Recentemente uma grande revista da mídia de massa brasileira produziu um artigo intitulado “Exército volta a matar na pandemia”, que mostra uma visão inverídica e sensacionalista, além de altamente tendenciosa, da participação do Exército Brasileiro (EB), e por consequência das Forças Armadas, no enfrentamento a pandemia do Coronavírus. Esses foi mais um dos muitos ataques com intenções políticas que nossos militares vêm sofrendo.
Diversas notas de repúdio foram publicadas pelo EB, Ministério da Defesa e diversos órgãos ligados à área de defesa. Porém, a revista Tecnologia & Defesa não vai usar essa tática, mas sim vamos mostrar, ainda com mais ênfase do já fazemos, o que nossos militares realmente fazem pelos brasileiros.
Abaixo, algumas das muitas recentes ações em prol das comunidades indígenas brasileiras, feitas pelo EB, e que não são divulgadas na citada revista.
Serviços de saúde levados para os índios Tikuna
No dia 19 de janeiro, o Comando de Fronteira Solimões / 8°Batalhão de Infantaria de Selva (CFSol / 8° BIS) realizou serviços de saúde em uma ação cívico-social (ACISO) com indígenas da etnia Tikuna, na comunidade do Umariaçu II, na Região de Tabatinga (AM). No local, foram realizados atendimentos médicos nas especialidades de pediatria, ginecologia, clínica médica e veterinária, além de ações de promoção da saúde bucal, incluindo distribuição de 800 kits de higiene contendo escova, pasta e fio dental. A ação foi executada com o apoio da equipe de saúde do Hospital de Guarnição de Tabatinga (HGuT).
Durante a atividade, um atendimento de emergência ginecológica precisou ser realizado pelo médico ginecologista, que responde pela direção do Hospital. A atividade reforça o espírito de parceria com o Distrito de Saúde Especial Indígena (DSEI) Alto Rio Solimões, responsável pela atenção em saúde àquela comunidade.
Criança com Covid-19 é socorrida no meio da selva e resgatada por meio aéreo
No dia 23, o EB prestou pronto atendimento e providenciou o transporte aéreo de uma criança indígena de dois meses de idade, diagnosticada com Covid-19, de uma área de fronteira para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tabatinga.
A criança foi conduzida à Seção de Saúde do 1° Pelotão Especial de Fronteira (1° PEF) do 8º BIS, no dia 22 de janeiro, por familiares. Após a confirmação do diagnóstico de covid-19, foi solicitado o transporte da criança para a Unidade de Pronto Atendimento de Tabatinga, o que foi realizado por meio de aeronave com Unidade de Terapia Intensiva.
Graças a ação rápida do EB, realizada pelo CFSol / 8° BIS, a criança foi atendida e salva.
Vacinação de Covid-19 no Parque Indígena Tumucumaque
No dia 27, dentro do contexto da Operação Covid-19, o Comando Conjunto Norte, por meio do 1º PEF do Comando da Fronteira Amapá / 34º Batalhão de Infantaria de Selva (CFAp / 34º BIS), prestou mais um apoio logístico de transporte terrestre às equipes do DSEI do Amapá e Norte do Pará destacadas para realizar a vacinação de indígenas das etnias Tiriyó, Kaxuyana, Txikyana, Apalai, Waiana. A concepção do apoio do EB é oferecer os meios logísticos necessários para conduzir e apoiar cada equipe do DSEI às aldeias indígenas mais afastadas, e em regiões inóspitas, do Parque Indígena Tumucumaque.
Nesta ação, em particular, foi empregado o Soldado Apalai, indígena Kaxuyana do 1º PEF, como guia da equipe, sendo vacinados indígenas das aldeias Arawata e Juruti.
Estes foram apenas alguns pequenos exemplos de como a Força Terrestre está sempre sempre presente quando sua população mais precisa…
… mesmo quando achincalhada por aqueles que, por motivos vis, ousam em disseminar mentiras!!!
Escrito por Paulo Roberto Bastos Jr., editor do website
Uma resposta
Acho que uma quantidade imensa de pessoas, de todo o espectro político e das mais variadas ocupações simplesmente perdeu toda e qualquer noção ética e social. Se não gostam deste ou daquele polítio, partido, etc., digam isso, mostrem, evidenciem isso, mas colocar toda e qualquer instituição de Estado como pau mandado disso ou daquilo é de uma monstruosidade, de uma desfaçatez, de uma desonestidade sem tamanho. Usar meios de comunicação para mentir, no caso, não é FAKE NEWS? Cadê os verificadores?