ERCA – M109A7 Paladin testa novas munições de longo alcance

Na última sexta-feira, seis de março de 2020, o Exército dos Estados Unidos (US Army) disparou com sucesso duas munições diferentes de seu novo canhão de alcance estendido para o obuseiro autopropulsado M109A7 atingindo faixas de 65 quilômetros. A segunda fase do programa, que está em preparativos, deverá ocorrer nos próximos meses.

O general John Rafferty, diretor da Equipe Multifuncional de Longo Alcance de Precisão, disse a repórteres após o teste que o Exército também fez progressos no carregador automático que está desenvolvendo para a Artilharia de Canhão de Longo Alcance (ERCA), com planos de testar o sistema em um laboratório este ano e em um obuseiro em 2021.

A demonstração da ERCA de sexta-feira foi realizada em Yuma Proving Ground, no Arizona, e envolveu com sucesso o disparo da munição guiada de precisão Excalibur e o XM1113, um projétil de alto explosivo assistido por foguete, a partir do tubo de 58 calibres do obuseiro protótipo XM1299.

A BAE Systems está atualmente em contrato com o Exército Norte-Americano para integrar as atualizações do ERCA em seus obuseiros, com a previsão de que pelo menos 18 dos sistemas de alcance estendido estejam em serviço no ano de 2023.

Oficiais presentes ao teste disseram que o objetivo do novo sistema ERCA é permitir que o XM1299, a versão atualizada do obuseiro M109A7, alcance mais de 70 quilômetros com precisão.

O general Rafferty disse que o Exército realizará um Industry Day para o ERCA Increment 2 nos próximos três a quatro meses para avançar com o desenvolvimento de carregadores automáticos e novos tipos adicionais de projéteis.

Espera-se que o carregador automático, que ainda está em desenvolvimento no Centro de Armamentos do Arsenal Picatinny, em Nova Jersey, permita que o obuseiro XM1299 atinja uma cadência de fogo de seis a 10 tiros por minuto.

“Esse novo carregador automático terá de comprovar a capacidade de levar a munição XM1113 do rack, pronta para uso, até a peça do obuseiro, colocá-lo na parte de trás da culatra, depois pegar um propulsor de supercarga, colocar isso atrás do projétil, depois colocar a estopilha e assim permitir a tripulação disparar o obus ”, concluiu o general Rafferty.

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