Marinha ativa seu esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas

A data de 5 de junho de 2022 entrará para a história da Marinha do Brasil (MB), pois neste dia, na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), ocorreu a cerimônia de ativação do 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (EsqdQE-1), dando o inicio oficial às operações deste novo meio na Força.

A nova Organização Militar, subordinada ao Comando da Força Aeronaval, tem a função de aumentar a consciência situacional do comando de operações, auxiliando o processo decisório de planejamento e emprego do Poder Naval, por meio da utilização de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP).

A criação do EsqdQE-1 marca a história da aviação naval e trará significativo aumento na capacidade operacional dos navios da força naval durante missões de inteligência, vigilância e reconhecimento.

O Esquadrão possui seis aeronave ScanEagle, além de lançadores e recolhedores para operação terrestre e embarcada, que poderão operar no período diurno e noturno em atividades de controle naval do tráfego, inspeção naval, prevenção de ilícitos, pirataria, terrorismo, monitoramento de desastres e operações de socorro e salvaguarda da vida humana no mar.

O Programa

O Programa ARP-E (Aeronave Remotamente Pilotada – Embarcada) foi lançado surgiu do Plano de Articulação e de Equipamento da Marinha do Brasil (PAEMB), de 2010, e planejava  a aquisição de dez ARP com capacidade de lançamento e recolhimento a partir de navios,  porem este numero variou em função dos novos planejamentos, mas podendo ser adquiridos novas unidades no futuro.

Em um primeiro momento foram selecionados sete sistemas, que foram avaliados em quesitos como capacidade de carga (“payload”), e operações embarcadas em navios que não dispõe de convoo, com ventos de até 40 nós e estado do mar quatro. Sendo estes:

  • Boeing/ Insitu ScanEagle;
  • EADS/Cassidian Tanan 300;
  • Elbit Hermes 90;
  • Flight Technologies FT-X1;
  • Indra Pelicano;
  • Saab Skeldar V200; e
  • Schiebel Camcopter S100.

Na segunda fase foram selecionados os modelos  ScanEagle e Camcopter S100 para os testes de campo, tendo a escolha sido feita para o primeiro modelo e que foram recebidos em março deste ano.

A ativação do EsqdQE-1 (e entrada em operação do ScanEagle) é uma conquista para a Força, ao introduzir uma nova forma de operação de seus meios aeronavais e ampliando suas capacidades operacionais.

O Scan Eagle navalizado inclui um lançador Mark 4 compacto para operações marítimas, uma estação de trabalho de controle único do operador/piloto e o sistema de recuperação independente de pista SkyHook.

Com informações da Agência Marinha de Notícias

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Uma resposta

  1. Com 12 drones medios operados de terra em 4 bases a marinha daria um up grade na sua capacidade de vigilância. A FAB tem que parar com o mimimi da suposta ingerência de atribuições. Cada capacidade so vem a somar. É barato e eficiente e pode ser desenvolvido aqui em maior parte.

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