Exército visita empresas em Belo Horizonte para o projeto de fabricação do obuseiro de 105mm nacional

Entre os dias 20 e 23 de outubro de 2025, integrantes do Sistema de Fabricação (Sis Fab) e do Comando de Artilharia do Exército (Cmdo Art Ex) realizaram a terceira etapa de visitas técnicas de prospecção a empresas, desta vez na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG). As atividades fazem parte das iniciativas do Projeto de Fabricação Nacional do Obuseiro 105 mm AR, com o foco no fortalecimento da Base Industrial de Defesa (BID) e à ampliação da capacidade nacional de produção de Sistemas e Materiais de Emprego Militar (SMEM).

Durante a agenda, foram visitadas as empresas Rofermec Indústria Mecânica, Vallourec, Açoforja Industria de Forjados e Fantoni Soluções Industriais, todas com potencial de contribuição para o projeto, apresentando capacidades complementares nas áreas de usinagem de precisão, fabricação de tubos sem costura, forjamento de aços especiais e produção de componentes de alta complexidade.

A atividade permitiu constatar a presença de um ecossistema industrial sólido e tecnicamente qualificado em Minas Gerais, reforçando a viabilidade da produção nacional do Obuseiro 105 mm AR e demonstrando o potencial da indústria brasileira para atender às demandas estratégicas da Defesa.

Com iniciativas como esta, o Exército Brasileiro reafirma seu compromisso com a soberania nacional e com o fortalecimento da Indústria de Defesa, transformando tecnologia e conhecimento em poder de combate e Produzindo Soberania.

Fonte Diretoria de Fabricação

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Respostas de 12

  1. Excelente. Tenho absoluta certeza que a indústria metalmecânica nacional tem plena capacidade de produzir esse tipo de armamento.
    Fico pensando no layout do sistema: não tem muito por onde escapar afinal das contas todos os obuses tem partes essenciais: tubo, berço, etc…
    Mas que bom que vai sair do papel (cedo ou tarde, que saia)
    Abraço e parabéns pela divulgação

  2. Juro que não entendo, se for para levar a sério, essa “estratégia” de pulverizar o desenvolvimento e execução de projetos de armamentos e equipamentos militares em pequenas e/ou médias empresas, especialmente, às que não são do segmento de Defesa. Talvez uma forma de, depois, facilitar para que ela seja adquirida por uma empresa estrangeira deste segmento? Não seria melhor contratar uma empresa como a IMBEL e esta subcontratar essa forja?! Não me espanta tamanha desorganização no segmento no Brasil, além da fragilidade na sustentação dos negócios de forma sustentável ao longo do tempo.

  3. Espero que o obuseiro de 105mm seja a semente para novas incursões nessa área, como o obuseiro se 155mm e também canhões navais. O que não pode acontecer é ficarmos refens dos humores da industria de defesa estrangeira, que para o fabrico ou para a manutenção

  4. Boa tarde senhores! vamos começar pensar grande, pois tem que ser um obuseiro de alto performance como dos países de ponta com mais poder de fogo e de longo alcance.

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