Light Gun agora na Amazônia

No dia 10 de março de 2021, o 10º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva (10º GAC Sl), “Grupo General Manoel Theophilo Neto”, recebeu quatro obuseiros auto-rebocados  105mm L118 Light Gun, de fabricação inglesa e recuperados pelo Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), dos seis previstos.

Com um alcance máximo de 20.200 m, utilizando munição assistida, e possuir um setor de tiro de 6400′ (360º), as novas peças de artilharia irão atuar junto aos obuseiros Oto Melara M-56 e aumentarão consideravelmente o poder de fogo da 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl) e do Comando Militar da Amazônia (CMA).

Com informações e imagens do subtenente Vélton / 10º GAC Sl

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Comentários

20 respostas

  1. ótima Notícia…
    O Brasil precisa fortalecer todas as ás área de defesa da Amazônia, está acontecendo.
    Recentemente a FAB reativou a Base aeres de Manaus, ampliação de pistas, melhoria em pavimentação etc. O CMA do EB recebeu novos catamarãs.
    A aviação do Exército foi redefinida e meios serão alocados lá… na mesma Linha a Marinha tem implantando seus meios.
    Só é possível defender a soberania e integridade territorial com meios adequados, a saliva só serve para ganhar tempo para ter a pólvora.

    1. PRINCIPALMENTE em áreas fronteiriças. Sempre vi com péssimos olhos a fronteira Brasil-Venezuela ser tão desguarnecida. Ali precisa ser reforça!

      1. E como se protege e garante fronteiras tomada por vegetação extremamente densa e de linha territorial interminável.
        Se os EUA não conseguem proteger a fronteira com o México, que é desértico, como fazer para monitorar e guarnecer de forma eficiente as fronteiras com países como Venezuela, Peru e Colômbia, que tem um relevo bem diferente e de extrema dificuldade, inclusive de acesso.
        A única forma, como disse o Mourão a uma década atrás, é tornar as regiões civilizadas, similar ao que foi feito nas fronteiras com a Bolívia, pelos estados do Acre e Rondônia.

      2. o que acha que vão fazer, invadir por terra, não existe estradas. mais fácil eles tentarem o Suriname. e esperar os porta aviões.
        autonomia para os seus caças conseguem chegar, mas não conseguem voltar.

    2. A reativação da Base Aérea de Manaus não modifica em nada a operacionalidade da FAB, pois é apenas uma questão de nomenclatura. Quando ela foi extinta, foi criada a Ala 8 em seu lugar, permanecendo todos os 4 esquadrões existentes operando de lá. Agora, a base foi recriada e mantem-se tb a Ala 8.

  2. Agora sim! Esses seis obuseiros irão garantir a defesa da Amazônia. Essa transferência desses meios justificam os bilhões gastos. Modo irônico off.

  3. Ninguém fala mais na compra de M-119 usados dos estoques norte-americanos, não é Paulo Roberto Bastos? Acabou? não estavam disponíveis para venda ou doação

  4. Sem o real povoamento e consequente infraestrutura na AM,dificilmente apenas meios materiais, sejam quais forem, poderá adensar maior segurança na região…

  5. Até hoje não entendo o porquê a Imbel não fábrica canhões para as FAAs nacionais.
    Se o AGSP recuperou estes e outros canhões do EB, o mesmo possui conhecimentos técnicos para desenvolver um sistema destes.
    Ainda assim, se a Inbel não tiver conhecimentos, tem o programa CALIV Argentino que com uma cooperação e modernzações pontuais nós atenderia muito bem.
    E por falar em Argentina, acho que o CTEX/IME deveriam conversar melhor com a CITEFA, pois a mesma possui vários projetos que seriam muito úteis a nossa defesa, tais como o obuse auto propussado Palmaria, CALIV etc.

    1. La tiveram coloboração francesa. Os tubos são franceses. Aqui é um parto fazer os tubos dos morteiros raiados 120mm. Demora 72 dias cada um. Não sei se vale a pena o investimento porque compra uma vez e duram muito. Mas que está na hora de aposentar m101 e m114 sem duvida. Cumprem missão.mas é vergonhoso ter artilharia de 80 anos em serviço.

