No dia 22 de abril, O Sistema de Ciência Tecnologia e Inovação do Exército (SCTlEx), representado pela Diretoria de Fabricação (DF), Centro de Avaliações do Exército (CAEx) e o Arsenal de Guerra do Rio (AGR), essa última uma organização militar diretamente subordinada à DF, seguindo todos os protocolos e medidas preventivas de combate à Covid-19, realizou a demonstração de tiro operacional do morteiro médio antecarga 81 mm (Mrt Me Acg 81 mm), fabricado pelo AGR, à comitiva do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN).
Essa atividade, que ocorreu em conjunto com a Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt), representada pelo 26º Batalhão de Infantaria Pára-quedista (26º BI Pqdt), com apoio de peças do 25º e 27º BI Pqdt, teve objetivo de apresentar ao CFN as capacidades reais técnicas e operacionais do morteiro em campo, além de permitir à comitiva verificar o comportamento do armamento em exercício real de tiro no teatro de operações, de forma a subsidiar estudos para uma eventual adoção do Mrt Me Acg 81 mm.
Projeto do AGR é premiado
O AGR teve seu projeto de “Desenvolvimento e produção de kits de blindagem para viatura Agrale Marruá Cargo” selecionado entre os três primeiros projetos melhores colocados no concurso da Agencia de Gestão e Inovação Tecnológica (AGITEC), edição 2020.
O projeto foi desenvolvido a partir de demanda emergencial no contexto das Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), durante a Intervenção Federal no Estado do Rio de Janeiro, no ano de 2018. O AGR desenvolveu e executou o projeto, com foco principal em prover maior segurança aos militares embarcados naquele tipo de viatura, por meio de instalação de placas balísticas.
A referida premiação vem a reconhecer a sinergia de esforços de todos integrantes desta secular organização militar fabril do Exército para a melhoria constante de seus processos de produção de Materiais de Emprego Militar (MEM), em apoio as demandas da Forca Terrestre.
Com informações e imagens do AGR e DF
Respostas de 6
Poderia me informar se o novo camuflado dos fuzileiros navais já foi integrado? ou se há alguma previsão para isso acontecer?
No assunto apoio de fogo poderia me dizer se o exercito tem interesse em fabricar ou comprar uma nova artilharia de 105mm para a inf selva, montanha, aeromovel etc ?
Daniel, boa pergunta. Um obuseiro nacional de 105mm, é armamento básico para um país continental como o nosso. Mas tem que ser genuinamente Made in Brazil.
Ate que enfim. E o 120 deveriam olhar tambem. Ta na hora de parar de ranço com materiais produzidos pelo EB.
Canso de escrever, para mim quem deveria fabricar qualquer coisa no EB deveria ser a Inbel (ao invés de produzir só a granada do morteiro).
A Inbel deveria ser o braço industrial do sistema de C&T do EB.
Também acho que deveria ter um órgão ou agência centralizadora de aquisições de meios e equipamentos para as FAAs nacionais.
Conseguindo assim a aquisição e adoção de equipamentos desenvolvidos localmente ou adquiridos.
Acabando de vez com situações como LMVx Oshkoshi CFN, Piranha III x Guarani etc.
Espero que o CFN adote a família de morteiros nacionais e demais meios !
O EB recebeu 63 morteiros de 81mm. Gostaria de saber quantos de 120mm já consta da ordem de batalha da instituição?