Foguete Ariane 5 VA-235 é rastreado pelo CLBI

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) realizou o rastreamento do veículo Ariane 5 VA-235, lançado do Centro Espacial Guianês (CSG), em Kourou, na Guiana Francesa.

Os processos operacionais de rastreamento são de alta complexidade, envolvendo grande número de profissionais, engenheiros e técnicos, do CSG e do CLBI, e conta com a participação direta de 41 servidores do CLBI.

No apoio logístico, após a reestruturação da Força Aérea Brasileira (FAB), as operações contam com o suporte do Grupamento de Apoio de Natal (GAP-NT), disponibilizando recursos e meios para o cumprimento do exercício operacional que caracteriza atividade fim do CLBI.

Segundo o adjunto do coordenador de telemedidas, engenheiro Irineu Alexandre Silva Júnior, a alta cadência de rastreamento eleva a qualidade e a eficiência dos processos operacionais. “A gestão dos recursos humanos em seu aprimoramento técnico, associada à qualidade operacional e de manutenção dos equipamentos, garante a confiança necessária para a execução de todo planejamento inerente à operação” avaliou o adjunto.

O veículo Ariane 5 VA-235 transportou para órbita geoestacionária dois satélites de telecomunicações. O primeiro deles, o satélite SKY Brasil-1, proverá sinal de TV para Brasil e América Latina. O segundo satélite, designado TELKOM-35,  será responsável por expandir os serviços da empresa TELKOM na Indonésia.

(Imagem: CLBI)

 

A Estação Natal já se prepara para o próximo rastreamento previsto no calendário operacional para o dia 21 de março. De acordo com a coordenadora da seção de Interface (SICC), engenheira Maria Goretti Dantas, o lançamento do VA-236 tem um caráter particular para todos os brasileiros e, em especial, para os servidores do CLBI que participarão da campanha que levará à órbita o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC).

“Será uma campanha especial, pois estaremos envolvidos diretamente na atividade que trará à sociedade brasileira resultados diretos em qualidade de comunicações e segurança” ressaltou a engenheira.

 

Ivan Plavetz

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