Paulo Bastos e Roberto Caiafa
Vídeo que circula nas redes sociais mostra um blindado ENGESA EE-11 Urutu VTTR, pertencente ao Grupo de Caballería Mecanizada N.° 12 Tnte. Hugo Ortiz (GCM-12) do Ejército Ecuatoriano (EC), sendo destruído pelo fogo ontem, sete de novembro de 2019. O fogo foi provocado por indígenas residentes no setor de Santa Rosa, região sul do país.
Em 1984 o Ejército Ecuatoriano recebeu 32 (trinta e dois) ENGESA EE-11 Urutu, dos modelos M6S1 (VTTR) e M6S2 (as outras versões), sendo 19 na configuração VTTR (Transporte de Tropas) similar ao exemplar incendiado, 9 VMOR (porta morteiro), 2 VRCP (recuperador), 1 VCMD (Posto de Comando) e 1 VAMB (Ambulância de combate).
As manifestações no Ecuador começaram no dia 2 de outubro, com uma greve no sistema de transporte do país, em protesto às medidas econômicas tomadas pelo governo do presidente Lenín Moreno.
https://www.youtube.com/watch?v=CFI_YBd2aJQ&feature=youtu.be
Essas medidas foram anunciadas para tentar controlar a grave crise econômica que o país atravessa, muito em função da queda abrupta na produção de petróleo.
Com a entrada de grupos indígenas nos conflitos, esses protestos tornaram-se muito mais violentos, ocorrendo inclusive a invasão da sede do Parlamento, obrigando o governo a criar um estado de exceção no país e mudar a sede governamental da capital Quito para a cidade portuária de Guaiquil.
A situação ainda está muito tensa, com relatos de muitas mortes, e a crise parece não ter prazo para acabar ou ser solucionada.