Lituânia confirma a aquisição do CAESAR Mark II

Durante uma reunião em Paris, realizada ontem, 29 de dezembro, o ministro da Defesa da Lituânia, Arvydas Anušauskas, e o ministro das Forças Armadas da França, Sebastien Lecornu, assinaram um acordo bilateral de participação no programa de desenvolvimento CAESAR 6X6 Mark II de nova geração (NG), incluindo a aquisição de 18 sistemas ​​para as forças armadas da Lituânia.

“Ao analisarmos o curso da guerra na Ucrânia, reconhecemos a necessidade de aumentar a capacidade de apoio de fogo direto nas Forças Armadas. A Lituânia fornece ainda assistência contínua com equipamento militar à Ucrânia; portanto, estamos enfrentando a necessidade de reabastecimento. Precisamente por esse motivo, foi tomada a decisão de adquirir os sistemas de artilharia CAESAR Mark II NG, versáteis e adequados para várias tarefas de artilharia. A decisão foi tomada com base em avaliações de especialistas no assunto. A guerra na Ucrânia demonstrou a importância do papel da artilharia no campo de batalha, é uma capacidade crítica para as Forças Armadas da Lituânia”, disse o ministro lituano.

O Ministério da Defesa da Lituânia prevê a alocação entre aproximadamente 110 e 150 milhões de Euros para todo o projeto de aquisição e desenvolvimento do sistema de artilharia CAESAR Mark II NG. Os fundos cobrirão o desenvolvimento e aquisição do equipamento e sua integração nas Forças Armadas da Lituânia, com o prazo inicial de entregas para 2027.

O novo equipamento será operado pelo batalhão de Artilharia General Brigadeiro Motiejus Pečiulionis, integrante da brigada de Infantaria “Griffin”, e substituirá os obuseiros rebocados M101A1, de 105 mm, considerados obsoletos nos atuais requisitos de mobilidade de batalha e poder de fogo.

O CAESAR é o único sistema de artilharia autopropulsado de 155 mm da OTAN, homologado para utilizar todo o arsenal de munições e sistemas de comando controle da organização, e é um dos candidatos para o Projeto VBCOAP 155 mm SR do Exército Brasileiro.

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Uma resposta

  1. Quando citam um “sistema” nos referimos a um veículo e seu obuseiro, certo? Nesse caso, esse sistema é autônomo no campo de batalha ou há outros veículos lhe apoiando? (radar, oficina, etc)

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