CORE 22 – Companhia brasileira no assalto aeromóvel e combate noturno

Na madrugada do dia 20 para 21 de agosto, durante o Exercício CORE 22, que ocorre no estado da Louisiana, nos Estados Unidos, a Brigada Aeromóvel do Exército Brasileiro (EB), representada por uma companhia, embarcou em helicópteros CH-44 Chinook, do Exército dos Estados Unidos (US Army), para executar o assalto aeromóvel.

A companhias brasileira, denominada “Tiger”, e norte-americana, denominada “Fox”, atuaram juntas contra a força oponente “Geronimo”.

O assalto aeromóvel é a operação típica das tropas aeromóveis, que têm alto nível de adestramento. Visa ao envolvimento, à captura ou à destruição de forças inimigas, bem como, à conquista e a manutenção de regiões vitais do terreno para o prosseguimento das ações militares.

Após o assalto, os militares brasileiros se depararam com a força oponente do Exercício. A partir daí, ocorreu o combate noturno. Por meio do exercício, a tropa está sendo verificada para certificação. A companhia do Exército Brasileiro buscou evidenciar a prontidão, o comprometimento e o espírito de cumprimento de missão do seu efetivo, composto, na sua maioria, por militares do 5° Batalhão de Infantaria Leve (5º BIL).

Na manhã do dia 21, a companhia brasileira prosseguiu para a conquista e consolidação dos objetivos “Ford” e “Dodge”, tendo o tenente-coronel do US Army, comandante do 2/506 Battalion, reunindo-se com o comandante da companhia brasileira, o capitão Canzi, e com o da companhia dos EUA para dar as novas ordens e definir o setor defensivo em sua zona de ação.

Fonte: Centro de Comunicação Social do Exército

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Respostas de 9

  1. Meus Parabéns aos nossos heróis do EB! Eu não entendo muito mas gosto de aprender. O EN não possui os Chinook então qual é a vantagem desse exercício ao nosso EB quando eles são feitos com materiais que nosso Exército não dispõe e práticas que não são fáceis de replicar com o que temos? Eu tenho certeza que há sim uma finalidade muito importante e como leigo que sou no assunto gostaria de entender.

    1. Meu caro, a própria razão deste exercício é a interoperabilidade, troca de experiências e procedimentos e aprender o que o outro faz e como faz. Assim, treinar com equipamentos não usados rotineiramente é, entre outras coisas, o aprendizado que se procura. Quando for preciso operar de forma conjunta com outras Forças de outros países, já possui a experiência e como proceder.

      1. Obrigado pela resposta. Não quis desmerecer o exercício. Muito pelo contrário acho fantástico esse trabalho conjunto. Mas estava confuso na parte de como por em pratica o aprendizado do exercicio sem o equipamento usado no exercício. Sua resposta foi bem clara nisso.

    1. Nem de longe o H225M se compara com um Chinook. Para os que conhecem, o compartimento de carga interna do Chinook tem o tamanho do nobre Búfalo, que voou muito tempo na Amazônia.

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