KC-390 Millennium realiza transporte de veículos pesados

A aeronave multimissão da Força Aérea Brasileira (FAB), KC-390 Millennium, realiza o transporte de veículos pesados de obras desde o dia 2 de outubro. Além disso, pousou pela primeira vez na pista de Estirão do Equador, no Amazonas (AM), fronteira com o Peru.

São transportados caminhões, escavadeiras, motoniveladoras, autoconcreteiras, além de outros equipamentos, que chegam as 76,5 toneladas em carga.

A missão ocorre em apoio a Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA) e é coordenada pelo Centro Conjunto de Operações Aéreas (CCOA) do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). O vice-presidente da COMARA e coordenador do apoio aéreo nesta missão, coronel-aviador Mário Jorge Siqueira Oliveira, explica que após diversas articulações com o Esquadrão Zeus, de Anápolis (GO) e a COMARA, chegaram a um planejamento que foi cumprido à risca. “Tivemos que desmontar a retroescavadeira, em Coari (AM), e realizar treinamento para colocá-la dentro da aeronave, de modo que desse tudo certo. Mesmo assim, foram quatro horas de análises e tentativas”, explica o oficial.

Os equipamentos transportadores serão usados para a continuidade das obras que a COMARA realiza na região Amazônica, que atua na projeção, construção e recuperação de aeroportos em regiões inóspitas e de difícil acesso na Amazônia Legal e em outras regiões do País.

Missão do Esquadrão Zeus

O transporte dos equipamentos foi feito pela tripulação do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT), o “Esquadrão Zeus”, de Anápolis (GO), quando decolaram no dia 2 de outubro, e pousaram em Coari, no dia 3 de outubro, para o embarque da carga. Antes do destino final, em Estirão do Equador, foi preciso realizar um pouso técnico em Tefé, para abastecimento.

O carregamento da carga na aeronave FAB 2856 foi considerado pela tripulação de extrema dificuldade por se tratar de um equipamento que nunca foi embarcado em avião da FAB, cujas dimensões eram limítrofes em relação ao compartimento de carga. “Além disso, por se tratar de um veículo com pouca possibilidade de manobra, o procedimento de carregamento permitia pouca margem para erro, o que significou um grande desafio para os ‘Loadmasters’ (mestres de carga)”, explica o piloto do 1º GTT, major-aviador Renan Pacheco Pereira.

Texto: tenente Letícia Faria / Agência Força Aérea
Fotos: COMARA

 

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Respostas de 3

  1. Enfim o que imaginava, parabéns a todos envolvidos, desde o projeto básico do avião até os envolvidos com o transporte dos equipamentos para construção dos aeroportos na Amazônia.

  2. Aeronave de excelente “flexibilidade” operacional, digno substituto dos C-130 Hércules!!
    Realmente seria lindo termos aeronaves de transporte PESADO, mas como não temos estruturas aeroportuárias que justifiquem tais aeronaves, e nossos interesses de transporte militar de carga de percurso transcontinental são irrisórios, nos atendem muito bem aparelhos na categoria do C-390 complementando os C-295!!
    Apenas lembrando que os novos C-390 tem a capacidade de REVO para si próprios, tornando o translado de longo percurso limitado apenas pela fadiga da tripulação e da logística planejada para os encontros!!

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