Entrevista: Salésio Nuhs, presidente da Taurus “Flexibilização de Importações”

No dia 03 de outubro último, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o decreto editado naquela semana para regulamentar o acesso às armas de fogo, ao flexibilizar as regras de importações de armas, acabaria com um monopólio, ressaltando ser este o fim da “restrição de importação por similaridade”, ou seja, a proibição de comprar no exterior um armamento semelhante a um que já esteja no Brasil. “É quebra do monopólio. Também desburocratizamos o processo, e quem pode adquirir vai poder importar. Então, o cidadão comum que compra uma arma no Brasil, vai poder também comprar fora do Brasil” declarou o presidente.

Frente ao fato e suas repercussões, as quatro associações e um sindicato que representam as empresas da BID ou Base Industrial de Defesa e Segurança do Brasil emitiram uma nota conjunta à imprensa  no dia seguinte (04 de outubro), aqui reproduzida integralmente:

Importação sem isonomia fiscal e regulatória na área de defesa e segurança ameaça empregos e soberania

A BID – Base Industrial de Defesa e Segurança do Brasil gera 60 mil empregos diretos, 240 mil empregos indiretos e é responsável por 3,7% do PIB nacional. No entanto, diante de uma série de acontecimentos recentes, entendemos que essa Base está ameaçada, o que pode colocar em riscos uma indústria geradora de empregos altamente qualificados, que gera altos valores em tributos e que promove o desenvolvimento tecnológico, pesquisa e inovação em nosso País.

A Indústria de Defesa de qualquer País tem seu sucesso estruturado em três pilares básicos, a saber; investimento estatal em desenvolvimento e encomendas tecnológicas, aquisições de produtos de Defesa pelas Forças Armadas e órgãos de Segurança Pública e, sobretudo, de Exportações. Neste sentido, a Estratégia Nacional de Defesa objetiva institucionalizar em nosso país uma Política de Estado que favoreça a consolidação da Base Industrial de Defesa Nacional, com vistas à garantia da Soberania e projeção de Poder regional.

A excepcionalidade das regras da Organização Mundial de Comércio (OMC), quanto à adoção pelos Estados Nacionais de Políticas que favoreçam e protejam o desenvolvimento de sua Base Industrial de Defesa, corrobora as decisões dos países de que a Indústria de Defesa deve ser considerada de alto valor estratégico e, em razão disso, protegida e incentivada.

Decisões em Políticas Públicas que favoreçam importações generalizadas, sem a correspondente contrapartida de aquisições de produtos brasileiros por terceiros países ou, que em encomendas tecnológicas não garantam transferência de tecnologias, podem se constituir em avassaladora ameaça para a sobrevivência da BID, com consequências negativas para a economia e para garantia da Soberania. 

Cabe aqui frisar também o problema da falta de isonomia fiscal e regulatória: os importados são isentos de tributos contra uma pesada carga tributária do produto nacional; a homologação dos produtos estrangeiros importados em território nacional tem sido flexibilizada, com a não observância das mesmas regras exigidas das empresas brasileiras.

A Base Industrial de Defesa e Segurança entende que as indústrias estrangeiras são bem-vindas para produzir, gerar empregos e concorrer em pé de igualdade com as que já estão estabelecidas no país, de forma a proporcionar maior competitividade tanto econômica quanto de qualidade. No entanto, abrir o mercado com regras desiguais é condenar o Brasil à desindustrialização e ao colonialismo tecnológico.

Assinaram a nota o SIMDE – Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa; ABIMDE – Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança; ANIAM – Associação Nacional das Indústrias de Armas e Munições; ABRABLIN – Associação Brasileira de Blindagem; APCE – Associação Brasileira de Produtos Controlados.

A repercussão gerada pela nota, tanto entre aqueles que defendem os fabricantes de armas nacionais (leia-se Taurus Armas e Imbel) quanto para os que desejam liberdade de compra no mercado internacional, foi enorme.

Para avaliar melhor o lado da indústria nessa complexa situação, T&D entrevistou a Salésio Nuhs*, presidente da Taurus Armas e dirigente líder da ANIAM ou Associação Nacional das Indústrias de Armas e Munições.

Qual foi o motivo da Nota à Imprensa divulgada por quatro entidades representativas da Base Industrial de Defesa e Segurança sobre o decreto que flexibiliza importação de produtos do setor?

