
O ex-ministro da Secretaria de Governo, Alberto dos Santos Cruz, participou no dia 26 de novembro da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a propagação de notícias falsas (fake news).
O general do Exército Santos Cruz ficou no cargo por seis meses.
Questionado pela relatora da comissão e por outros parlamentares, o general se recusou a citar nomes de pessoas que teriam sido responsáveis por sua saída do governo e pelo desgaste da sua relação com o presidente.

Santos Cruz disse que não tem provas que confirmem a participação dessas pessoas. “Vim colaborar com responsabilidade. Não posso ser irresponsável na minha colaboração.”
Composta por 15 senadores e 15 deputados titulares e igual número de suplentes, a comissão tem 180 dias, a contar de sua instalação no início de setembro, para investigar a criação de perfis falsos com o objetivo de influenciar as eleições do ano passado e os ataques cibernéticos contra a democracia e o debate público.