Marruá com blindagem – Soluções do Haiti usadas no Rio

Por Paulo Roberto Bastos Jr e Roberto Caiafa

Depois da flagrante improvisação ocorrida no mês de agosto, quando militares do 2º Batalhão de Infantaria Motorizada (Escola) – 2º BI Mtz (Es) – cobriram a carroceria de uma VTNE 3/4ton 4×4 Agrale Marruá AM21 com coletes balísticos como forma de proteção à tropa, ocorreu uma situação onde um militar foi ferido por disparos de traficantes.

Esse oficial, atingido no pescoço, corre o risco de ficar tetraplégico.

Tropas do Exército Brasileiro que participam da Intervenção Federal no Estado do Rio de Janeiro deverão receber, em caráter de urgência, viaturas Agrale Marruá AM21 blindadas com chapas de aço.

Chapas de aço no para-brisas e portas protegem motorista e comandante da viatura….
…enquanto chapas de aço montadas na carroceria oferecem alguma proteção a tropa embarcada.

As modificações, feitas pelo Batalhão Central de Manutenção e Suprimento (BCMS), funcionarão como uma solução emergencial até a chegada de viaturas especificas para a função, no caso os blindados 4×4 Iveco Lince recém adquiridos dos estoques do Exército Italiano.

Esta é, claramente, uma solução provisória, usada com sucesso na Missão de Paz do Haiti (MINUSTAH).

Trata-se de instalar chapas de aço na carroceria e no habitáculo do motorista, de modo a possibilitar alguma proteção a tropa contra disparos efetuados em áreas urbanas confinadas.

A questão da proteção contra disparos de atiradores posicionados em uma posição elevada, ou contra coquetéis molotov lançados do alto, no entanto, permanece.

Marruá coberto com coletes balísticos: improvisação demonstra a necessidade de blindados especialmente projetados para esse tipo de combate, como os Iveco Lince encomendados mas ainda não entregues.
Portas de chapa de aço, para-brisa de chapas de aço com uma abertura para visualização, e chapas de aço na carroceria, protegendo a tropa: improviso que pode evitar mais mortes.

Fotos: via Redes Sociais

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