O estaleiro Stark Marine, do Grupo DGS, entregará uma lancha Highfield Patrol 600 para a Delegacia da Capitania dos Portos em Itacuruçá (DelItacuruçá), subordinada à Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, para auxiliar suas missões de fiscalização, inspeções navais e serviço de socorro e salvamento marítimo. A previsão de entrega é na próxima terça-feira, dia 4 de maio.
Esta será a segunda lancha do tipo entregue à Marinha do Brasil (MB), sendo que a primeira já está operacional na Base de Submarinos da Ilha da Madeira (BSIM), e são referentes à licitação para a aquisição de embarcações de uso militar e casco semirrígido, promovida pela Marinha do Brasil e vencida pela Stark Marine, com a possibilidade de fornecer 15 destas, sendo 11 para a MB e quatro para a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), além daquelas que poderão ser fornecidas por adesão à Ata de Registro de Preços.
A lancha PATROL 600 é produzida pela empresa franco-chinesa Highfield Aluminium Boats e cuja a montagem final e integração é realizada pelo estaleiro Stark Marine, do Rio de Janeiro (RJ), seu representante e distribuidor exclusivo no Brasil.
Com 27.000 barcos entregues globalmente desde o início da marca em 2011, a Highfield é agora a número um do mundo no setor de embarcações semirrígidas. Além do Brasil, a Highfield Boats está presente vários países, dentre os quais, Alemanha, Australia, Canada, França, Holanda, Israel, Itália, Portugal, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos da América.
Cada embarcação Highfield é testada de acordo com os rigorosos padrões ISO antes de sair da fábrica, abrangendo todos os componentes da embarcação.
Com casco de fundo em “V” e de design exclusivo, que garante alta performance e segurança, as embarcações Highfield possuem sua estrutura toda em alumínio 5083, de espessura entre 6 a 10 mm, e tubos de PVC de costuras soldadas, com diâmetro de 40 a 56 mm, que confere à embarcação resistência, facilidade de reparo, versatilidade e, acima de tudo, economia de peso.
Os exemplares da MB e da PMDF serão equipados com um motor de popa Mercury Seapro, de 4 tempos e 150 HP.
Uma resposta
“[…] fiscalização, inspeções navais e serviço de socorro e salvamento marítimo.” Penso que estas funções poderiam ser repassadas as PMs dos Estados. A Marinha, autoridade marítima do Brasil, seguiria estabelecendo as normas relativas ao tráfego marítima, cabendo aos Estados fiscalizar. Seria algo como o que ocorre com o sistema de trânsito. Penso que essa medida iria estimular a construção naval de embarcações de menor porte(até 20m) além de melhorar a cobertura de segurança marítima no Brasil.
Abraço