FAB reduz o numero de KC-390 para 22 unidades

A Embraer informa que chegou a um acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB) em relação à discussão contratual da encomenda de aeronaves multimissão KC-390 Millennium. Assim, o número total de aeronaves a serem adquiridas pela FAB será reduzido de 28 para 22 unidades, com entregas previstas até 2034. A nova cadência de produção se adequa às condições orçamentárias da FAB ao mesmo tempo em que permite à Embraer um melhor planejamento de longo prazo junto aos seus fornecedores.

Os benefícios do programa KC-390 não se resumem apenas aos ganhos operacionais para todo o sistema de defesa nacional, mas representam também um importante incremento nas exportações de produtos de alto valor agregado, colaborando com a balança comercial do país – a aeronave já foi encomendada por Portugal e Hungria, duas nações que fazem parte da OTAN.

O KC-390 é capaz de realizar diversas missões, incluindo apoio humanitário, evacuação aeromédica, busca e salvamento, capacidade de transporte e lançamento de carga e tropas, além de reabastecimento em voo. Com inovações únicas em sua categoria, a aeronave tem sido empregada com sucesso em missões humanitárias da FAB tanto no Brasil, no combate à pandemia de Covid-19, quanto no exterior, em apoio a desastres no Líbano e no Haiti.

Com este acordo, a Embraer reforça seu papel de parceira estratégica da FAB no desenvolvimento e implantação de soluções e produtos tecnológicos de alto valor agregado.

Fonte: Embraer

 

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Comentários

9 respostas

  1. Que bom que chegaram a um acordo, e 22 máquinas super modernas como o Kc-390 é bem melhor que 14 pois o Brasil é enorme.

  2. Acho o número ainda adequado. Estávamos nos virando bem com bem menos C130 disponíveis. Excelente notícia.

    1. Também acho, mesmo quando o Brasil chegou a ter 22 Hércules, esse número era na teoria, pois muitos estavam inoperantes, principalmente na versão E que era bastante diferente da versão H e sofria de disponibilidade de peças de reposição.

  3. A FAB tinha que ter um pensamento mais progressivo , mantinha os 28 e assim que o número chegasse a 22 vendia os mais antigos assim para parceiros regionais assim aumentado a oferta de clientes de pos venda, e possíveis novas vendas, e a linha de produção bem alimentada.

    Muita falta de pensamento de negocio para alguem que é detentora do projeto e tem interesse que ele se mantenha lucrativo, pouca visão de estado

  4. Eu vejo o seguinte: 1) o Brasil tem, por costume, ser pacífico. Então a demanda é para atender os problemas internos e alguma eventual demanda de fronteira. Pra isso, 22, a uma taxa de 65% disponíveis (14 voando) é mais que suficiente.

    2) No entanto, estamos vendo a concentração estratégica russa. Para uma frente ampla em um conflito (da ordem de 1000km – distância média das fronteiras que temos com nossos vizinhos) e considerando que aviões podem ser abatidos e demoram na média 4 anos para ser fabricados – talvez o ideal seriam 50 (uns 30 voando e 20 de reserva).

    Mas aí eu lembro que estamos no Brasil e nosso caso é o 1)….

  5. Equalizacao pragmática e coerente do dimensionamento da frota de KC-390, assim os escassos recursos podem ser devidamente aportados nos diversos programas em andamento e não se descarta uma nova avaliação para ajustes destes pedidos, tanto a menos quanto a mais…

  6. No contexto atual, que não entramos em guerra e nos abstemos muito de dissuasão, 22 aeronaves com 65% de disponibilidade (14 voando) tá mais do que bom.

    Num contexto de defesa e projeção de dissuasão, precisaríamos de umas 50 (com 30 voando e 20 de reserva) para defender o país. Considerando que a produção leva em média 4 anos e tem muito material importado, não dá pra esperar entrar um conflito pra comprar.

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