No dia de ontem, 15 de setembro, a Agência de Cooperação de Segurança de Defesa (Defense Security Cooperation Agency – DSCA) anunciou que o Departamento de Estado aprovou uma possível venda de caças F-16 para o Peru, por um custo estimado de até US$ 3,42 bilhões, e entregou as notificações necessárias para o Congresso dos Estados Unidos.
O Governo do Peru solicitou a compra dos sequintes itens:
- 10 aeronaves F-16C Block 70;
- 2 aeronaves F-16D Block 70;
- 14 motores F110-GE-129 (12 instalados, 2 peças de reposição);
- 14 geradores de display Programáveis aprimorados (12 instalados, 2 peças de reposição);
- 12 mísseis ar-ar de médio alcance avançados AIM-120C-8 (AMRAAM);
- 52 lançadores de mísseis guiados LAU-129 (48 instalados, 4 peças de reposição);
- 12 canhões antiaéreos M61A1;
- 14 sistemas de navegação inercial com sistema de posicionamento global embarcado (12 instalados, 2 peças de reposição);
- 14 radares AN/APG-83 (12 instalados, 2 peças de reposição);
- 14 computadores de missão modulares 7000AH, ou equivalente em computador de missão de próxima geração (12 instalados, 2 reservas);
- 12 mísseis AIM-9X Block II Sidewinder;
- 2 unidades de orientação tática AIM-9X Block II Sidewinder;
- 1 unidade de orientação de míssil de treinamento aéreo captivo (CATM) AIM-9X Block II Sidewinder;
- 2 CATM do AIM-9X Block II Sidewinder; e
- 14 sistemas de distribuição de informações multifuncionais – sistemas de rádio tático conjunto (12 instalados, 2 reservas).
Caso a venda seja efetivada, os principais contratantes serão as empresas Lockheed Martin, localizada em Greenville, Carolina do Sul; a General Electric Aerospace, localizada em Cincinnati, Ohio; e a RTX Corporation, localizada em Arlington, Virgínia, não havendo acordos de compensação conhecidos propostos em relação a esta potencial venda.
De acordo com o documento, a proposta “contribuirá para os objetivos da política externa dos Estados Unidos, ajudando a melhorar a segurança de um importante parceiro que é uma força para a estabilidade política, a paz e o progresso econômico na América do Sul” e “aumentará a capacidade da Força Aérea Peruana de controlar seu espaço aéreo soberano, defender suas fronteiras territoriais e conduzir operações de ataque ar-solo de precisão em apoio às forças terrestres em operações de combate ao narcotráfico e ao terrorismo”.
Respostas de 7
o Peru não ia de F39 Gripen?
Não, assim como ainda não definiram sobre a questão do F-16, isso é um oferta dos EUA.
A FAP ainda está negociando com diversas empresas e não definiu oficialmente qual será seu futuro caça.
Veja mais em https://tecnodefesa.com.br/forca-aerea-peruana-esta-perto-de-definir-seu-proximo-caca/
Atualmente, a melhor opção para eles seria os Gripen, o ideal seria optar por aeronaves russas ou até chinesas para se diminuírem a influência norte americana, é ridículo os países compradores ficarem fazendo relatórios da localização e uso dos equipamentos.
Não está muito cara essa compra do Peru, se for comparada a compra dos Gripens pelo Brasil?
na época da assinatura do contrato, os preços estavam mais baixos, além do brasil produzir os caças aqui, o que por si só reduz os custos de aquisição.
Estou surpreso, pois era o Rafale, depois cogitaram o Gripen e agora entrou o f16. Ai tem pressão e jogada dos EUA.
Essa autorização é de praxe, não indica uma venda, é apenas a autorização que libera uma possível compra, fora que seria loucura o Peru comprar 12 F16, pelo mesmo valor de 24 Gripens.