No dia de hoje, 19 de março, o Estado-Maior do Exército (EME) tornou público o edital e os anexos da consulta pública 01/2025, que tem por objetivo sondar o mercado nacional e internacional acerca do fornecimento de três sistemas de aeronaves remotamente pilotadas, categoria 3 (SARP Catg 3), e realizar uma consulta de preços (“request for information” / “request for question” – RFI/RFQ).
De acordo com as especificações técnicas do sistema, as aeronaves deverão ter peso máximo de decolagem de 700 kgf, altitude máxima de vôo de 18.000 ft e alcance mínimo de 300 km, com uma capacidade de carga que poderá incluir câmeras, sistemas de apontamento laser, quatro foguetes de 70 mm guiados ou dois mísseis (não especificados).
Além disso o edital aponta que o sistema já deverá estar pronto para comercialização (ou seja, não estar em desenvolvimento) e não possuir restrições relativas à International Traffic in Arms Regulations (ITAR), dos Estados Unidos, que demonstra a preocupação da Força Terrestre com as constantes mudanças de posicionamento da geopolítica global.
O projeto de aquisição pertence ao Programa Estratégico do Exército Aviação do Exército (Prg EE Av Ex) e as empresas interessadas poderão baixar toda a documentação no site do Escritório do Projetos do Exército (EPEx), com o prazo para o habilitação se encerrando no dia 01 de abril de 2025.

Respostas de 7
Oportunidade pro Atobá da Stella ???
Na torcida por eles.
Nessa categoria, quais seriam os concorrentes? Turco e Chinês!
“Além disso o edital aponta que o sistema já deverá estar pronto para comercialização (ou seja, não estar em desenvolvimento) e não possuir restrições relativas à International Traffic in Arms Regulations (ITAR)”.
O grande problema do início dessa estrofe, é que limita a participação de empresas nacionais, como a Estella tecnologias, por exemplo.
Sabemos que a Estella tem projeto de drone nessas características e de suas munições vagantes.
A SIATT, tem projeto de kit guiado para foguetes 70 mm.
A Embraer não tem?
O Brasil tem empresas capazes de atender as necessidades do exército com equipamentos tecnológicos de primeira qualidade, desenvolvidos aqui,sem precisar de empresas estrangeiras, valorizar a tecnologia nacional ,desenvolvidos por essas empresas fortalece muito o nosso desenvolvimento tecnológico, torna o nosso País soberano, sem depender de compras de armas estrangeiras, vamos valorizar o que é nosso, não de outros países, sem precisarmos correr o risco de sanções e boicotes de outros países na restrição das vendas dessas armas.
Tem que ser de ponta a ponta nacional, caso contrário pode ficar suscetível a falha de fornecimento em momentos derradeiros.
há várias empresas brasileiras com alta tecnologia com drones como o , Atoba, o Caçador , (o Tupan 300 , 1000, 2000 da siatt turbomachine), o Falcão, entre outros de empresas brasileiras, chega de olharem lá para fora tem que dar preferência aos de produção nacional