O EDGE Group, dos Emirados Árabes Unidos, e a empresa brasileira Turbomachine assinaram hoje, dia 11 de agosto, um acordo estratégico que permitirá a colaboração no desenvolvimento de motores aeroespaciais, incluindo turbofan e propellant fan, para o portfólio de aeronaves não tripuladas (“unmanned aerial vehicle” – UAV) e mísseis da EDGE.
O ato se deu na sede da Turbomachine, em São José dos Campos (SP), e contou com a presença do diretor de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM), vice-almirante Marco Antonio Ismael Trovão de Oliveira.
“Este é outro exemplo de uma valiosa parceria internacional construída sobre confiança, valores comuns, compartilhamento de conhecimento e um objetivo comum de ultrapassar os limites da inovação para desenvolver soluções tecnológicas avançadas, em benefício de todos os envolvidos”, comentou o vice-almirante.
A visita à Turbomachine fez parte da programação de uma delegação de alto nível da EDGE no Brasil, que tem se encontrado com dignitários locais e grandes “players” e parceiros na indústria brasileira. As visitas permitem que a EDGE abra caminho para uma maior colaboração em troca de conhecimentos, cooperação em P&D e o co-desenvolvimento de sistemas de defesa avançados, entre outros.
“A parceria com a Turbomachine marca um passo significativo em direção do avanço de nossas capacidades tecnológicas e fortalecimento de nosso compromisso com a inovação nos setores aeroespacial e de defesa. Juntos, esperamos desenvolver motores de turbina a gás e soluções de combustão assistida por plasma, que aumentarão o poder e desempenho do portfólio de UAVs e mísseis da EDGE”, disse Hamad Al Marar, presidente do cluster de Mísseis e Armas da EDGE.
“A colaboração com o Grupo EDGE destaca nossas capacidades e o desempenho e eficácia de nossas soluções de motor. A parceria para o desenvolvimento inovador de turbinas para UAVs e mísseis traça um caminho para grandes conquistas no futuro”, comentou Alberto Carlos Pereira Filho, fundador e CEO da Turbomachine.
Fonte: EDGE Group
Respostas de 2
“…colaboração no desenvolvimento de motores aeroespaciais…”
Se fosse venda ficaria feliz, mas qual a probabilidade depois de o conhecimento ser adquirido, de a parceria se dissolvida?
Eles tem a verba e a necessidade. Nós a tecnologia.
Mas a Turbomachine precisa de fomento. se não vem de dentro, que venha de fora.
Concordo plenamente, porém o “quem não tem cão, caça com gato” torna-se completamente válido nessas circunstâncias. Não temos demanda pra garantir escala, nem tampouco investimentos em P&D… Lembra a parceria que tivemos com o Iraque no passado. Só que precisamos ter visão estratégica. Esse caminho foi aberto pela Avibras e seguido pela McJee… Aproveitemos….