Salésio: O objetivo primordial da ANIAM foi expressar uma preocupação e fazer um alerta que nos parece crucial. Às vezes, medidas de política pública são adotadas com boas intenções, mas podem gerar efeitos indesejados, com impacto negativo que supera os benefícios pretendidos. O Brasil possui uma base industrial de defesa construída ao longo de décadas com muito esforço, dedicação e suor dos brasileiros e com atuação e apoio fundamentais das nossas forças armadas. Nenhum governo, e muito menos um comprometido com a defesa da soberania como o atual, pode desejar enfraquecer essa base industrial. Justamente porque confiamos nas boas intenções do atual governo e estamos comprometidos com o país é que nos pareceu essencial alertar que a liberalização das importações sem resolver questões importantes de isonomia fiscal e regulatória é um tiro no pé, pois coloca em risco a base industrial em defesa e todos os benefícios que ela traz para o país.

Quais são esses riscos?

Salésio: O principal é o da desindustrialização, com o fechamento ou perda tanto de fábricas já existentes quanto de novos investimentos, com todas as consequências negativas: perda de empregos altamente qualificados gerados pelo setor, dos tributos pagos e das divisas que as exportações trazem para o país. Mas o pior certamente seria a perda do controle sobre tecnologias sensíveis e o enfraquecimento da autonomia do país nesse setor essencial. Nenhum país minimamente importante pode permitir algo do tipo. E certamente isso não é compatível com a Estratégia Nacional de Defesa vigente no Brasil, que visa permitir a consolidação e o desenvolvimento da base industrial de defesa. O favorecimento generalizado de importações, sem garantir isonomia com as indústrias aqui instaladas, é um incentivo a que, em vez de investir e continuar produzindo no país, as empresas aqui instaladas se instalem em outros lugares e exportem para o país. Não é o que queremos, mas se não houver alternativa é o que acabará ocorrendo.

Em que consiste esse desequilíbrio ou falta de isonomia?

Salésio: Em primeiro lugar, note que não estamos defendendo nenhum tipo de protecionismo, monopólio ou algo parecido. Nossas indústrias de defesa são, em geral, altamente competitivas apesar das condições muitas vezes adversas que quem produz enfrenta no Brasil. Utilizando a Taurus como exemplo, exporta para mais de 100 países em torno de 85% da sua produção, sendo a maior parte para o mercado mais competitivo do mundo (dos EUA), onde está construindo uma nova fábrica e duplicando sua capacidade de produção. A Taurus fabrica no Brasil a pistola mais vendida no mundo atualmente. Assim, a Taurus não tem medo de competição. No entanto, não faz nenhum sentido impor à Taurus um tempo de espera de aproximadamente 24 meses para certificar um produto no Brasil, isso se não tiver nenhum produto na fila, atualmente a Taurus possui 183 produtos na fila aguardando homologação, enquanto empresas estrangeiras podem exportar para o Brasil sem se sujeitar a essa e outros entraves regulatórios. Além disso, os produtos importados vêm ao Brasil sem nenhum imposto, ao passo que os tributos para as empresas do ramo, podem constituir até 70% do preço de venda de um produto fabricado aqui. Como se pode concorrer de forma leal dessa forma? É por isso que outras indústrias não querem vir produzir e gerar conhecimento e empregos no Brasil. Preferem apenas exportar para aqui, aproveitando essas vantagens que têm em relação aos fabricantes locais. Permitir esses desequilíbrios significa prejudicar a indústria nacional e favorecer as indústrias estrangeiras. É política industrial de defesa ao avesso. Certamente, essa não era a pretensão do Governo Federal, daí nosso chamado para que essa falta de isonomia seja corrigida imediatamente. Temos certeza que as autoridades saberão compreender a importância disso para os interesses nacionais.

É comum existir restrições ao comércio de produtos no setor de defesa e segurança? O que justifica isso?

Salésio: A indústria de defesa de qualquer País tem seu sucesso estruturado em três pilares básicos: investimento estatal em desenvolvimento e encomendas tecnológicas, aquisições de produtos de defesa pelas Forças Armadas e órgãos de Segurança Pública e incentivo às exportações. E restrições ao comércio desses produtos são normais, pela sua própria natureza e pelas implicações que medidas em relação ao setor podem ter em relação à soberania e à segurança nacionais. Por isso mesmo, o setor está excluído das normas de livre comércio existentes na Organização Mundial do Comércio (OMC).