  6. So repetem a nota oficial lacônica e pouco esclarecedora do EB. São novos ou apenas remanejados do 26 ou 32 GAC? Ou são de 2 mão mas acrscendo ao que ja temos? Se são aquisições e não so remanejamento quantos virão? De onde vem, uk ou australia ( que tinha estoques pra vender)?
    Teem que transcender e mero copiar de textos e notas oficiais.

  7. Alias se foram recuperados ( foram 6 l118 e 10 m56) indica que estão sendo apenas remanejados ou do 32 ou do 26 CAC.

  8. Caro Colombelli, aqui é um parto fazer tubo dos morteiros porque são feitos nós AG (Arsenais de Guerra).
    A Imbel que deveria ser o “braço” fabril do EB e todo o seu setor de P&D não o faz.
    Tem que se transformar verdadeiramente a Imb em uma empresa estratégica para as FAAs (e não apenas para o EB).
    Relevando a mesma a obrigação de fabricação de todo o tipo de armas de tubo que nossas FAAs necessitam.
    Da forma como ela é hoje é muito ineficaz !

  9. Me pergunto qual a vantagem de operar dois modelos de obuseiros em um mesmo GAC Slv. Como fica a logística?
    Sempre li em diversas fontes escritas que os L118 do EB são caros, de manutenção complicada e sensíveis ao ambiente. Mas o mesmo Paulo Bastos em sua matéria na T&D sobre a artilhanria de campanha do EB aludiu que a relação dos artilheiros com os LG foi melhorada através do tempo com treinamento e mentes abertas ao novo.
    Conquanto, das 6 bgdas Inf Slv na região norte apenas 2 tem GAC Slv orgânicos, sendo a 1a e a 23a. As outras 4 estão até hoje sem apoio de fogo neste nível, até porque não existem no exército M-56 ou L-118 em quantidade suficiente para ativar estas OM. E não há previsão de que isso venha a ocorrer. Sem contar que se previa apor 8 bgdas inf slv entre CMA e CMN. Chegamos a 6, faltam mais 2 e ainda não temos solução para substituir os atuais obuseiros e nem comprar novos.

    1. Sensiveis ao clima não são. Nas Malvinas com altissima umidade dispararam 14.500 tiros sem falhas. Tambem não vejo lógica remanejar este material dos 2 gac que os operam pra por na amazônia. Alias serão 3 materiais diferentes o l118, o m56 e o morteiro 120 no GAC de selva e a municão do l118 é propria e a marinha fabrica.

  10. Os obuseiros M56 acredito que não são mais fabricados na Itália e o L118 é produzido nos US e na Inglaterra mais são caros, sensíveis e inadequados ao clima tropical úmido segundo algumas fontes. Por isso provavelmente são mantidos em Brasília e no oeste Paranaense… Provavelmente o objetivo desses obuseiros na Amazônia e treinamento e depois retornam às suas unidades. Desnecessário implantar grupos de artilharia dec selva permanentes na região Amazônica pois seria caro e desgastante para o material importante é manter o treinamento. Em caso de necessidade os meios são mobilizados na região. Por fim, entendo que seria frutífera maior cooperação com a Argentina em termos de equipamentos de artilharia. Poderíamos modernizar um projeto e viabilizar a produção conjunta, bem como realizar um maior esforço comercial via CACEX e BNDES para equipmentos militares. Quanto aos tubos deveriam envolver grupos como a Guerdau, Tramontina, Taurus, CSN, Vilares, um desses deverá ter os meios e recursos para produção.

  11. M56 so a Norinco chinesa fabrica. Imagine a “confiabilidade” destes materiais…..a argentina comprou um lote. Tomara que voce esteja certo e seja so pra uma avaliação a fim de aferir e quantificar futuras aquisições do l118 que foram anunciadas 3 anos atras. O problema da fabricação nacional é o custo/ escala.

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