Durante a Defence and Security Equipment International (DSEI) 2025, a empresa alemã Rheinmetall apresentou o seu sistema de defesa aérea móvel Skyranger 35 integrado à plataforma a viatura blindada Lynx KF41, como uma solução para a defesa aérea no campo de batalha.
O Skyranger 35 é um sistema móvel de defesa aérea de curto alcance (SHORAD) e contra alvos terrestres, equipado com sensores de busca e rastreamento de última geração, com capacidade de vigilância de 360°. É armado com um canhão revolver KDG 35/1000, calibre 35x228m, com cadência de 1.000 tiros por minuto, alcance efetivo de 4.000 metros e capacidade de utilizar munição do tipo ABM (“air burst ammunition”), garantindo uma defesa aérea eficaz contra ameaças aéreas atuais e futuras. O sistema foi demonstrado em setembro de 2024, montado sobre um chassi de um Leopard 1.

A família de veículos de combate Lynx KF41 foi desenvolvida para atender aos requisitos atuais e futuros. O Lynx KF41 representa a máxima modularidade e, graças à sua arquitetura eletrônica aberta e ao maior volume interno protegido de sua classe, oferece um potencial de crescimento excepcional para futuras tecnologias e perfis de missão. Com um conceito de peso escalável, um sistema de propulsão altamente eficiente e tecnologia de proteção de última geração, ele combina mobilidade com máxima segurança. Ao mesmo tempo, o Lynx impressiona por seu alto nível de ergonomia para a tripulação, o que permite uma operação eficiente e confortável mesmo durante missões longas.
O Lynx Skyranger 35 combina a mobilidade e a proteção de um moderno veículo sobre esteiras com a eficácia de um sistema de defesa aérea baseado em canhão, tornado-se uma interessante opção para a substituição de viaturas mais antigas, como o Gepard 1A2 utilizado pelo Exército Brasileiro, o que dá mais uma vantagem para a plataforma em relação ao Programa da Nova Família de Blindados sobre lagartas, já que, até o momento, somente ele e o Otokar Tulpar possuem essa opção.
A empresa também possui o Skyranger 30, equipado com um canhão KCE de 30x173mm e mísseis antiaéreos, e que já foi adquirido pela Alemanha (Boxer 8X8), Áustria (Pandur EVO 6×6) e Dinamarca (Piranha V 8X8), também sendo oferecido para a plataforma Lynx.

Respostas de 6
Boa tarde Paulo. Esse torre, considerando o peso, caberia no guarani?
Acredito que a versão Skyranger 30, mas uma versão mais simples, como a que foi instalada nos Pandur da Áustria
Acredito que seja uma excelente opção para curto alcance. Sobretudo, como bem destacado na matéria, em substituição aos Gepard 1A2.
Contudo, com um orçamento tão limitado, e com a imensa necessidade de investimentos, acredito ser mais adequado a aquisição de meios de defesa baseado em mísseis ar-terra de médio e/ou longo alcance, pois já temos uma certa variedade de meios de curto alcance.
O que acha?
Precisamos de guaranis com essa torre, para proteção das brigadas blindadas.
Boa tarde Paulo! Compreendo que a melhor arma é aquela que dá para comprar e manter. Mas qual seria a melhor relação custo/benefício para a defesa antiaérea SHORAD para nós?
Dentro de um conceito de Defesa AAe em camadas o uso deste tipo de torre estará posicionado mais próximo dos objetivos a defender, como também será a última linha de defesa do Sistema de Defesa AAe. Desta forma gostaria de deixar para crítica a seguinte sugestão – Porquê não desenvolver um guarani com uma torre TORC-30 com um sistema sensores desenvolvidos pela Indústria Nacional ( Embraer radares e Opto). O Canhão da TORC-30, MK30-2/ABM Rheinmetall, faz uso de munição ABM, possuí uma cadência de tiro significativa e ainda pode ser usado como arma de fogo das VBCI.