Cerimônia alusiva ao Dia de CT&I na Marinha do Brasil

A Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM) realizou, no Clube Naval de Brasília, a Cerimônia alusiva ao “Dia da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) na Marinha”, com a presença de diversas autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário Federal, além de membros do Corpo Diplomático, da Academia e da Base Industrial de Defesa.

Atendendo a convite da Marinha do Brasil, estiveram presentes na Cerimônia, também, alunos do Centro de Ensino Médio da Asa Norte (CEAN), que participam do Núcleo de Robótica; do Colégio Militar Dom Pedro II; e do Projeto Rompendo Barreiras, da Fundação Pestalozzi.

A intenção é incentivar a motivação pelas Ciências e, consequentemente, pelas carreiras acadêmicas da área; bem como demonstrar a utilização dual das tecnologias desenvolvidas em Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação, que podem extrapolar seus objetivos iniciais e alcançar outras aplicações, como no caso da turma de robótica do Projeto Rompendo Barreiras que usa o recurso metodológico denominado “tecnologia assistiva” na Educação de Pessoas com Deficiência (PCD), na Fundação Pestalozzi Brasília.

Dentre os Eventos programados, destaca-se a entrega do Prêmio “Soberania pela Ciência” e o lançamento da 30ª Edição da Revista “Pesquisa Naval”.

O Prêmio “Soberania pela Ciência”

Nesta terceira Edição, o Prêmio “Soberania pela Ciência” foi concedido ao Trabalho intitulado “Detecção Automática e Acompanhamento de Embarcações por Clusterização Aplicado em Sonar Passivo para Vigilância de Portos”, encaminhado pelo Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM), cujos autores são:

  • AUTOR PRINCIPAL: Capitão-Tenente (EN) Fabricio de Abreu Bozzi.
  • COAUTORES: Primeiro-Tenente (EN) Fabio Oliveira Baptista da Silva; e o Eng. Fernando Pereira de Souza Monteiro.

O Prêmio, criado em 2016, com o objetivo de reconhecer e premiar o melhor trabalho, desenvolvido por pesquisadores e/ou equipe de pesquisa das Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICT) da Marinha, com potencial contribuição para a concretização dos objetivos estratégicos elencados na Doutrina de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha e, consequentemente, para o desenvolvimento científico e tecnológico nacional.

A Revista “Pesquisa Naval”

A Revista Pesquisa Naval (RPN) é um periódico científico de publicação anual, que apresenta à comunidade científica uma coletânea de estudos desenvolvidos por pesquisadores das Áreas Científica, Tecnológica e de Inovação, cujos temas sejam das áreas de interesse da Marinha.

O periódico é publicado pela Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha e é avaliado pelo Sistema de Classificação de Periódicos, Anais, Revistas e Jornais (QUALIS) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) nas seguintes categorias: “B4”, na áreas de avaliação Engenharia II, “B5”, nas áreas de avaliação Engenharia III,  Engenharia IV,  Geociências e Ciências Ambientais; e “C”, nas áreas de avaliação Biotecnológica, Ciências da Computação, Matemática/Probabilidade Estatística e Química.

Patrono da Ciência, Tecnologia e Inovação na Marinha

Em 22 de abril, dia do nascimento do Almirante Álvaro Alberto e, portanto, data significativa para a Ciência e Tecnologia no Brasil e, em particular, para a nossa Marinha, prestamos homenagem a esse proeminente Brasileiro e Marinheiro.

Patrono da Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha do Brasil, o Almirante Álvaro Alberto deixou-nos, como legado, a inabalável convicção de que o domínio e a aplicação do conhecimento são os vetores para a prosperidade nacional.

Almirante Álvaro Alberto, Patrono da Ciência, Tecnologia e Inovação na Marinha

Breve histórico

O Almirante Álvaro Alberto exerceu o Magistério, por mais de três décadas.

Catedrático do Departamento de Físico-Química da Escola Naval, dedicou-se ao desenvolvimento de pesquisas, na área de explosivos, e aos estudos mais aprofundados concernentes à Energia Nuclear.

Além dos Cargos e Funções desempenhados ao longo da Carreira Naval, percorreu distintas trajetórias, alicerçado pela sua destacada competência.

Nesse contexto, logrou êxito: como Presidente da Sociedade Brasileira de Química; como um dos criadores e primeiro Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ); como um dos idealizadores da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN); como Representante Brasileiro na Comissão de Energia Atômica da Organização das Nações Unidas; e como Presidente da Academia Brasileira de Ciências.

Em reconhecimento por sua abnegação, o primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear será batizado com o seu nome – o Submarino Álvaro Alberto (SN-BR) – e, também, o mais importante Prêmio de CT&I no Brasil, que laureia, anualmente, pesquisadores e cientistas que prestam importantes serviços nessa área de atuação.

Tanto a Diretoria-Geral do Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha quanto a estatal Amazul estão se preparando para iniciar este novo ciclo a partir do começo do ano que vem. “É uma fase de detalhamento e requer muito serviço de engenharia, para depois partimos para a construção, que é a quarta etapa. Essa fase de projeto detalhado tem duração estimada de dois anos”, declarou o presidente da Amazul, Ney Zanella dos Santos.

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