No dia 18 de abril, o estaleiro DGS entregou uma embarcação DGS 999 com cabine para a Unidade Técnica de 2º Nível do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), em Santos (SP), para ser empregada em apoio às atividades de fiscalização, de patrulha e logísticas.
Desenvolvida para atender as mais variadas missões, a DGS 999 é uma Embarcação Tubular Rígida Híbrida (ETRH®) com casco construído de forma híbrida, utilizando Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular (UHMW) e Polietileno de Alta Densidade (PEAD), e foi projetada para apoiar o IBAMA no combate aos ilícitos marítimos no litoral paulista e região.
O PEAD utilizado para a construção das embarcações DGS possui densidade menor que a água, o que confere grande reserva de flutuabilidade para as embarcações DGS. O PEAD confere ainda grande ciclo de vida útil às embarcações, e não sofre processo de corrosão.
A embarcação tem comprimento total de 9,70m, calado máximo com os motores trimados de 0,60m, deslocamento máximo de 8 toneladas, e capacidade de carga de 2 toneladas. Possui sistema de propulsão equipado com 02 motores de popa com potência individual de 300 HP cada, e atinge velocidade máxima (Top Speed) de 35 nós. Tem capacidade de transporte de até 12 tripulantes. A DGS 999 tem capacidade de navegação tanto em águas interiores quanto navegação costeira, e dispõe de um banheiro para a utilização de seus tripulantes.
Sem a possibilidade de permanecer em operações marítimas por um longo período, o IBAMA necessitava de uma embarcação para contribuir com o combate aos ilícitos ambientais marinhos, tais como pesca ilegal, tráfico ilegal de animais, biopirataria, dentre outros.
De acordo com Fabio Zucherato, analista ambiental do IBAMA, a aquisição da embarcação DGS 999 é de grande importância para a atuação do IBAMA nas águas jurisdicionais brasileiras, sendo a DGS 999 uma plataforma adequada para este fim: “A embarcação é bem estável, segura, e, apesar do seu tamanho, possui grande manobrabilidade. Estamos bastante satisfeitos com o recebimento desta embarcação.”
Respostas de 2
Ótimo!
Mas só um barco a mais considerando a costa brasileira, não passa de uma “esmola”.
Eu moro em Florianópolis e testemunho muitos pescadores utilizando redes pra pescar peixes sazonais como a tainha fora da temporada legal, sem nenhuma fiscalização.
Precisamos de centenas de barcos iguais a esse e milhares de novos fiscais no Ibama, para manter a fiscalização e o equilíbrio entre o que o homem subtrai da natureza e o que a natureza consegue repor, nesse país continental chamado Brasil.
Bom dia Sr. Edmundo. O IBAMA tem outros contratos com a DGS visando o fornecimento de mais embarcações, considerando outros modelos. E uma dessas embarcações será entregue à SUPES/SC, sediada em Florianópolis.