Linha com cerol enrosca em helicóptero dos Bombeiros; conserto custará mais de R$ 140 mil.

O uso de cerol em linhas de pipas e papagaios além de oferecer risco de acidente e ser crime previsto no Código Penal também provoca prejuízos.

Um dos helicópteros do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, foi atingido quando pousava no Aeroporto da Pampulha.

Equipe de voo posa junto ao H-145M “Arcanjo 04”.

Mesmo com a manobra, o piloto não conseguiu desviar e a linha se enroscou no rotor. Ninguém ficou ferido no incidente.

Além de colocar a vida da tripulação em risco, o conserto do Arcanjo 4 – que está parado para a manutenção desde a última sexta-feira -, deve custar cerca de U$ 40 mil, algo em torno de R$ 140 mil.

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“A aeronave não poderá realizar os atendimentos à população e ainda não há previsão de retorno da manutenção. Nesse episódio, a linha danificou duas hastes de comando de passo, equipamento responsável pela inclinação das pás da aeronave e que permite que ela voe”, informou o Batalhão de Operações Aéreas dos Bombeiros em postagem na página do Facebook.

O episódio foi confirmado pela assessoria de imprensa da corporação.

Ainda de acordo com a postagem, o equipamento danificado tem proteção, mas como a linha é muito fina, acabou passando e comprometendo a peça. “Cada peça custa cerca de 20 mil dólares e terão que ser trocadas. Não há previsão de retorno da aeronave, já que os serviços de reparo são realizados por empresas terceirizadas e não há peças disponíveis para pronta entrega”.

Em relato na postagem, o capitão Penido, piloto do Corpo de Bombeiros, afirmou que essa pratica é perigosa. “Uma linha de pipa, ao se enroscar no rotor do helicóptero, prejudica a segurança do voo, colocando a tripulação em risco. Tripulação essa que realiza resgates e salvamentos diários em todo Estado, além do prejuízo nos atendimentos”, afirma.

De acordo com a corporação, há relatos de outras ocorrências envolvendo linhas de pipa.

Uma das ocorrências foi com o Arcanjo de Varginha.

No episódio uma linha ficou presa a uma das pás da hélice.

No ano passado, uma grande extensão do material caiu no hangar da Pampulha e precisou que as atividades fossem paralisadas por cerca de 20 minutos para a retirada da linha.

 

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