Cada vez mais, as autoridades policiais do Rio de Janeiro vêm apreendendo fuzis usados por criminosos, com destaque para ações desencadeadas pelo Comando de Operações Especiais (COE) da PMERJ através de suas unidades subordinadas que atuam em terra, ou seja, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) e Batalhão de Ações com Cães (BAC). Tradicionalmente, fuzis da família AK/AKM/AKS, de origem russa e de outros fabricantes, são achados com bastante frequência, mas o húngaro AMD-65 é relativamente novo nas apreensões.
Igualmente no calibre 7,62x39mm, é visualmente identificado pela empunhadura vertical de apoio inclinada para trás (a mesma da de tiro, montada invertida), tubo do cilindro de gases à mostra, guarda-mão metálico com aberturas longitudinais, coronha tubular rebatível e quebra-chamas de desenho próprio, entre outros detalhes.
Uma das primeiras aparições o fuzil húngaro aqui no Brasil foi o resultado de uma apreensão ocorrida no segundo semestre de 2013 , quando, num contêiner oriundo de Miami e que chegou ao Porto de Santos, foi descoberto um lote de fuzis tipo AR-15 e AK, entes estes, vários AMD-65A. Munição para todo esse armamento também foi encontrada na carga.
Ronaldo Olive