A Estratégia Nacional de Defesa tem justamente o objetivo de institucionalizar no nosso país uma política pública compatível com o objetivo de ter uma indústria de defesa forte e avançada. Dadas às dimensões do Brasil, seu papel na região e suas aspirações, é fundamental ter uma base industrial de defesa forte. Portanto, as políticas públicas devem estar alinhadas a esse objetivo maior. Nossa função, como representantes de empresas e entidades do setor é alertar para o que estiver errado e ajudar a fazer o certo. Essa é a nossa forma de contribuir para a defesa dos interesses nacionais.

Fotos: Roberto Caiafa

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Respostas de 45

  1. Concordo plenamente com o representante da Taurus! É grande a diferença tributária na produção interna e externa. Se fala muito em armas importadas mas temos armar nacionais de excelente qualidade! Defendo liberdade de compra para todos mas em condições de igualdade de preços. No exterior a carga tributária é mínima, porque no Brasil é tão superior? Fica o pedido a todos políticos do Brasil vamos criar projetos e prol dessa redução ✔️

  2. O entrevistador esquece q uma arma importada qqer uma ,tem seu preço original gravado com impostos ,taxas ,fretes,licenćas ,e pasmem estadia nos galpões da receita federal ,subindo o preço de uma arma q custa, por exemplo nos EUA,600 usd,quando liberada no Brasil ao comprador custará um valor de 5 o 6 vezes o valor original.ouseja aproximadamente 15000 reais onde há concorrentes as armas nacionais q saem bem mais barato ?

  3. A Rossi produzia os melhores revólveres do mundo ( titulo ganho dentro dos USA por anos consecutivos e competindo com Ruger, Colt… ) e o nosso governo deixou ( na verdade foi o carrasco ) essa empresa morrer. E a Taurus não teve o mesmo destino porque foi para o USA, e para entrar no mercado americano teve de montar uma linha de produção lá, o mesmo fez a italiana Bereta.
    Temos de valorizar nossas empresas, reconhecer a qualidade dos nossos produtos e competência técnica ( Taurus é uma das marcas mais vendidas nos USA, por ser inferior??? ), e o governo tem de mudar essa filosofia histórica de sangria e passar a apoiar e proteger nossas empresas.
    Se as empresas estrangeiras querem entrar em nosso mercado, então, que elas arrisquem seus patrimônios, remem na corrente contrário que nosso governo nos imponhe, criem fôlego para lidar com uma lei trabalhista que nos afoga, caminhem com com nossa “burrocracia” munificante… igual os nossos empreendedores fazem para sobreviverem, gerarem empregos e MUITOS impostos. Ou, a importação de seus produtos têm de ser sobre taxadas, dificultada, e continuarmos vivendo nesse círculo, mas com nossos empregos.
    Solução:
    Mudarmos essa filosofia predatória que o governo tem para conosco.

    1. A Taurus faz armas boas nos EUA, aqui só faz refugo. Não tem que ter monopólio mesmo, governo tem que pender para o consumidor e não para a empresa.

    1. Balela?
      Eles não falaram em impedir a concorrência, mas direitos e obrigações comerciais e fiscais iguais…
      Agora, pelo que vejo, seu comentário é muito superficial e pautado numa ilusão comercial… aliás, uma ilusão que fragilizaria o produto nacional e o proprui Brasil no cenário internacional… para concordar com isso, só abrindo mão de nosso patriotismo e soberania…

      1. O problema é que o produto nacional é uma porcaria!!! E sim temos que ter acesso a produtos de qualidades coisa que a Taurus nem sabe o que é!

        Pq que a Taurus ta tão preocupada ???

  4. Tem que revogar o Estatuto do Desarmamento e abrir o mercado de armas, que empresas de fora abram fábricas e compitam com as nacionais, mas infelizmente os políticos de esquerda e os corporativistas não querem “abrir o mercado”, uma pena pro nosso país termos gente assim.

