Entre os dias 26 de outubro e 27 de novembro, o Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires (CIBld) estará realizando o Curso de Operação da VBC CC Leopard 1A5BR.
Trata-se de um curso de especialização no emprego do sistema de armas Viatura Blindada de Combate – Carro de Combate (VBC CC) Leopard 1A5BR, habilitando os alunos a serem Comandante de Carro e frequentarem o Curso Avançado de Tiro (CATir), mais uma etapa importante do curso que capacita os futuros Instrutores Avançados de Tiro (IAT) do referido sistema de armas.
O curso conta com 25 alunos de diversas organizações militares (OM) do Exército Brasileiro (EB), entre 1º e 2º tenentes e 3° e 2° sargentos da Arma de Cavalaria.
O CIBld possui quatro VBC CC Leopard 1A5BR para capacitação dos militares, porém, para esse curso, recebeu o apoio do 4º Regimento de Carros de Combate (4º RCC), que enviou mais dois VBC CC Leopard, abastecimento e outros materiais.
[KGVID]http://tecnodefesa.com.br/wp-content/uploads/2020/11/Tiro-em-Saica.mp4[/KGVID] Essa semana ocorreu o tiro do Leopard, no Polígono de Tiro do Campo de Instrução Barão de São Borja, Saicã (CIBSB)
Respostas de 13
Paulo, ainda vale a pena modernizar o Leopard 1a5?
Eu acho que sim, mas existem muitas pessoas, dentro do EB, que pensa diferente.
Paulo, dias atrás estava assistindo o nosso amigo Caiafa e era exatamente sobre a FT Couraça, e a principio já esta definido que não vai haver a modernização, pelo oque eu entendi, chegaram a conclusão que o valor que seria gasto na modernização cobriria uma parcela substancial de um projeto do zero.
É uma pena…
Eu acredito que uma modernização completa seria o ideal para durar por mais 20 anos, sendo que durante este período de tempo, o Brasil passaria a desenvolver o seu próprio tanque de combate.
Acredito que poderiam ser modernizados para ser a segunda linha de defesa no caso dos carros de combate. E desenvolver novos VBC CC ou uma compra de oportunidade de meios mais modernos como o Leopard 2A4
É mais viável desenvolver um tanque próprio para evitarmos ficar na dependência dos outros.
O Brasil já mostrou no passado que é capaz, através do Tanque Osório, agora com a tecnologia bem mais avançada, com certeza é só uma questão de tempo.
E quanto a modernização do Leopard 1a5, é bem interessante modernizá-los, mas tem q ver se compensa em relação ao valor em relação a um tanque novo.
Desenvolvimento de um MBT 100% nacional demandará tempo (para pesquisa e desenvolvimento), e dinheiro (para custeio e compra). E ambos o EB infelizmente não tem. O tempo já passou e o dinheiro está (e ficará mais quando as contas dos gastos e incentivos, devido ao COVID-19 chegarem) escasso.
O Osório era uma colcha de retalhos com praticamente nada produzido no país. Independe da qualidade e resultado final, o MBT desenvolvido para o EB era o Tomoyo.
Concordo com o Bastos. O 1A5BR deveria passar por uma atualização básica. Em paralelo, escolher e comprar um MBT novo para, inicialmente, montagem local. Sem ToT (custa muito caro). Gradualmente podemos ir nacionalizando algumas partes na linha de produção.
Onde está escrito Tomoyo era para ser Tamoyo…
Se fosse modernizar, eu seria a favor de por a torre hitfact 2 com canhão de 120mm.
Mas o problema é a transmissão também, não é mais fabricada e nem troca de peças nela o EB consegue fazer porque não se faz ideia de como funciona.
Do jeito q produtos novos demoram por aqui eu modernizaria os Leo1A5 aos moldes do TAM argentino só por garantia enquanto se flerta com projeto novo.
justamente.
Sr. Bastos, o sr. Francisco Ferro não faz mais parte da equipe T&D ?
Não só faz parte, como é ele quem manda 😀
Francisco Ferro é o Editor da Revista tecnologia & Defesa.