Modernização do 100º blindado M113

M113 (Imagem: BAE Systems)
M113 (Imagem: BAE Systems)

A BAE Systems e o Exército Brasileiro concluíram a modernização do 100º veículo blindado  M113 para o padrão M113A2 Mk1 (M113BR), um marco significativo para o programa. A modernização prolonga a vida útil da frota e expande suas capacidades de defesa. Adam Zarfoss, diretor de Artilharia e Recuperação de Veículos da BAE Systems, disse que a entrega do 100º M113 modernizado é resultado direto das boas relações de trabalho desenvolvido através de um sólido programa de compartilhamento de tecnologias.

A empresa foi contemplada em dezembro de 2011 com um contrato para trabalhar em conjunto com a Força Terrestre, cujo escopo consiste em converter 150 blindados M113B para a configuração M113A2 Mk1. Esse programa emprega infraestrutura e outros recursos provenientes da indústria brasileira e do Parque de Manutenção da 5º Região Militar (Pq R Mnt/5), em Curitiba (PR). Basicamente, a modernização reutiliza os cascos, escotilhas e rampas existentes desses veículos e substitui ou atualiza componentes como motores, transmissões e sistemas de refrigeração. No âmbito desse processo, a BAE Systems também está transferindo tecnologia  e trabalha com o Exército para oferecer treinamento agregado à atualização implementada e manutenção dos veículos.

Os trabalhos de modernização são executados no Brasil e contam com transferência de tecnologia. (Imagem: BAE Systems)
Os trabalhos de modernização são executados no Brasil e contam com transferência de tecnologia. (Imagem: BAE Systems)

A família M113, a maior do mundo sobre lagartas, conta com mais de 80 mil veículos distribuídos nas forças armadas de pelo menos 44 países. O M113, um dos mais versáteis do mundo, pode transportar 12 soldados e um motorista, oferecendo capacidade de operar em terrenos acidentados, missões anfíbias e desenvolver alta velocidade em estradas e rodovias. As atualizações contínuas do blindado ajudam a manter um elevado nível de operacionalidade para as próximas três ou quatro décadas.

Ivan Plavetz

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