OGMA entrega partes do primeiro KC-390 de série

A OGMA-Indústria Aeronáutica de Portugal S. A. entregou componentes estruturais destinados à primeira aeronave KC-390 de série, que pertence ao lote de 28 exemplares destinados à Força Aérea Brasileira (FAB).

No total, foram produzidos e entregues dez painéis que compõem a fuselagem central do avião. Além desses componentes estruturais, a OGMA enviará ao Brasil, durante os primeiros quatro meses do ano, as primeiras carenagens do trem de aterragem (sponsons) bem como os painéis em compósito que formam o seu revestimento.

A junção dos painéis da fuselagem será realizada na linha de produção da Embraer Defesa e Segurança (EDS), localizada em Gavião Peixoto (SP), sendo que a previsão é de que a aeronave fique pronta no final deste ano.

(Imagem: OGMA)

Para Rodrigo Rosa, CEO e presidente da OGMA, a entrega do primeiro kit de componentes para a produção em série do KC-390 constitui um marco para a OGMA, e em particular para a Área de Negócios de Aeroestruturas.

“Para a OGMA, 2018 será um ano duplamente marcante. No ano em que assinalaremos o centenário, algo pouco comum no universo da indústria aeronáutica, a OGMA colocará o nome de Portugal a voar mais alto num dos mais importantes programas aeronáuticos a nível mundial”, disse o CEO da OGMA.

A empresa líder da indústria aeronáutica portuguesa tem a seu cargo a produção da fuselagem central, fabricação e montagem dos sponsons direito e esquerdo (conjuntos com cerca de 12 metros de comprimento que compõem a carenagem do compartimento do trem de aterrissagem) e os lemes de profundidade do KC-390. Essas peças são fabricadas em material compósito e ligas metálicas.

(Imagem: Embraer Defesa e Segurança)

Para participar da fase de industrialização do KC-390, a OGMA investiu € 35 milhões (R$ 117 milhões), destacando-se a aquisição de uma rebitadora automática que permite a incorporação de automação nos processos de montagem, aumentando a qualidade e a fiabilidade dos seus produtos.

Graças ao equipamento, o ciclo de produção de cada conjunto de componentes nesta fase inicial é de cerca de três meses, estando a linha de montagem preparada para acelerar até a cadência máxima de 24 conjuntos de componentes por ano.

 

Ivan Plavetz
Fonte: Avia News

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