No dia de hoje, 11 de setembro, o governo brasileiro, representado pelo general de divisão Tales Eduardo Areco Villela, diretor de fabricação do Exército Brasileiro (EB), assinou, com o governo do Reino Unido, uma declaração de intenções (“statement of Intent”), estabelecendo uma parceria estratégica para tratativas sobre a produção de obuseiros L119 Light Gun.
A assinatura desse documento possibilita o estabelecimento de um canal de comunicações para o possível licenciamento da produção nacional do obuseiro nos Arsenais de Guerra do Rio (AGR) e pelo São Paulo (AGSP), com apoio da empresa BAE Systems, fabricante original do sistema.
O L119 é um obuseiro leve de calibre 105 mm, uma evolução do L118 atualmente em uso no EB e conhecido por sua alta mobilidade e adaptabilidade, sendo utilizado por diversos países e reconhecido por sua elevada confiabilidade e flexibilidade operacional.
Esse acordo marca o início de um novo capítulo na cooperação bilateral estratégica em defesa com o Reino Unido, reforçando os esforços do Sistema de Fabricação para fortalecer a Base Industrial de Defesa (BID), contribuindo para o desenvolvimento de capacidades nacionais, geração de empregos qualificados, avanço tecnológico e soberania nacional, e mais um passo para a independência do Brasil no setor e que busca também a produção de obuseiros de 155mm.


Com informações e imagens da Diretoria de Fabricação
Respostas de 8
Notícia espetacular! Precisamos fabricar o “feijão com arroz” e artilharia é armamento básico. Que venham posteriormente os 155mm!
É a artilharia voltando com tudo!
Se o cano não for forjado aqui, [AGR E AGSP ]não adianta de nada, pois vai continuar dependente da boa vontade do REINO UNIDO
Concordo Kaio. Forjado, Usinado, Raiado, Tratado Térmico….tudo.
Quando eu era garoto, na escola cantavamos uma canção na formatura dentro do pátio da escola: “um dois, feijão com arroz, três quatro, feijão no prato…”, é assim mesmo que temos que fazer: “um dois, feijão com arroz, aprendendo com os Britânicos, e depois o “três quatro, feijão no prato, nacionalizando e, desenvolvendo novos modelos e calibres, buscando nossa auto-suficuência para esse equipamento básico em qualquer Exército
Kaio Oliveira, você falou tudo, se não houver produção do aço temperado e consequentemente a forja do cano, persistirá a dependência.
Está na hora der aposentar os nossos envelhecidos e cansados M 101
Excelente notícia Bastos, vamos modernizar nossa artilharia com o melhor obuseiro leve do mundo e parabéns pela foto de capa….capturou o momento certo da saída do obus…impressionante