O Centro de Avaliações do Exército (CAEx) apoiou, em 24 de março, o disparo do Sistema Míssil Superfície-Superfície 1.2 Anticarro (MSS 1.2 AC), executado pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx).
O equipamento é composto pela munição (míssil e tubo lançador) acoplada a uma unidade de tiro para mira e disparo, que compõem um conjunto leve, de fácil transporte e de rápida entrada ou saída de posição. Os parâmetros intrínsecos do sistema no terreno foram testados com base nos requisitos do Exército Brasileiro.
O MSS 1.2 AC é um sistema de armas para lançamento de míssil superfície-superfície, anticarro, de médio alcance, guiado a laser, para uso por tropas em solo ou em viatura. Ele provê maior portabilidade, flexibilidade e precisão no combate contra veículos blindados, por intermédio da implementação de alta tecnologia pela base industrial de defesa e segurança, em conjunto com o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército.
Participaram do evento o Chefe do CTEx, general de brigada Armando Morado Ferreira, o chefe do CAEx, general de brigada Alexandre Martins Castilho, engenheiros e técnicos da empresa SIATT Engenharia, responsável pela fabricação do sistema desenvolvido pelo CTEx, militares da Marinha do Brasil, e militares do CTEx e da Seção de Testes da Divisão de Avaliação de Material do CAEx.
Fonte: Centro de Avaliações do Exército
Fotos: soldados De Souza e Fagner
Respostas de 18
Esse sistema já era para está em produção em serie, e distribuído em várias unidades do exército e CFN, o Stugna ucraniano é bem parecido com esse e tem causado uma dor de cabeça nos russos.
Esse sistema ja era para esta na versão 3.0 com controle ótica, pois a laser não é confiável mas. Tomara que sejam teste para coleta de dados para criar outro, pois esse so serviria para ajudar o EB a criar uma doutrina e depois jogar fora
Agora é homologar o bicho e produzir em quantidade satisfatória.
Segundo o Wikipedia , todo o processo de definición do projeto e produção começou a quase 40 anos …
Assim como outros programas nao avançou ( veja o caso do A Darter com a Denel ) .
Nao compro o discurso da falta de recursos , isso é só uma parte da historia . A falta de foco e planejamento de longo prazo joga muito para que qq programa avance nas nossas FFAA .
Também acho difícil esse discurso descer. Vai dizer que em 40 anos não havia recursos suficientes para desenvolver um míssil anti-carro? Acho que o que acontece é que as prioridades mudam junto com as gestões. O que um comando achava primordial para a força o comando seguinte poderia julgar que não é prioritário. Que se dane o que foi investido, o recurso era público mesmo. E que se dane a indústria também. É basicamente a mentalidade de servidor público em jogo.
O A darter foi homologado e pode ser posto para produção serial quando necessário. Porque a FAB vai gastar dinheiro comprando vários estoques de mísseis para estoque e perda de validade quando esse míssil nos dominanos e fabricamos ? Entende a lógica?
Não dá pra entender mesmo. Mas no caso do A-Darter ocorre que a Denel está muito mal das pernas e parece também que o missil não entrega o que prometia, a ponto de a FAB ter optado por algo melhor e disponível no mercado.
Humrum, até parece que uma linha de produção pode ser montada e entregar o produto do nada rapidamente. Não é bem assim.
Nossa que surpresa.
Pensei que esse a exemplo de outros projetos, também já estivesse morto e “engavetado”.
Amigo Paulo Bastos o senhor pode nos dizer
quantos lançadores e misseis o EB tem no seu inventario? o MSS-1.2 será produzido em serie?
obrigado.
abraço.
Gostaria de saber o que virou do projeto ALAC?
E o projeto A DArter?
Volta e outra ressucitam esse sistema que já devia ter sido enterrado nessa versão. Isto é da [epoca da finada Orbita sistemas (Engesa-Embraer) .
Boa tarde a todos:
Levando em conta o conflito na ucrânia, esse míssil pode ser adaptado para ser levado num drone?
Não sou especialista em armamento, apenas ver se é possível fazer alguma coisa “fora da caixa “.
Obrigado pela paciência…
A ideia do MSS 1.2 e as Forças Armadas e ter a capacidade de produzir um ATGM em caso de embargo, Mesmo sendo um míssil com tecnologia de guiamento antigo ainda da para fazer um bom estrago em blindados atuais.
A versão primária do alac está terminada , inclusive já foi até vendido a outros países ,tem uma versão termobarica em desenvolvimento com capacidade de penetração de 900 mm . O a- darter está concluído porém tem uns boatos que ele não tem tanta capacidade como diz o fabricante, mais isso é boato , sei que o griphen está apto para operação desse míssil .
O ALAC e um Canhão Sem Recuo ou seja totalmente diferente de um ATGM e aquela um complemento o outro.
O A-Darter provavelmente esta morto a Denel está com problemas financeiros desde 2019 e esse ano foi noticiado que os empregados não recebem seus salários desde 2020. Vi um boato que venderam a produção do Umkhonto para uma empresa da Arábia Saudita.
Este míssil poderia destruir tanques como os que são usados na Guerra da Ucrânia?
Uma dica à redação da T&D: questionarem a SIATT se eles não pretendem melhorar a capacidade de penetração. Faz 30 anos que divulgam esses parcos 550mm/50cm de capacidade de penetração em RHA.