A Helibras está propondo o sistema HForce Generic Weapon System (GWS) como opção para equipar a frota de helicópteros AS550A2 Fennec (H125M) da Aviação do Exército, designados pelo EB como HA-1.
Falando para repórteres em Itajubá (MG), sede industrial da Helibras, o CEO da empresa, Richard Marelli, disse que está trabalhando com a Força Terrestre para equipar um protótipo do HA-1 com o HForce GWS para provar o conceito no âmbito de um possível adendo do contrato para equipar o restante da frota de Fennec da AvEx que passará pelo processo de modernização.
“Estou trabalhando para vender o HForce ao Exército”, disse Marelli. “Tenho certeza de que é algo que o Brasil precisa, e é algo que nós podemos oferecer ao resto da América Latina, África e Ásia. Estou trabalhando muito duro com o Exército Brasileiro para começar adaptar a aeronave e estou muito confiante de que isso vai acontecer” completou o executivo.
A Airbus Helicopters mostrou pela primeira vez o HForce GWS em março deste ano como um novo sistema de armas modular que está sendo ofertado para que os operadores possam rápida e facilmente armar uma plataforma por meio de um único computador de missão.
O sistema é montado em torno do Computador de Emprego Geral FMC-4212 da Rockwell Collins Deutschland (RCD), que permite integração de pods de metralhadora pesada de 12.7 mm, pods de canhão de 20 mm, mísseis ar-superfície e ar-ar, e/ou foguetes não guiados de 68 mm e 70 mm, além dos foguetes guiados embarcados nos H125M, H145M, e/ou nos helicópteros H225M. Os testes iniciais foram completados em junho.
O Exército Brasileiro possui 21 aeronaves AS550A2 Fennec (H125M) e 15 aeronaves AS350L1 Esquilo (H125) ,todos designados HA-1. Entretanto, somente os Fennecs estão aptos a receber o HForce GWS por terem estrutura e sistemas robustecidos.
A Helibras está cumprindo os contratos para reconstruir dois Fennecs e um Esquilo, além de modernizar todos os 36 helicópteros HA-1 da AvEx, cujo escopo inclui painel do cockpit de pilotagem totalmente digital e assentos resistentes à colisão, processo que pretende manter a frota em serviço até meados da década de 2030.
Ivan Plavetz
Fonte: Jane’s Defence Weekly.