  5. Nota falsa! Não retrata a realidade ! Armas e munições nos EEUU são muito baratas porque há livre concorrência. A TAURUS/CBC detém o Monopólio há anos e nunca se preocupou em fazer preço justo. Explorou absurdamente durante todo esse tempo e com conivência do EB. Comprei uma TH40 aqui no Brasil por 3750,00 e nos EEUU, a mesma arma sai por 300USD. Uma caixa de munição de 357 aqui custa 380,00 e lá custa 13,50USD.

  6. As empresas nacionais estão é morrendo de medo de perder o monopólio que tem, a qualidade de uma Glock é muito superior a de uma Taurus e a diferença de preço é irrisória, entre nos sites americanos de venda de armas e compare os preços das armas brasileiras com as Américanas, as brasileiras chegam a custar a metade do preço de uma arma americana, a Taurus vende muito lá fora porque custa a metade do preço agora se eles colocarem os preços lá iguais não irão vender nada porque são muito inferiores em qualidade, uma g2c da Taurus custa em torno de 3000 a 3300 aqui no Brasil a vista lá no usa a mesma G2 c custa em torno de 140 e os próprios vendedores dizem que é uma arma que não vale mais que isso por causa da baixa qualidade e que não serve para defesa pessoal de um cidadão comum e então qual é a desculpa de um produto de baixa qualidade custar o preço absurdo que é comercializado aqui a mesma? A Taurus e demais empresas metem a faca nôs brasileiros porque não temos outras opções de compra e agora com a importação se sentem ameaçadas e não é por causa de impostos e concorrência desleal e sim porque mesmo pagando todos os impostos após essa liberação aí de importação as importadas vão custar menos que as nacionais e serão de melhor qualidade, as nacionais metem a faca porque sabe que o povo não tem para onde correr. O mercado de munições mesmo é um assalto estava vendo os preços das munições para compra e a cbc estava tendo a coragem de pedir 10 reais em cada munição de 380 isso é um roubo mas como não tem concorrência metem a faca no consumidor. A carga tributária é alta mas não justifica o preço que pagamos aqui, tem que entrar importadas no mercado para força as nacionais a colocarem um preço aceitável e justo. Só a entrada de mais empresa no mercado que irá forçar as nacionais a baixarem os preços, infelizmente as fabricantes nacionais jogam sujo para manter o monopólio.

  7. Porque ao invés de melhorarem o produto querem se blindar, e emitir uma nota totalmente parcial que não condiz com a realidade? Será que se produto nacional fosse bom se verdade as pessoas procurariam fora? Porque então as nacionais nao procuram se igualar em termos técnicos com as importadas?
    Agora a nota não fala que existe um bocado de isenção nos produtos de segurança e defesa.

    Melhorem o material. O resto é consequência.

    1. PM comprou a 890 reais cada Glock, sem imposto nenhum, vc coloca o preço da G2, com todos os impostos. Quer comparar? Coloca os preços certos entao.

  8. Temos que observar também os altos valores dos armamentos que estão sendo vendidos no Brasil, temos que ter maior concorrência sim, pois é muito caro a gente pagar em média quatro mil e quinhentos reais e cinco mil por uma pistola. Sugiro a Taurus diminuir esses valores para que as pessoas de bem consigam adquirir uma boa arma para a defesa de suas famílias.

  9. TAURUS É A MAIOR VERGONHA que eu sinto por ser brasileiro. Uma empresa em que tudo que produz é BAIXÍSSIMO qualidade pra nao falar LIXO. Nao tem inovação, й tem designer Ε MUITO menos confiabilidade. Й tem incentivo n tem pesquisa Pública sobre os produtos й tem vergonha na cara. Se tiver uma beretinha italiana a Taurus VAI SER DESTRUÍDA pq NINGUÉM vai querer comprar lixos como os produzidos pela empresa DE LIXO bélico brasileira.

  10. BLA,BLA,BLA…..CHEGA DO MONOPÓLIO DA TAURUS….FALA SERIO , PARA NOS BRASILEIROS SOFREMOS COM OS PRODUTOS DE PESSIMA QUALIDADE DA TAURUS! POR NÃO PODERMOS ESCOLHER UM PRODUTO DE MELHOR QUALIDADE E ACABAMENTO SOMOS OBRIGADOS A ADQUIRIR UM ARMAMENTO DE PESSIMA QUALIDADE E COLOCA NOSSAS VIDAS EM RISCO,AGORA COM OUTROS FABRICANTES ENTRANDO NESSE JOGO DESONESTO QUE JA EXISTE , ATRAVES DO LIVRE MERCADO E COMPETITIVIDADE ATE OS VALORES SERAM OUTROS . É UM ABSURDO O VALOR PRATICADO PELA INDUSTRIA DE ARMAMENTO NO BRASIL ..

