MSS 1.2 AC é homologado pelo Exército

O Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) do Exército Brasileiro (EB) publicou a portaria nº 029, de 26 de junho de 2024, homologando o relatório de teste e avaliação nº 052/24 do lote-piloto do Sistema de Armas Míssil Superfície-Superfície 1.2 Anticarro (MSS 1.2 AC), da empresa SIATT – Engenharia, Indústria e Comércio Ltda.

O MSS 1.2 AC é um míssil anticarro (“anti-tank guided missile” – ATGM), portátil, de médio alcance, com sistema de guiagem a laser do tipo “beam-rider”, que obriga o operador a manter o alvo na mira durante sua trajetória, mas que é imune a contramedidas do defensor, e com significativa quantidade de componentes nacionais. Seu desenvolvimento é um projeto conjunto entre o Centro Tecnológico do Exército (CTEx), em parceria com a Marinha do Brasil (MB), e pela SIATT.

Aguarda-se a agora sua adoção pelo EB para que seja feita sua aquisição e, finalmente, entre em produção seriada.

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Comentários

12 respostas

  1. Agora é torcer para o EB não fazer como fez com a ALAC, TORC-30 mm etc etc etc.
    Espero que após isso, já estejam desenvolvendo a versão MK2 do MSS e a versão Ar/Solo (Hellfire nacional).
    Após as pressões Americanas, contra a aquisição da Avibras pela Norinco, realmente espero que nossos militares aprendam alguma coisa dessa vez.
    Mas acho que não viu, já que a FAB está “flertando” com o F-16, a MB com as Mekos e o próprio EB com os Javelin e Black Hawk.

    1. Os deputados a administração do Governo Federal, são os maiores entraves para liberar os provisionamentos de verbas para as forças armadas.

  2. antes tarde do que nunca,parabéns aos envolvidos, apesar da demora (desde anos 80)e varias empresas de passagem no processo,espero que o empresário procure outros mercados e não fique só esperando gov. e”feiras” para vender seu produto para manter-se ativo e atualizado agregando divisas e mais conhecimento ao nosso país.

  3. Se eu não me engano é um projeto da década de 80… Será que é realmente eficaz nos dias de hoje?

    1. concerteza, toda a tecnologia empregada no mesmo, foi aprimorada no decorrer de seu desenvolvimento..

      cabeça de guerra e essas coisas..

    2. sim. basta pir uma cabeça de guerra dupla que dá cabo de qualquer mbt da AL.
      quanto ao sistema de guiagem vide o Korner e Stugna.

      1. Para o CTEx e para indústria nacional não é tão fácil colocar uma cabeça de guerra dupla no míssil. Se isso for realmente solicitado pelo EB, vai demorar mais alguns anos até desenvolverem, testarem e certificarem o “novo míssil”.
        Melhor o EB comprar centenas do míssil que está pronto antes de investir num míssil novo, sob pena de ficar sem os dois.

  4. Observando apenas a demanda das tropa ditas de reação rápida da FORPRON, e a organização dos Pel AC a nível btl, ou equivalente, cada subunidade deve dispor de 3\4 lançadores e quantidade anexa de mísseis.
    Agora façam as contas.
    Vamos ver depois de 40 anos o EB ainda vai fazer compra apenas para “manter doutrina”.

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