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EUA autorizam a venda de helicópteros Black Hawk para o Brasil

No dia de hoje, 24 de maio, a Agência de Cooperação de Segurança de Defesa (Defense Security Cooperation Agency – DSCA) anunciou que o Departamento de Estado aprovou uma possível venda de helicópteros UH-60M Black Hawk para o Exército Brasileiro (EB), por um custo estimado de até US$ 950 milhões, e entregou as notificações necessárias para o Congresso dos Estados Unidos.

O Governo do Brasil solicitou a compra de até 12 helicópteros UH-60M; 34 motores T700-GE-701D (24 instalados, 10 sobressalentes); 28 sistemas de posição global embarcados (GPS) EAGLE-M com Navegação Inercial (EGI) ou equivalente funcional (24 instalados, 4 sobressalentes); e sistemas de rádio AN/ARC-231A.

Caso a venda seja efetivada, os principais contratantes serão as empresas Lockheed Martin, Sikorsky, localizada em Stratford, não havendo acordos de compensação conhecidos propostos em relação a esta potencial venda.

De acordo com o documento, esta venda apoiará a política externa e os objetivos de segurança nacional dos EUA, ajudando a melhorar a segurança de um importante parceiro regional que é uma força para a estabilidade política e o progresso econômico na América do Sul; aumentará a capacidade do Brasil de fornecer transporte de tropas, segurança de fronteiras, evacuação médica, assistência humanitária e socorro em desastres, busca e resgate e apoio à manutenção da paz; e também promoverá o objetivo dos dois países para uma maior interoperabilidade militar, ressaltando que o Brasil não terá dificuldade em absorver esses equipamentos em suas forças armadas, e que estes não alterarão o equilíbrio militar básico na região.

Esta aquisição permitirá que aeronaves mais antigas da AvEx, como o UH-60L, sejam desativadas (Foto Hélio Higuchi)

Fonte: DSCA

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Respostas de 21

  1. gostaria que fosse abordado, como estão as tensões Brasil X Venezuela X EZEQUIBO, E qual a posição real do EB na fronteira…

    1. U$ 950 milhões por 12 aeronaves usadas sem qualquer armamento além de miniguns… muito dinheiro por 12 aeronaves. Deve ter um contrato de manutenção de 40 anos no mínimo.

        1. é assim quê vemos como somos um país altamente atrasado em tecnologias dê altas complexidade e até dê poucas inteligência,seria isso proposital, têm alguns interesses excusos, não é possível quê túdo quê o Brasil possui têm tecnologias do exterior, produzimos aviões, mais com peças do exterior, compramos vagões dê trens, produzimos plataformas dê petróleo fabricadas ou em Singapura,ou China, carros só temos montadoras, barcos, etcetera quando teremos produtos “made in Brazil”falta-nos inteligências ou só temos conveniências, pois até fertilizantes agrícolas importamos do exterior,ou vamos viver só dê exportar matérias brutas, e recomprar essas mesmas matérias em produtos prontos e superfaturados, só queria entender,

    1. Boa tarde!
      No ambiente amazônico o Black Hawk é imbatível.
      Mas a questão da Helibras deve ser colocada na mesa,precisamos de um comando de aviação do sul do país, equipados com helicópteros de médio e grande porte.

    2. Porque, como dito por muitos jornalistas de defesa, o H-225m se mostrou muito sensível para operar em ambiente amazônico. Havia panes e problemas com a eletrônica embarcada devido à umidade do clima.

      1. Amigo, e uma fabricante de helicópteros é Subsidiária da Airbus, ela é responsavel por fabrica uma grande parcela dos helicóptero civis do país sabia, fora muitas matérias que mostram que ela é uma fabricante, não é possível que você ainda não tenha notado isso,

  2. 80 milhões de dólares por aeronave (incluindo na conta de padaria mais 10 motores e 4 sistemas GPS sobressalentes) sem qualquer sistema de armas guiadas integradas, sem mesmo alerta laser. É um preço equivalente a um Gripen E flyaway com radar AESA e sistemas de proteção eletrônica embarcados de última geração.
    Ou seja, é um caminhão de mudança aéreo bem caro. E sem qualquer compensação comercial.

