” a designação de um único batalhão (in casu – 12º Grupo de Artilharia Antiaérea) sediado em Manaus, distando cerca de 900 km da fronteira com São Gabriel da Cachoeira-MA e, sempre as mesmas distâncias (aproximadamente) nos extremos do norte e sudoeste do Amazonas? Que fazer? Há algo para se fazer, ou ainda vigora no Alto Comando aquela mentalidade (válida mas não única) de que o maior obstáculo a qualquer invasão do Amazonas é a Selva??

  3. Desculpe-me Paulo Roberto, obviamente, a questão acima lhe foi dirigida! Desculpa mais uma vez a troca de nomes.

Deixe um comentário para Arapuã Nascimento Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

EM BREVE