A proliferação de compra e venda de armas ilegais tem impacto direto na segurança pública. Buscando colaborar nessa área, o Exército Brasileiro, por meio do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SisFPC), iniciou no dia 08 de novembro, em todo o território nacional, mais uma edição da “Operação Alta Pressão”.
A ação visava intensificar as medidas de fiscalização nos comércios de armas e munições, explosivos e produtos correlatos, além dos clubes de tiro esportivo.
Tanto essa operação como as demais atividades de fiscalização fazem parte do conjunto de ações tomadas pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército (DFPC) para conter a ilegalidade e o crime, além de proporcionar mais segurança à sociedade brasileira.
Todas as atividades têm ocorrido de forma simultânea contando com o apoio integrado de Organizações Militares, Órgãos de Segurança e Ordem Pública (OSOP), tais como Polícia Militar, Polícia Federal e Civil, Receita, fiscalização fazendária e agências governamentais dos estados envolvidos.
De acordo com o general-de-brigada Ivan Ferreira Neiva Filho, diretor de Fiscalização de Produtos Controlados, “o Exército tem feito sua parte e os resultados positivos têm sido alcançados. Hoje podemos notar que importantes mudanças ocorreram nesse curto período, Portarias e Legislações estão sendo estudadas e discutidas para lidar de maneira enérgica e precisa no combate ao crime, além de constantes fiscalizações”, afirmou.
No último ano, o SisFPC intensificou as operações de fiscalização. Desde setembro de 2015, já realizou mais de 15 operações em âmbito nacional e regional e uniu força com demais órgãos de segurança pública do governo. Até o final deste ano, o SisFPC pretende alcançar metas ainda maiores com resultados favoráveis no que se refere à fiscalização de produtos controlados.
O Exército conta hoje com mais de 300 postos de fiscalização, localizados nos Grandes Comandos, Unidades Operacionais, Circunscrições de Serviço Militar e Delegacia de Serviço Militar.
Ivan Plavetz