    1. Você misturou as informações. 80 milhões por aeronave seriam se dividíssemos todo o valor pelos 12 exemplares. Mas, no texto original, em inglês, há a informação de que os 12 helicópteros UH-60M, 34 motores T700-GE-701D (24 instalados, 10 sobressalentes), 28 sistemas de posição global embarcados (GPS) EAGLE-M com Navegação Inercial (EGI) ou equivalente funcional (24 instalados, 4 sobressalentes) e sistemas de rádio AN/ARC-231A, custarão 450 milhões de dólares. Isso significa aeronaves prontas e aptas para uso e equivale a um valor de 37,5 milhões de dólares por aeronave. Já os outros 500 milhões (que podem ser usados em sua totalidade, ou em parte) incluem: Carregador de Chaves Simples AN/PYQ-10 (SKL), cripto-apliques de Identificação Amigo ou Inimigo (IFF) KIV-77, transponders de Identificação Amigo ou Inimigo (IFF) APX-123A; sistemas de rádio AN/ARC-231; Sistema de Rádio Terrestre e Aerotransportado de Canal Único ARC-201D (SINCGARS) ou equivalentes funcionais; sistemas de comunicação aerotransportada de alta frequência ARC-220 ou equivalentes funcionais com KY-100M; sistemas avançados de comunicação terrestre/veicular de alta frequência VRC-100; receptores de navegação ARN-147; localizadores automáticos de direção de baixa frequência ARN-149; receptores-transmissores avançados de navegação aérea tática digital ARN-153; sistemas de altímetro de radar APN-209; rádios de alta frequência/frequência modulada AN/ARC-210 Gen 6; sistemas de aviso de laser AN/AVR-2B(V) (somente provisões); Sistema de Avaliação de Conceito de Espaço Aéreo (ACES); minigun M-134D-H, montagem, fonte de alimentação e pacote de acessórios de montagem e manuseio de munição; acessórios fornecidos pelo contratante para o minigun M-134D-H, incluindo peças sobressalentes; Sistema de Planejamento de Missão de Aviação (AMPS); Equipamento de Suporte Terrestre de Aviação (AGSE); Capacetes de Asa Rotativa HGU-56/P (RWH); Computadores de Exibição de Visão Avançada (ASDC); Unidades de Interface de Exibição Comum (CDIU); Módulo de Exibição Diurna em Cores Ampla (WCDDM); Módulo de Exibição Noturna em Cores Ampla (WCNDM); capacidade ADS-B Out; Navegação de Área Integrada (I-RNAV); sistemas de radar meteorológico RDR-7000; guinchos de resgate externos; Sistemas de Alerta de Colisão de Tráfego (TCAS); Sistema de Inserção e Extração por Corda Rápida (FRIES); Transmissores de Localização de Emergência EBC-406HM (ELT); Equipamento de Combate de Tripulação (ACE); Sistema de Tanque de Combustível Auxiliar Interno (IAFTS); serviços de assistência técnica e suporte logístico; publicações; e outros elementos relacionados de suporte logístico e ao programa.

  3. Boa noite

    As capacidades do BH são inquestionáveis, porém, para uma aeronave sem nenhum sistema de armas, exceto a minigun, o custo não parece razoável.
    A questão é: há algum outro modelo, por ex., da Leonardo ou da Airbus/Helibrás, com as mesmas capacidades e com custo menor?

    1. Essas Aeronaves não são de segunda mão, elas serão novas e o preso fica bem caro mesmo fora a compras extras, essas Aeronaves seram apenas para logística elas não serão muito para apoio de fogo apenas para transporte

  4. O valor dos 12 helicópteros novos, 10 motores sobressalentes e mais alguns equipamentos básicos (navegação por GPS e rádios), seria por 450 milhões de dólares. E outros 500 milhões de dólares por localizadores automáticos de direção de baixa frequência ARN-149; receptores-transmissores avançados de navegação aérea tática digital ARN-153; sistemas de altímetro de radar APN-209; rádios de alta frequência/frequência modulada AN/ARC-210 Gen 6; sistemas de aviso de laser AN/AVR-2B(V) (somente provisões); Sistema de Avaliação de Conceito de Espaço Aéreo (ACES); minigun M-134D-H, montagem, fonte de alimentação e pacote de acessórios de montagem e manuseio de munição; acessórios fornecidos pelo contratante para o minigun M-134D-H, incluindo peças sobressalentes; Sistema de Planejamento de Missão de Aviação (AMPS); Equipamento de Suporte Terrestre de Aviação (AGSE); Capacetes de Asa Rotativa HGU-56/P (RWH); Computadores de Exibição de Visão Avançada (ASDC); Unidades de Interface de Exibição Comum (CDIU) e entre outras coisas.