  11. Sou CAC a vinte anos, tenho poucas armas importadas e a qualidade não se compara com as armas porcarias feitas pela Taurus/CBC em conivência com o EB. A importação de armas recolhe vários imposto e chegam no Brasil mais caras que as porcarias do Brasil. O presidente da Taurus/CBC defende a volta do monopólio para praticar os preços horbitantes e a reserva de mercado. Adeus Taurus, viva Colt, Tiger e Smith Wesson.

  12. Taurus fábrica de lixo, lotes e mais lotes inteiros de armas devolvidas pelas polícias de vários estados do país por má qualidade de fabricação, pistolas que disparam involuntariamente, carregadores que mais se parecem chocalhos de tanto barulho que fazem, em fim, só porcaria, e ainda quer questionar o que?
    De certo pensaram- se intocáveis , protegidos por um monopólio ridículo que inaginavam nunca acabar.
    Mas de fato o Brasil está mudando, e que venha a mudança!!

  13. Estão morrendo de medo ,pois já perderam o monopólio das armas e só assim mesmo para investirem em mais qualidade e segurança, estando frente a frente a outras fabricantes , livre concorrência já!

  14. Que tal parar com a choradeira e fazer produtos de qualidade? Ninguém pagaria quinze paus numa pistola importada se tivesse uma de qualidade feita aqui. Nem louco rasga dinheiro.

  15. Tirando esse lote que deu defeito, queimou demais a Taurus e o pior foi eles negarem o fato sendo que vidas foram tiradas pelo defeito a Taurus é uma empresa boa, de qualidade e já inventaram em modernizar para não acontecer mais. E as armas importadas são bem mais caras, vai impactar pouco na total. Claro, ninguém quer perder, mas não é tanto assim

  16. Arma Nacional… confiável e qualidade mediana… escapa a Um bem. Infelizmente não produz rifles, apenas pistolas. Já Taurus existem muitos questionamentos sobre qualidades… Apresenta falhas diversas…. Não recomendo… As importadas são melhores em tudo. Quase, mas o preço vai baixar.

  17. Esse monopólio está com os seus dias contatados!!! Infelismente, o setor em questão mantêm-se numa postura que despreza a real necessidade e URGÊNCIA do povo brasileiro em adquirir um armamento de AUTO DEFESA!!!!

  18. A reserva de mercado e excesso de regulamentação sempre só fez com que o consumidor brasileiro ficasse refém de produtos péssimos a preços exorbitantes. Assim é com a Taurus, Correios, cias energéticas, combustível, telecom, etc.

  19. Li comentários que me deixam com vergonha.
    1- quando comentam sobre preços, equivalência entre importado com nacional, sempre falam que o nacional é mais caro. Não tiveram ciência de que a composição de preço das armas fabricadas e comercializadas aqui tem 75% de impostos ( IPI, PIS, COFINS, ICMS)
    2- Gostaria que alguém que fala em seu comentário sobre monopólio explicasse o preço de Glock feito para a PM de SP, R$ 890,00 e o preço pra CAC em torno de R$ 9.000,00.

  20. A Taurus deveria ter vergonha, oferece armamento de qualidade ruim e ainda quer monopólio. Armamentos que colocam em risco a vida dos usuários, falha quando não pode falhar.

  21. Uma coisa certa que ele falou é que é injustificável demorar 2 anos para homologar um produto, isso é absurdo, ou arruma gente e estrutura para acelerar isso ou simplifica esse negócio e aumenta a responsabilidade do fabricante.
    Também concordo que só importar não resolve o problema, tem que dar condições para abrir outras fábricas aqui, só assim teremos concorrência de verdade, quantas vezes ouvimos falar que determinada industria de armas ou munições se instalaria no Brasil e depois desistiram. Temos que eliminar os entraves que fazem com que desistam de vir.

  22. Falaram a mesma coisa quando o mercado de automóveis foi aberto para as empresas estrangeiras e nada disso aconteceu, só melhorou para o brasileiro. Chega de monopólio nesse pais, se a Taurus e a CBC fechar vai ser consequência da qualidade do produto que eles obrigaram o consumidor brasileiro consumir por todos esses anos.

