Construindo um futuro brilhante sobre uma sólida história

Por Marco Caffe

Em 1908, no estaleiro Yarrow, em Scotstoun, na Escócia, foi construído para o Brasil um contratorpedeiro, o “Amazonas”. Em 2012, outro “Amazonas”, desta vez uma embarcação de patrulha offshore, foi incorporado à Marinha do Brasil (MB), construído pela VT Shipbuilding, em Portsmouth. O estaleiro Yarrow e a VT Shipbuilding agora fazem parte da BAE Systems, que continua a trabalhar em estreita colaboração com o Brasil em várias áreas de tecnologia.

O “Amazonas” de 1908 tinha 73 metros de comprimento e deslocava 560 toneladas, enquanto o navio de 2012 era de 90 metros de comprimento e deslocava 2.000 toneladas. À medida que os navios cresceram, também aumentou o vínculo entre o Brasil e nossa empresa como, por exemplo, com o “NAM Atlântico”, construído por outra empresa da BAE Systems (Vickers Shipbuilding) e incorporado à MB como sua nau capitânea em 2018.

Fornecemos veículos blindados M113 e obuseiros leves L-118 para o Exército (EB), e a tecnologia da BAE Systems está presente nas plataformas da Força Aérea Brasileira (FAB). Em parceria com as Forças Armadas e a indústria local, nossa ambição é fazer ainda mais no Brasil, aproveitando uma base consolidada já existente.

Além disso, juntamente com as principais empresas brasileiras, a BAE Systems é um parceiro chave para a indústria no País. Temos orgulho em participarmos em diversos projetos com a Embraer, incluindo o EVE – veículo elétrico de decolagem e aterrissagem vertical – e o C-390 Millennium.

Trabalhamos com a EMGEPRON em munições e com operações industriais militares para treinar pessoal de manutenção e suporte, oferecendo proteção, parceria e prosperidade, juntos.

À medida que nossa nação continua a crescer graças à indústria e inovação de seu povo, a BAE Systems também almeja crescer ainda mais no Brasil, construindo um futuro brilhante juntos, sobre essa forte história compartilhada.

Como uma empresa global, as relações estreitas do Brasil com nações parceiras onde a BAE Systems tem uma presença significativa, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a Suécia, sustentam o sucesso existente, com muito mais por vir.

Trabalhando em conjunto com a indústria e mão de obra brasileiras, existe um grande potencial para entregar resultados para as Forças Armadas por meio de mais parcerias, onde a fabricação local gera equipamentos e carreiras para um crescimento econômico de longo prazo. Isso também traz benefícios para além do nosso setor, alcançando outras indústrias adjacentes, onde as habilidades adquiridas conosco podem ser aplicadas de maneira mais ampla.

Entregar equipamentos fabricados em outros locais, mas que podem ser mantidos e atualizados no Brasil, também proporciona benefícios semelhantes. Já fizemos isso juntos com os M113 e os obuseiros M109. Os militares do Exército entregaram melhorias e suporte, ao mesmo tempo em que desenvolveram habilidades que levarão consigo para o resto de suas carreiras, seja no setor militar ou civil.

No futuro, quem sabe aonde essa colaboração pode nos levar? À medida que a BAE Systems desenvolve tecnologias de ponta, do fundo do mar ao espaço exterior, e em todos os domínios intermediários, elas podem ser colocadas ao serviço do Brasil. De satélites e aeronaves movidos a energia solar a caças e sistemas de jatos comerciais; ou de veículos blindados e caminhões elétricos a navios e submarinos não tripulados, todos os quais construímos hoje; existem necessidades brasileiras que podem ser atendidas com sucesso pelas nossas capacidades, em parceria com nossos compatriotas.

Além dessa presença crescente e contínua no Brasil, também estaremos na LAAD 2025, no Rio de Janeiro, em abril, onde nosso estande (Pavilhão 4, V40) impressionará os participantes do evento. Uma exibição operacional de tamanho real, que ainda não está em serviço com nenhuma força militar, fará sua estreia no evento. Conforme a necessidade do nosso país por empregos de maior qualidade, tecnologias aprimoradas e capacidades militares de ponta continua a evoluir, a BAE Systems também evoluirá por aqui. É uma parceria forte, construída ao longo de mais de um século, com um futuro de desenvolvimento mútuo a longo prazo pela frente. Esperamos iniciar esse futuro na LAAD 2025 e seguir sempre adiante.

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Uma resposta

  1. Eu sei que o navio não foi feito pra isso, mas nos tempos sombrios que se avizinham sobre a marinha, onde só terá 5 escoltas (historicamente teve sempre no mínimo 8), existe alguma possibilidade de equipar as Amazonas com um canhão 76mm na proa, um ciws sea snake 30mm na popa, bem como algum lançador de mísseis transportado em container? Sempre achei essa classe super dimensionado pra função, onde tem praticamente o peso de uma corveta pra servir de patrulha.

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