Exercício valida Simulador de Apoio de Fogo

O 3º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (3º GAC Ap) realizou a validação do Simulador de Apoio de Fogo (SIMAF) durante exercício de adestramento em Santa Maria (RS).

As vantagens do uso do simulador são bastante claras. O equipamento permite a repetição,  uma análise vídeos e gravações de voz, a compressão e a expansão da escala do tempo e a economia de recursos, dentre outras. No entanto, a simulação deverá ser a imitação do combate com as abstrações do mundo real previamente estudadas para permitir o treinamento correto.

Essa simulação é realista?

A organização militar aplicou três tipos de processo de validação previstos no manual de Jerry Banks (Handbook of Simulation: Principles, Methodology, Advances Applications, and Practice, publicado em 2001).

O primeiro processo foi o de validar o SIMAF por meio do teste de comparação, alterando dados iniciais e comparando os resultados finais alcançados.

Sala do Sistema de Simulação de Apoio de Fogo cria um posto de observação virtual. (Imagem: Exército Brasileiro)
Sala do Sistema de Simulação de Apoio de Fogo cria um posto de observação virtual. (Imagem: Exército Brasileiro)

O segundo método foi o teste de execução em que os integrantes do SIMAF e do Regimento coletaram e analisaram dados do comportamento do simulador durante a execução dos tiros simulados.

Por fim, o terceiro processo empregado foi o de trabalho de campo, onde as variações dos tiros reais foram comparadas com as variações dos tiros simulados igualando variáveis intangíveis como usura do tubo, lisura da granada e umidade da pólvora, inserindo os dados meteorológicos do momento do tiro real no simulador.

Obuseiros autopropulsados M 108  munidos de sensores  integrados ao SIMAF atiram como se fosse disparo real. (Imagem: Exército Brasileiro)
Obuseiros autopropulsados M 108 munidos de sensores integrados ao SIMAF atiram como se fosse disparo real. (Imagem: Exército Brasileiro)

O resultado final foi a constatação de que os tiros simulados apresentaram comportamento bastante semelhante ao do tiro real. Uma peça de artilharia simulada possui a precisão necessária para integrar uma linha de fogo real.

Ivan Plavetz

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