  23. Kkkkkkkkkk.. Parece que a preocupação bate forte na porta da Taurus. Engraçado, por que será?

    Humm.. talvez seja os preços injustos ou as mais variadas falhas apresentadas no dia dia de tantos que possuem armas dessa marca.

    Vocês da Taurus nunca se importaram com os resultados negativos isso por que éramos forçados a possuir seus produtos ruins mais agora que a liberdade de compra e o fim da MONOPOLIZAÇÃO, parece que vocês se dispersaram de um sono extremamente profundo. Imagine que isso seja tarde.

    Mais vocês ainda tem uma chance de concorrer com as outras marcas e tentar mudar a mancha que a marca deixou na história em relação a preços absurdos e e as inúmeras falhas.

    “Boa sorte a vocês por essa longa jornada”

  24. É imoral um pedaço de ferro custar 5000 reais… Engraçado é que a um ano atrás encontrava uma pistola pistola por pouco mais de 3000 reais, depois da flexibilidade para aquisição de armas saltou para 5000 reais… Passamos agora para CBC, um rifle modelo 7022 calibre 22 no Brasil o cidadão não consegue comprar por menos de 1700 reais, esse mesmo rifle vendido nos Estados unidos custa menos de 100 dólares… Então me corrija se eu estiver enganado… A CBC deve vender para as empresas de fora do país por no máximo 50 dólares… Que seria aproximadamente 205 reais com a cotação de hj, R$ 4.10 então será que esses 1500 reais é imposto pagos ao governo… Duvido…

  25. Nem dá pra acreditar que alguém está preocupado com o futuro da Taurus, tenho arma e adquiro munições desde 2001 com todos os registros e rigores que as leis nós impõe, somos explorados ou até mesmo sugados pelos detentores do monopólio (Taurus/CBC- Imbel), estas empresas não nos tratam com o menor respeito, nem o estado, e ainda há quem os defendam, inacreditável!
    A Taurus fabrica armas excepcionais, mas para exportação, devido a política desarmamentista no Brasil as melhores armas produzidas pela Taurus não ficam aqui, se um industria como essas temem a perda de comércio é só ofertar produtos de preço e qualidade como são oferecidos internacionalmente, quantos acidentes nossos policiais sofreram com o descaso na qualidade e confiabilidade dessas empresas, no caso da Imbel temos a boa qualidade nós produtos, mas ainda deixa aquela impressão que está nos fazendo favor ao nós vender uma arma, tempo de espera e excesso de burocracias deixam a desejar, tomara que com essa abertura de comércio traga melhorias nesse setor, mas resumindo, nem sei porque tanta preocupação com esse assunto pela Taurus, pois neste país as políticas e leis cada vez mais são restritivas, o estado dificulta cada vez mais o acesso as armas, daqui pouco tempo creio eu que nem será viável manter uma fábrica de armas no Brasil, afinal vai vender para quem?

  26. Há uma grande diferença entre as taurus produzidas em solo americano e as produzidas aqui. Procurem na internet a quantidade de falhas e panes que essas armas já apresentaram. Processos judiciais contra a taurus. É uma arma de qualidade duvidosa. Espero poder ter a oportunidade de ter m inja Glock. Não há forças de segurança que utilizem taurus nos EUA. Os particulares compram porque o preço e baixo e vejam também o acordo milionário que a taurus fez com o governo americano para não terem que abandonar o mercado. Mais que justa e merecida a concorrência e de armas com qualidade.

  27. Façam com as armas como fizeram com os carros, partes fabricadas e montadas no Brasil, assim gera empregos aqui e os impostos são iguais para todos. Obs: Sou CAC, tenho Imbel e tenho Taurus, gostaria de possuir outras marcas importadas, mas sou mais Brasil antes de qualquer coisa!

  28. O Presidente da Taurus esqueceu de mencionar que o grupo de empresas do qual ele é também presidente e que elaborou a nota, são em sua grande maioria, todas controladas pela TAURUS! Se isso não é monopólio, não sei mais o que é!
    Todas as armas importadas pagam altos impostos, logo ele deveria estar preocupado em produzir produtos de qualidade a preços baixos como qualquer outra indústria do mundo! A mamata acabou!

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