Fuzileiros Navais colombianos implantam Batalhão de Mobilidade no norte do país

Por Erich Saumeth (*)

Dando continuidade as ações operações antiterroristas realizadas pelas Forças Armadas da Colômbia no norte do país, o comando da Força Naval do Caribe (FNC) implantou o Batalhão de Mobilidade (BAMOV) No.1 na região de Montes de Maria.

Essas operações são realizadas sob o comando da FNC, em coordenação permanente com a Aviação Naval Colombiana, para garantir, caso seja necessario, apoio aéreo às unidades em terra que realizam o patrulhamento.

O BAMOV No.1 foi equipado com veículos táticos AM General HMMWV M1151A1, armados com metralhadoras FN Herstal M-249 5,56×45 mm, Browning M2HB 12,7×99 mm e lançadores de granadas Saco Defense (General Dynamics) MK-19 de 40×53 mm.

No terreno

Tecnologia & Defesa teve a oportunidade de acompanhar uma dessas patrulhas, composta por uma unidade tática com três veículos (equipados para isso com metralhadoras leves e pesadas, além de lançadores de granadas) que percorreram a zona baixa do município de El Carmen de Bolívar, a fim de garantir o livre trânsito de camponeses, bem como de produtos agrícolas e ao mesmo tempo verificar os diferentes pontos onde estão implantadas companhias do 13º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais.

Vale destacar a recente utilização de veículos aéreos remotamente controlados (UAV), pelo Corpo de Fuzileiros Navais, para a verificação das coordenadas, bem como para ter conhecimento situacional do terreno onde o patrulhamento é realizado.

Essas missões têm sido realizadas dia e noite, de forma regular e com base em informações de inteligência, a fim de poder exercer um controle estrito nas áreas onde se presume a presença de terroristas do Clã do Golfo, estrutura criminosa duramente atingida pela Força Pública nas últimas semanas e graças justamente à presença operacional da Marinha Nacional na área.

 

(*) Erich saumeth é analista e pesquisador colombiano em questões e assuntos de defesa, segurança e geopolítica, e colaborador de Tecnologia & Defesa na Colômbia.

 

 

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Respostas de 2

  1. Acho que essa atitude tem muito a ver com a Venezuela, não apenas com guerrilhas. Percebo que há um movimento tanto aqui do Brasil quanto deles em passar uma mensagem ao país que citei a disposição em enfrentar aventuras que ele possa tentar se lançar.

  2. O Brasil tem que preparar para guardar e resguardar as suas fronteiras, principalmente as fronteiras norte onde riquezas incalculáveis estão debaixo do subsolo e nações estão de olho neste pedaço do Brasil. O meu receio é que não só os nossos vizinhos queiram uma guerra de ocupação mas potências como EUA, França e Inglaterra utilizem suas bases em nossas vizinhanças (Guianas) para invadirem nosso território. Não é ilusão, pois se fosse o Governo Brasileiro não estaria reequipando a região de fronteira.

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