  5. Em contratos recentes o valor total dividido pelo número de helicópteros ficou em torno de U$ 40 ou U$ 50 mi. Este valor de até U$ 80 mi está muito alto.
    Geralmente estas notificações colocam um valor máximo e o cliente acaba não escolhendo todos os opcionais e também negocia e o valor final acaba sendo menor.
    Tomara que consigam um bom desconto. Um contrato de Black Hawk não pode passar de U$ 50 mi por aeronave, mesmo incluindo pacote logístico, sobressalentes, treinamento, etc.

  6. A importancia do helicóptero UH-60M Blackhawk norte-americano oferecido pelo “FMS” por um valor total de 950 milhões de dólares, mais de 5 bilhões de reais para apenas 12 aeronaves deve ser analizada como um todo, pois o mesmo é oferecido de forma despida pois não incluem optrônicos para vigilância e reconhecimento, sistemas de contramedidas eletrônicas e lançadores de mísseis e foguetes e não incluem qualquer tipo de contrapartida comercial nem montagem no Brasil, desprezando uma fabricante brasileira de helicópteros como Airbus 145 preferido inclusive pela Inglaterra, ou mesmo o Leonardo 149, entre outros, capazes de serem armados por valores inferiores aos oferecidos pelo Governo Americano. e até de modelos de aeronaves mais modernas disponíveis no mercado internacional.
    Outrossim, a Aviação do Exército reclamou demais da dificuldade de adquirir peças sobressalentes. Tais reclamações tiveram eco na indústria de defesa e foram comprovadas com a baixíssima disponibilidade da frota de helicópteros UH-60L Blackhawk da Força Aérea, como atestado na Operação Taquari 2. Da mesma forma os helicópteros SeaHawk da Marinha do Brasil sofrem desde o início da sua operação com dificuldades no suporte logístico que geram elevada indisponibilidade.
    Atualmente existem muitos modelos de helicópteros no mercado, como Airbus 145 entre outros, capazes de serem armados por valores inferiores aos oferecidos pelo Governo Americano, podendo ser parcialmente produzidos pela Helibrás no Brasil.
    Esses helicópteros vão voar na Aviação do Exército pelos próximos 40 anos e precisaram ser tratados como sistemas de armas, não apenas helicópteros para transporte de tropas. Devemos analisar as guerras travadas no presente para prospectar os cenários e os requisitos operacionais da guerra do futuro, e não fazer escolhas baseadas numa análise do passado.

    1. Bem, não sei se a proposta de 950 milhões de dólares por esses 12 helicópteros + itens adicionais que podem ser colocados, está caro ou não, pois não sei a até que ponto as guerras na Ucrânia e Gaza mexeram nos preços dos produtos de defesa.
      Não considero como essa escolha pelos Black Hawk ter desprezado a helibras, pois como dito por vários jornalistas o H-225M e muito sensível para operar em ambiente amazônico. Havia panes e problemas com a eletrônica embarcada, então o que garante que o 145 funcionaria, e neste caso não tem como considerar que a Inglaterra o escolheu, pois eles não têm um ambiente amazônico como o nosso. Mas, sim, e preciso resolver a questão de mais pedidos da helibras visto que esses helicópteros servem para outras regiões do Brasil.
      O AW149 entra no mesmo ponto será que ele funcionaria bem em ambiente amazônico e qual seria o custo de treinamento para formar todos os pilotos, mecânicos e outro fator qualquer outro aparelho a gente teria que gastar o que não tem e com financiamento menor aí que entra o FMS com parcelas a perder de vista.
      Sobre essa informação de dificuldade de adquirir peças sobressalentes não vi mais nenhum jornalista de defesa falando sobre isso e não vi essa baixa disponibilidade durante Operação Taquari 2, pois tem matérias tanto nos jornais de defesa e de mídia tradicional mostrando os do exército resgatando pessoas (em alguns momentos só eles poderiam ser usados), os da marinha fazendo o transporte de doação do George Washington para o Atlântico e da FAB buscando o C-208 que saiu da pista no Suriname. Sei que esse site e jornalista onde foi publicado essa informação e muito respeitado más eles vem postando algumas notícias que depois se mostrar erradas como: Que a Suécia não iria mais adquirir o Gripen E para comprar o F-35 que depois foi desmentida pela Embaixadora e pelo Adido Militar e que também não faria o menor sentido visto que estariam jogando anos de estudos e sua Base Industrial de Defesa no lixo.

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